domingo, 30 de junho de 2013

Solenidade de S. Pedro e São Paulo, Apóstolos



(Testemunhas fiéis de Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre!) 

·           Evangelho: Mt 16,13-19

Ø  Pedro e Paulo
                         A Igreja celebra hoje a vida de dois grandes Apóstolos, colunas da fé, que tiveram uma admirável experiência de Deus que se fez homem. São dois discípulos que, tomam caminhos diversos, e lentamente, conseguiram chegar a uma dimensão de fé bastante amadurecida no Senhor.
                         Assim sendo, a Igreja, povo de Deus, é uma Igreja Apostólica. 
                         Tem razão Santo Agostinho ao fazer a seguinte afirmação:“Estes mártires viram o que pregaram, seguiram a justiça, proclamaram a verdade, morreram pela verdade” (Sermão 295).
Ø  Pedro
         “O primeiro dos apóstolos, que amava Cristo ardentemente, mereceu escutar: Por isso eu te digo que tu és Pedro (Mt 16,19). Antes, ele havia dito: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo (Mt 16,16). E o Cristo retorquiu: Por isso eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a Igreja (Mt 16,18). Sobre esta pedra construirei a fé que haverás de proclamar. Sobre a afirmação que fizeste: Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo, construirei a minha Igreja. Porque tu és Pedro. Pedro vem de pedra; não é pedra que vem de Pedro. Pedra vem de pedra, como cristão vem de Cristo.
         Eu te darei as chaves do Reino dos céus (Mt 16,19). Na verdade, quem recebeu estas chaves não foi um único homem, mas a Igreja uma.
         Não fiques triste, ó apóstolo! Responde uma vez, responde uma segunda, responde uma terceira vez. Vença por três vezes a tua profissão de amor, já que por três vezes o temor venceu a tua profissão de amor, já que por três vezes o temor venceu a tua presunção. Desliga por três vezes o que ligaste por temor. E assim, o Senhor confiou suas ovelhas a Pedro, uma duas e três vezes.” (Santo Agostinho).
         De cabeça para baixo, assim Pedro fora crucificado: Fico a imaginar que, depois de Cristo, ninguém melhor que Pedro pode pensar o que significa o mistério da cruz. A humildade levou-o a preferir o martírio incomparavelmente mais duro. Parabéns, Pedro, uma vez, pescador da Galiléia, depois, por chamado do Mestre, pescador de homens e mulheres! Você é entre os tantos humildes, um humilde exaltado e reconhecido por Deus! Portanto, quem se atreverá a duvidar do Apóstolo, na hora extrema e definitiva de sua humildade, há de ter visto cada homem e cada ocorrência no lugar exato (em geral, tudo anda de “pernas para o ar”: o velho São Pedro é que pode ter tido a visão perfeita de todos e de tudo). Por isso, condecorado!
         O Senhor, ao escolher Simão Pedro para ser pedra (a pedra sobre a qual ergueria sua Igreja) sabia, de sobra, que o Apóstolo trazia consigo algumas complicações, tais como: era precipitado, irrefletido, irreverente, violento, destemperado, impulsivo, problemático: Mas, mesmo assim, ainda o escolheu. Por que razão? Talvez por um motivo: Não era morno, nem covarde, não admitia cavilação, longe de ser calculista e frio, muito menos bajulador e carreirista... Amava, amava, amava, e como!
         Dentro da dinâmica herdeirapetrina, o Papa é o sinal visível da unidade da fé e da Igreja, a comunidade composta pelos cristãos.
Ø  Paulo
         Paulo descobre Jesus por um caminho totalmente diverso. Conhece-o como um inimigo, um blasfemo. Mas um dia, Jesus passa a superar aquilo que para ele era a “prioridade primeira”. Tudo enfim, na relação com Cristo, passa a ser lixo. Agora sim, é confiança total em Cristo, o Senhor.
         Paulo,“instrumento escolhido, pregador da verdade em todo mundo” (Santo. Agostinho).
         Tantas vezes preso e perseguido, tantas vezes “libertado da boca do leão” (2 Tm 4,7). É esta mesma luz e força de Deus que não se negou em sustentar Paulo. Tem razão Paulo a dizer que espera confiante: “O Senhor me livrará de todo o mal...”.

Para refletir: - Somos felizes por seguir a Jesus Cristo, amando os nossos irmãos?
- Como temos demonstrado nossa fidelidade ao Papa? Rezamos por ele?


