segunda-feira, 2 de agosto de 2010

XVIII SEMANA COMUM*












Salve Maria!

 
Evangelho segundo São Mateus 14,13-21

Naquele tempo: 13Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado.

Segunda-feira, 2 de Agosto de 2010.



SANTO DO DIA: São Pedro de Osma, Bispo; Santo Eusébio de Vercelli, Bispo; São Pedro Julião Eymard, presbítero; Santo Estêvão I, Papa



Primeira Leitura: Livro do Profeta Jeremias 28,1-17

Leitura do Livro do Profeta Jeremias:



1Nesse mesmo ano, no início do reinado de Sedecias, rei de Judá, no quinto mês do quarto ano, disse-me o profeta Ananias, filho de Azur, profeta de Gabdon, na casa do Senhor e na presença dos sacerdotes e de todo o povo: 2'Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Quebrei o jugo do rei da Babilônia. 3Ainda dois anos e eu farei reconduzir a este lugar todos os vasos da casa do Senhor, que Nabucodonosor, rei de Babilônia, tirou deste lugar e transferiu para Babilônia. 4Também reconduzirei a este lugar Jeconias, filho de Joaquim e rei de Judá, juntamente com toda a massa de judeus desterrados para Babilônia, diz o Senhor, pois eu quebro o jugo do rei de Babilônia.' 5Respondeu o profeta Jeremias ao profeta Ananias, na presença dos sacerdotes e de todo o povo que estava na casa do Senhor, 6dizendo: 'Amém, assim permita o Senhor! Realize ele as palavras que profetizaste, trazendo de volta os vasos para a casa do Senhor e todos os deportados de Babilônia para esta terra. 7Ouve, porém, esta palavra que eu digo aos teus ouvidos e aos ouvidos de todo o povo: 8Os profetas que existiram antigamente, antes de mim e antes de ti, profetizaram sobre guerras, aflições e peste para muitos povos e reinos poderosos; 9mas o profeta que profetiza paz, esse somente será reconhecido como profeta, que em verdade o Senhor enviou, quando sua palavra for verificada.' 10Então o profeta Ananias retirou o jugo do pescoço do profeta Jeremias e quebrou-o; 11e disse Ananias, na presença de todo o povo: 'Isto diz o Senhor: Deste modo quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, dentro de dois anos, livrando dele o pescoço de todos os povos.' E foi-se pelo seu caminho o profeta Jeremias. 12Depois que o profeta Ananias havia retirado o jugo do pescoço do profeta Jeremias, dirigiu-se novamente a palavra do Senhor a Jeremias: 13'Vai dizer a Ananias: Isto diz o Senhor: Quebraste um jugo de madeira, mas em seu lugar farás um de ferro. 14Isto diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Pus um jugo de ferro sobre o pescoço de todas estas nações, para servirem a Nabucodonosor, rei de Babilônia, e lhe serão de fato submissas; além disso, dei-lhe também os animais do campo.' 15Disse ainda o profeta Jeremias ao profeta Ananias: 'Ouve, Ananias, não foste enviado pelo Senhor, e contudo fizeste este povo confiar em mentiras. 16Isto diz o Senhor: Eis que te farei partir desta terra; morrerás este ano, pois pregaste a infidelidade contra o Senhor.' 17Naquele ano, no sétimo mês, morreu o profeta Ananias.



- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus


Salmo 118


Afastai-me do caminho da mentira e dai-me a vossa lei como um presente!

R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!

Não retireis vossa verdade de meus lábios, pois eu confio em vossos justos julgamentos!

R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!

Que se voltem para mim os que vos temem e conhecem, ó Senhor, vossa Aliança!

R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!

Meu coração seja perfeito em vossa lei, e não serei, de modo algum, envergonhado!

R.  Ensinai-me a fazer vossa vontade!


Espreitam-me os maus para perder-me, mas continuo sempre atento à vossa lei.

R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!

De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmo me ensinastes vossas leis.

R. Ensinai-me a fazer vossa vontade!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 14,13-21

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:


Naquele tempo: 13Quando soube da morte de João Batista, Jesus partiu e foi de barco para um lugar deserto e afastado. Mas quando as multidões souberam disso, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se de Jesus e disseram: 'Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!' 16Jesus porém lhes disse: 'Eles não precisam ir embora. Dai-lhes vós mesmos de comer!' 17Os discípulos responderam: 'Só temos aqui cinco pães e dois peixes.' 18Jesus disse: 'Trazei-os aqui.' 19Jesus mandou que as multidões se sentassem na grama. Então pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção. Em seguida partiu os pães, e os deu aos discípulos. Os discípulos os distribuiram às multidões. 20Todos comeram e ficaram satisfeitos, e dos pedaços que sobraram, recolheram ainda doze cestos cheios. 21E os que haviam comido eram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.

- Palavra da Salvação.

- Glórias a Vós, Senhor

Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Hilário (c. 315-367), Bispo de Poitiers e Doutor da Igreja

Comentário sobre o Evangelho de Mateus, 14, 12 (a partir da trad. Matthieu commenté, DDB 1985, p. 100 rev.)


«Ergueu os olhos ao céu e pronunciou a bênção»

Após ter tomado os cinco pães, o Senhor ergueu o Seu olhar para o céu para honrar Aquele de Quem Ele próprio tem o ser. Não necessitava de olhar o Pai com os Seus olhos humanos; mas quis fazer compreender aos que estavam presentes que tinha recebido a capacidade de realizar um acto que exigia tão grande poder. Seguidamente, dá os pães aos Seus discípulos. Não é por multiplicação que os cinco pães se transformam em muitos mais. Os pedaços sucedem-se e enganam quem os parte; é como se tivessem sido partidos anteriormente! A matéria continua a estender-se. [...]



Por conseguinte não vos surpreenda que as fontes corram, que haja cachos nas cepas da vinha, que riachos de vinho escorram desses cachos. Os recursos da terra sucedem-se ao longo do ano, de acordo com um ritmo indestrutível. Uma tal multiplicação de pães revela a acção do autor do universo. Normalmente, Ele impõe um limite a semelhante crescimento, pois conhece a fundo as leis da matéria. Na criação visível, opera-se um trabalho invisível. O mistério da acção presente é obra do Senhor dos mistérios celestiais. O poder d'Aquele que age excede toda a natureza, e o método deste Poder ultrapassa a compreensão do facto. Só permanece a admiração por esse poder.
































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