Paróquia da Imaculada Conceição
Nova Cruz - RN

Pe. Francisco de Assis Inácio
- Pároco -

Presidente da CNBB celebra com Papa Francisco e entrega Nota sobre manifestações



Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB esteve com o Papa Francisco na tarde de quinta-feira, 27 de junho. Na manhã desta sexta-feira, 28 de junho, ele celebrou com o Papa e, em seguida, concedeu entrevista sobre esses encontros nos estúdios da Rádio Vaticano.

Leia o que ele disse ao repórter Silvoney José:

Como foi a visita que o senhor fez ao Papa Francisco?

Estive com o Santo Padre, ontem a tarde, juntamente com o meu bispo auxiliar, dom Darci Jose Nicioli. Fomos falar com o Santo Padre acerca da sua viagem a Aparecida. Santo Padre estava muito contente, distensionado, alegre e, até, brincando. Um dos pontos principais era aquele da celebração eucarística em Aparecida. Nós tínhamos a informação de que a celebração deveria ser no interior da Basílica e isso nos preocupava porque aguardamos, em Aparecida, um número de 200 a 300 mil pessoas, por ocasião da visita do Papa. A Basílica é grande e muito bonita e cabe cerca de 30 mil pessoas em pé, mas que, por razão de segurança, o número seria reduzido a 15 mil pessoas e teríamos fora, cerca de 200 mil pessoas. Expus essa situação ao Santo Padre. Os peregrinos que forem a Aparecida, no dia 24 de julho, para encontrarem-se com o Santo Padre e visitar o Santuário, certamente querem participar da celebração eucarística e ver o Santo Padre, pessoalmente, e não apenas através dos telões que, normalmente, colocamos na área externa nessas grandes celebrações. E o Santo Padre se manifestou completamente de acordo, completamente aberto com essa proposta. Desse modo, devo me encontrar com o doutor Gasbarri (Alberto Gasbarri, organizador das viagens internacionais do Papa) para fechar, digamos assim, alguns detalhes a mais sobre a visita do Papa a Aparecida que vai ser uma visita relativamente curta, de um dia, mas, para nós, uma visita de muito significado. É o Papa Francisco que se faz peregrino com os peregrinos de Nossa Senhora Aparecida. E ao ir ao Santuário, manifestando sua devoção, seu amor a Nossa Senhora, ele está, de certo modo, se unindo a todos os peregrinos, a todos os brasileiros, porque Nossa Senhora Aparecida é a nossa padroeira, padroeira de todo o país. A visita, portanto, é simbólica, muito significativa para o Santo Padre, para nós em Aparecida e para todo o Brasil.

O Papa está acompanhando as manifestações populares no Brasil?

Eu creio que sim, mas não preocupado com isso. Eu entreguei ao Santo Padre a Nota Oficial da CNBB a respeito das manifestações. Ele não conhecia a Nota. Pelo que eu percebi do Santo Padre, ele vê tudo isso como algo, de certo modo, normal, natural, num país democrático onde as pessoas podem e devem, às vezes, manifestar seus anseios, desejos, reivindicações para que o governo, então, procure ler, interpretar o que as pessoas estão querendo dizer aos nossos dirigentes, à nossa sociedade e procure tomar as medidas necessárias, cabíveis para atender essas reivindicações quando elas são justas. Claro que não se trata de apoiar nenhuma manifestação que parta para agredir as pessoas, violar direitos das pessoas, depredar o patrimônio publico ou privado. Nada justifica, em nenhuma manifestação, esse tipo de violência. As manifestações pacíficas, quando realmente querem contribuir para o bem do País, chamando atenção para determinadas políticas públicas, são necessárias e fundamentais. E nas manifestações pelo Brasil, nós percebemos uma grande presença dos jovens e nós temos a Campanha da Fraternidade desse ano justamente sobre os jovens, na qual afirmamos que os jovens devem exercer um protagonismo na vida comunidade paroquial e também na vida social. É importante que os jovens se manifestem. Eles devem participar da vida política e social do nosso país e estão participando, contanto que seja dentro da ordem, dentro do respeito às leis. E que também a Polícia, que tem como missão garantir a segurança dos cidadãos, a ordem no interior de nossas cidades, do nosso País, que saiba respeitar essas manifestações de modo que elas transcorram num clima de harmonia, de respeito e de tranquilidade.

Fonte: CNBB

Padre natalense concelebra com o Papa


Padre Francisco Fernandes com o Papa, logo após a missa, dia 22
Crédito: Serviço Fotográfico do Vaticano


O padre Francisco Fernandes, do clero natalense, que até o final deste mês reside em Roma, encontrou-se com o Papa Francisco, no último sábado, dia 22. Na ocasião, ele concelebrou a Santa Missa, presidida pelo Papa Francisco, na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano. Após a celebração, o sacerdote cumprimentou e conversou brevemente com o Pontífice. “Inicialmente, disse meu nome que, dada a coincidência, logo despertou um sorriso. Depois, contei-lhe de meus estudos e ele me perguntou em que área eu estava me especializando. Ao responder-lhe que era em Teologia Fundamental, o Papa muito espontaneamente disse: Em meus anos de estudo, sempre fui bom nas outras áreas, mas a Fundamental me causava certa dificuldade. Rimos juntos! Por fim, falei-lhe de meu retorno à Arquidiocese de Natal e pedi-lhe que me abençoasse nesta nova etapa de minha vida, ao que fui prontamente atendido. E o papa acrescentou: Reze por mim!”, relata o padre Francisco.

O Padre Francisco retorna ao Brasil, na próxima quinta-feira, 27. Ele residiu em Roma nos últimos cinco anos, onde cursou bacharelado em Teologia, no Ateneo Pontifício Regina Apostolorum, e Mestrado, na Pontifícia Universidade Gregoriana.

Fonte: Arquidiocese de Natal

Comunidade festeja de Santa Maria Goretti




A partir do dia 27 de junho a comunidade Santa Maria Goretti festeja a padroeira cujo nome é o mesmo da comunidade. A festa deste ano tem como tema: Com Santa Maria Goretti, acolhemos Jesus e consumador da fé (Hb 12,2) e lema: Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações (Mt 28,19). A programação de abertura consta de hasteamento da bandeira, às 18h30; seguido de missa presidida pelo Germano, da Paróquia de Caiçara, diocese de Guarabira/PB. A festa prossegue até dia 6 de julho com vasta programação religiosa e cultural. Durante o período festivo acontecerá reza do oficio de Nossa Senhora, terço da misericórdia, visita às famílias e aos enfermos, celebração da Palavra, adoração ao Santíssimo e quermesse. 

No dia 30 de junho acontecerá o 3º arraiá da comunidade Santa Maria Goretti, com desfile da rainha da festa. No dia 05 de julho será realizado o primeiro jantar de adesão. As senhas estão à venda com a equipe organizadora da festa. O encerramento festa acontecerá dia 6 de julho com procissão a partir das 18 horas, seguido de missa presidida pelo Pároco Pe. Francisco de Assis.

Fotos da festa realizada em 2012



Arraiá 2012





Procissão de encerramento




terça-feira, 25 de junho de 2013

"Os jovens que saem às ruas também participarão da JMJ", diz Dom Leonardo



Em entrevista concedida à Rádio Vaticano na manhã desta segunda-feira, 24 de junho, o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner falou sobre as manifestações populares que tem ocorrido em todo o Brasil. “A situação é cada vez mais tranquila, calma, pois começam a se distinguir as manifestações pacíficas das violentas, e os próprios movimentos começam a insistir para que não haja violência. Um dos atos, por exemplo, é que quando começam o vandalismo e a violência, eles convidam todos a se sentar na rua, ou mesmo insistir para que ninguém vá encapuçado, ou com o rosto escondido. Nas redes sociais há um movimento para que todas essas manifestações sejam pacíficas e sem violência”.

Dom Leonardo enumerou os principais pontos de reivindicações apresentados nas manifestações. “Todo esse movimento visa melhorias importantes para a nossa sociedade, e penso que a mais importante seja a transparência nas contas públicas e o fim da corrupção na política. Além disso, há manifestações contrárias à PEC 37, que deseja retirar o poder de investigação do Ministério Público. A CNBB já se pronunciou contrária a ela”.

O secretário geral da CNBB também falou na entrevista sobre o encontro que a presidência da CNBB teve com a presidente da República, Dilma Roussef, na última sexta-feira, no Palácio do Planalto, em Brasília (DF). “Dom Raymundo, Dom Belisário e eu tratamos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), e também de outros assuntos que nos preocupam, como a questão indígena e quilombola. Foi um diálogo muito tranquilo e muito bom”.

Em relação à Jornada Mundial da Juventude, o secretário geral fez questão de reafirmar que a programação está confirmada. “Tenho certeza que ela caminhará bem. As manifestações contam também com jovens das nossas comunidades, que tem entrado em contato com a secretaria geral da CNBB e que participam ativamente dessas manifestações”.

Fonte: CNBB

Católicos e judeus juntos a favor da Paz

 

“Shalom!”: com esta saudação, o Papa recebeu esta manhã de segunda-feira, 24 de junho, na Sala Clementina, os membros do “Comitê Judaico Internacional para as Consultas Inter-religiosas”. Eles estão no vaticano para preparar o próximo encontro promovido em parceria com a Comissão para as Relações Religiosas com o Hebraísmo, que será realizado em outro em Madri, sobre o tema: “Desafios à fé nas sociedade contemporâneas”.

Em seu discurso, o Papa citou em especial a Declaração conciliar Nostra Aetate, que representa para a Igreja Católica um ponto de referência fundamental no que diz respeito às relações com o povo judaico.

Este Documento reconhece o patrimônio comum das duas religiões, além de condenar firmemente os ódios, as perseguições e todas as manifestações de antissemitismo. “Pelas nossas raízes comuns, um cristão não pode ser antissemita”, afirmou o Pontífice.

Os princípios expressos nessa Declaração marcaram o caminho de maior conhecimento e compreensão recíproca entre judeus e católicos nas últimas décadas. Caminho que recebeu o impulso dos pontífices predecessores e se desenvolveu através também da elaboração de uma série de documentos.

Este percurso é feito em várias parte do mundo, e Francisco recordou os tempos em que era Arcebispo de Buenos Aires e teve a “alegria” de manter relações de amizade com alguns expoentes do mundo judaico.

“Conversamos com frequência acerca da nossa respectiva identidade religiosa, a imagem do homem contida nas Escrituras, as modalidades para manter vivo o sentido de Deus num mundo secularizado. (...) Mas sobretudo, como amigos, apreciamos um a presença do outro, nos enriquecemos reciprocamente no encontro e no diálogo, com uma atitude de acolhimento recíproco, e isso nos ajudou a crescer como homens e como fiéis.”

O Papa então encorajou o Comitê a prosseguir neste caminho, tentando envolver as novas gerações. “A humanidade necessita do nosso testemunho comum a favor do respeito da dignidade do homem e da mulher criados à imagem e semelhança de Deus, e em favor da paz. E concluiu com a mesma saudação com a qual recebeu o Comitê: paz, shalom.

Fonte: CNBB

Dom Jaime é convidado para catequizar na JMJ

Dom Jaime, arcebispo de Natal
Crédito: Cacilda Medeiros


O Arcebispo Metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, recebeu um convite do Cardeal Stanislaw Rylko, do Pontifício Conselho para os Leigos, da Santa Sé, para participar da Jornada Mundial da Juventude, como catequista para língua portuguesa. Dom Jaime vai atuar como catequista, nos dias 24, 25 e 26 de julho, além de presidir a eucaristia para o grupo com o qual trabalhará a catequese.

As catequeses são atividades já tradicionais na programação das Jornadas Mundiais da Juventude. Conduzida por bispos de diversas nacionalidades, convidados pelo Pontifício Conselho para os Leigos, da Santa Sé, a catequese é um momento de reflexão e aprofundamento sobre o lema da Jornada. Na JMJ Rio2013, que acontecerá de 23 a 28 de julho, o lema é: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28, 29). Jovens de diferentes países, falantes de um mesmo idioma, se reúnem com sacerdotes, bispos e cardeais para rezar e meditar sobre o amor de Deus.

Geralmente, a programação das catequeses começa por volta das 9 horas, com animação, conduzida por voluntários, seguida pregação com o bispo. As atividades encerram com a celebração eucarística.

Fonte: Arquidiocese de Natal

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Paróquia de Nova Cruz inicia obra na Igreja Matriz





A Paróquia da Imaculada Conceição, em Nova Cruz, iniciou no último dia 18, a reforma e melhoramento do telhado e madeiramento da Igreja Matriz. A obra está sendo realizado pela empresa Cap Construções e Engenharia, de Natal. A previsão do término do serviço é de 90 anos, podendo ser concluída antes. Segundo o Pároco Pe. Assis a comissão da Campanha da Igreja Matriz esta visitando várias famílias afim de arrecadar recursos para o custeio da obra: a Comissão em prol da reconstrução do teto da Igreja Matriz da Imaculada Conceição continua a Campanha, junto às famílias de Nova Cruz, enquanto o MONUMENTO encontra-se interditado por motivos de segurança

Para Pe. Assis essa é a hora de ajudar a Igreja: A hora é de ajudar a recuperar o templo da nossa Matriz, verdadeiro monumento e obra de arte que, muito significa para toda a história da Cidade de Nova Cruz. Esta ação da Comunidade deve transcender qualquer credo ou opção religiosa, pois o que está ameaçado é o símbolo fundacional desta Freguesia que comemorará este ano 157 anos. A Igreja Matriz foi interditada no dia 28 de abril. 




Telhas velhas

Novas telhas



domingo, 23 de junho de 2013

Os santos de todo o mundo para o mundo de hoje

Pe. Francisco de Assis fala sobre os santo juninos

Introdução

       Os santos e as santas sempre estão em alta, nunca saem de moda, embora uns sejam mais conhecidos, venerados e até mais amados do que outros, conforme os diversos tempos e interesses circunstanciais. Por que é assim? É que eles significam um indispensável e urgente testemunho a estimular um ardor diante do caminhar de cada um de nós cristão para Deus.
       Finalmente, como sabemos, há santos que atendem a todos os pedidos, para qualquer que seja a grandeza, sem deixar de lado o feitio.  A listagem é quilométrica...!
       E nós? Lutemos para que também cheguemos lá! É desafio por cima de desafio a sermos também nós santos. Contudo, não esqueçamos a seguinte condição: ser santo é essencialmente seguir e imitar a Jesus Cristo e amar os nossos irmãos e irmãs.
       Vai aqui a minha simples reverência e, desta vez, “aos santos populares do mês de junho”: Santo Antônio, S. Pedro, S. João Batista e S. Paulo, os santos de todo o mundo para o mundo de hoje, neste Ano da Fé.   

Santo Antônio
       Antonio, cujo nome de registro é Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo, nasceu em Lisboa em 1195. Entrou aos quinze anos no colégio dos cônegos regulares de Santo Agostinho, em Lisboa, onde permaneceu por dois anos; depois, esteve durante nove anos entre os agostinianos de Coimbra. Entrou para o convento franciscano de Santo Antônio de Coimbra, tomando o nome do patrono e santo abade (Antonio Olivares). Em seguida viajou para a África onde não permaneceu tendo que retornar por motivo de saúde.  
              Participou do capítulo geral da Porciúncula (das Esteiras) em 1221, onde pôde ver São Francisco. Admitido na Província franciscana da Romagna, na qual recebeu (em Forli) a ordenação presbiteral.
       Morreu a 13 de junho de 1231, em Pádua, ao norte da Itália, exclamando: “Vejo o meu Senhor!”As crianças e o povo gritavam: “Morreu o santo! Morreu Santo Antônio!”
Lições deixadas por Santo Antônio a quem pretende interagir a fé com a vida:
amor apaixonado a Jesus e a Maria Santíssima; homem místico vivendo da oração e da devoção; - insigne pregador da Palavra de Deus;amigo dos pobres e defensor das vítimas das injustiças; - amante da pobreza; - homem universal.

São João Batista
         João, que significa “Deus agracia”, foi nome dado pelo próprio anjo aos seus pais, Zacarias e
Isabel.
             Chegado a altura de iniciar a preparação para a vinda do Messias, começou a percorrer a região do Jordão pregando um Batismo de penitência e recorrendo ao profeta Isaías para proclamar: “Preparai o caminho do Senhor!” Exortava veemente o povo à conversão, com expressões fortes, escandalizava os fariseus e o próprio Herodes, a quem censurou também por ter casado com a cunhada, e que por isso o mandou prender e mais tarde degolar.
          Entretanto, Jesus apresenta-se no Jordão para ser batizado por ele. Depois de recusar por não se sentir digno, João acede e testemunha que o Espírito desceu sobre Jesus.
             Agora podia desaparecer pois era necessário que Jesus crescesse e ele diminuísse, uma vez que nem digno era de lhe desatar as sandálias.
         A verdade é que foi verdadeiramente um homem à altura da sua missão extraordinária.
Lições deixadas por São João Batista a quem pretende interagir a fé com a vida:
- um modelo ainda capaz de entusiasmar os verdadeiros cristãos ao profetismo autêntico; - vocação cumprida, desde o seu nascimento e suscita interrogações: o que virá a ser este menino?; - verdade e humildade, ao dizer a qualquer um o que era preciso dizer e de si mesmo afirmou que não era o Messias nem se sentia digno de se aproximar d´Ele, só desejando que Ele crescesse enquanto ele desaparecia; - penitência: retirou-se para o deserto, para preparar a sua missão, onde vivia com grande austeridade, vivendo em virgindade, jejum e oração; - enfim, João pode ser modelo para os ascetas, para os pregadores, para os ecologistas e vegetarianos. Modelo, inclusive, para os cristãos que devem
ser, como ele, anunciadores de Jesus e testemunhas da verdade e da esperança.

São Pedro              
“Pedro (Petros em grego, significando “pedra”, “rocha”, correspondente a Kefas, do aramaico Kefa, “rocha”) foi o nome que lhe atribuiu Jesus, consirando-o primeiro entre os Doze. Chamava-se Simão, filho de Jonas e irmão de André. Era pescador, natural de Betsaida, mas vivendo em Cafarnaum com a sogra, deduzindo-se daí que era casado. Ocupa lugar especial junto de Jesus, que o chama a ser “pescador” de homens”, cabeça do Colégio Apostólico. Morreu mártir em Roma cerca do ano de 67, sob o domínio do Imperador Nero. São atribuídos alguns escritos.
Lições deixadas por São Pedro a quem pretende interagir a fé com a vida:
- Impulsivo, simples, franco, apaixonado pela causa; - amor a toda prova ao Mestre: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo!”; “ardentemente apaixonado pelo Cristo” (Santo Agostinho); - humilde e levado à conversão: no lava-pés, inicialmente resiste, mas depois deixa Jesus realizar o seu Plano; - chefe da Igreja, Primeiro Papa: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”; “apascenta as minhas ovelhas”; - vocação cumprida e martírio: deixando tudo, incluindo a família, seguiu Jesus, feito “pescador de homens”.

São Paulo
Paulo nasceu em tarso, na Cilícia, de família judaica, tendo também cidadania romana. Recebeu formação nas melhores escolas. Perseguidor dos cristãos (esteve presente na morte de Estevão), converteu-se de repente, pelo ano de 36, quando Jesus se lhe manifestou no caminho de Damasco (cf At 9). Volta-se totalmente para Cristo e para a missão extraordinária que o Filho de Deus lhe confiou de ser Apóstolo dos gentios. Faz diversas viagens apostólicas pelo mundo conhecido de então, fundando comunidades que depois visitava de novo ou a quem escrevia cartas.
Lições deixadas por São Paulo a quem pretende interagir a fé com a vida:
Pedro e depois Paulo, ambos juntos até na celebração litúrgica. Ele tem muito o que nos indicar como testemunho de fé e vida, autêntico seguidor de Jesus Cristo. Foi feliz o Papa Bento XVI, quando declarou o ano de 2008 a 2009 como sendo o Ano Paulino, celebrando 2000 anos do nascimento deste intrépido apóstolo.
- Apóstolo do Senhor, como ele mesmo se auto cognomina. “Para mim viver é Cristo”; “Já não sou eu quem vive, mas é Cristo quem vive em mim”; “sei a quem me entreguei”. Amor incondicional à Igreja, Corpo de Cristo, sempre unido a Cabeça, que é Cristo, devendo cada cristão sentir-se membro responsável e exercendo os seus carismas ou ministérios. Caridade para com os pobres filhos de Deus, a exemplo de Jesus que, sendo rico, por nós se fez pobre (2 Cor 8). Exemplo de oração: não cessa de pedir graças a Deus por todos, apelando também à oração dos fiéis, a “orar sem cessar”. Modelo de homem feliz e alegre: não obstante tantas as tribulações, exorta os cristãos a “alegrar-se sempre no Senhor”. Mártir: foi testemunha fiel do Ressuscitado, consciente de ter combatido o bom combate e na esperança de receber a coroa da glória. Morrer para estar com Cristo, pareceu ser, sobretudo, nos últimos tempos o seu maior desejo.

Critério para alguém ser santo
Qual é o critério e onde buscá-lo? O critério não é outro, e sim aquele indicado pelo próprio Jesus, e porque está nele. Vejamos o que ele diz: “Pelos frutos conhecereis a qualidade da árvore” (Mt 7,16). E diz mais: “Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto” (Jo 15,5).
Eis, portanto, o critério, juntamente com a manifestação dos fatos extraordinários, dos milagres alcançados pela mediação da pessoa falecida, que a Igreja se utiliza para considerar alguém apto a ser santo, isto é, para ser declarado santo oficialmente pela Igreja.
A não ser que alguém tenha sido martirizado. Neste caso não há necessidade de provas, de milagres, para o processo de canonização, pois seu martírio já é a confirmação perfeita de sua vivência a nível das virtudes teologais: fé, esperança e caridade.
A palavra de Deus admite que Jesus, quando passou por este mundo quis precisar de intermediários. Por que não admitirá, aqui e agora, a intermediação dos santos?
É claro que ele é o único e suficiente mediador (1 Tm 2,5), mesmo assim, quem vai negar como verdade bíblica, que Jesus admitiu intermediários. Pedro, de joelhos, orou e fez Tabita recuperar a vida (At 9,40). Além de tantos outros exemplos.
Eis, portanto, a razão pela qual, recorremos aos santos e santas, não para comercializar com eles, muito menos com Deus. Os santos e santas são lembrados como ajuda e estímulo para todos os que caminham na busca da própria santificação. “E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com o gozo do Espírito Santo” (1 Ts 1,6).
“Todo santo é mero reflexo da santidade de Cristo, é obra excelente da graça do Redentor; por isso, quem cultua um santo, cultua-o em função de Cristo, louvando a Deus por quanto fez nos eu santo”.
        E todos os santos e santas da Igreja são, realmente, exemplos, animadores nossos. Por conseguinte, Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, são os santos evocados no mês de junho e ovacionados durante qualquer tempo pelo piedoso povo de Deus. Eles, os santos de todo o mundo para o mundo de hoje.
Fontes:
·  LODI, Enzo, Os Santos do Calendário Romano. Rezar com os santos na liturgia, S Paulo, Paulus, 2001.
·  OLIVEIRA, José H. de, Santos ao ritmo da liturgia, S. Paulo, Paulus, 2010.
·  GIOVANNINI, Luigi – SGARBOSA, Mario, Um santo para cada dia(10ª ed.), S. Paulo, Paulus, 1983.

·  GOFFI (org.), Tullo – SECONDI, Bruno, Curso de espiritualidade. Experiência – Sistemática – Projeções, S. Paulo, Paulinas, 1994.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Pastorais de Nova Cruz promovem arraiás



As pastorais, movimentos e serviços da Paróquia de Nova Cruz também aproveitam o período junino para realizarem arraiás. No dia 27 próximo, os coroinhas promovem o Arraiá do Coroas, a partir das 20 horas, no salão pastoral da Igreja de São Sebastião. No dia 28, a coordenação do Encontro de Casais com Cristo promoverá o Arraiá do ECC, na quadra de esportes da Escola Municipal Nestor Marinho.





Fotos dos arraiás realizado em 2012


Padre Pedro chega à Nova Cruz


Vários fieis e membros de pastorais, movimentos e serviços foram dar boas vindas ao neo-sacerdote Pe. Pedro. Ele chegou acompanhado do Pe. Severino, Pároco da Paroquia São José, de Angicos, onde o Pe. Pedro fez estágio pastoral. Em Nova Cruz, Pe. Pedro presidiu sua primeira missa concelebrada pelos padres Francisco de Assis, Pároco de Nova Cruz e Iranildo Augusto, de Passa e Fica. O novo vigário paroquial de Nova Cruz foi acolhido na Igreja de São Sebastião na noite de quinta-feira, 20 de junho, onde aconteceu a missa de acolhida.

No inicio o Pe. Assis, saudou o Pe. Pedro, onde fez uma breve acolhida colocando-se a disposição para o trabalho pastoral e evangelizador na Paróquia de Nova Cruz. No final Pe. Assis, fez uma apresentação das diversas pastorais, movimentos e serviços que atuam em Nova Cruz. O Pe. Severino fez a uma apresentação do Pe. Pedro, falando do seu parentesco com Dom Matias Patricio e do seu empenho e dedicação para evangelizar o povo de Deus. Pe. Pedro agradeceu o acolhimento e disse que veio para contribuir com a evangelização da Igreja de Jesus Cristo.











Acolhimento em nome da Paróquia foi feita pelo casal Jammes e Emanuela