segunda-feira, 30 de agosto de 2010

SANTO DO DIA


 
Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.
A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido. Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele. Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano.
Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem. Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio".
Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros. O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.
Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.


 














XXII SEMANA COMUM*

Salve Maria!
Evangelho segundo São Lucas 4,16-30

Naquele tempo: 16Veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. ...

Segunda-feira, 30 de Agosto de 2010.
 
SANTO DO DIA: Beato João Juvenal Ancina, Bispo; São Pamáquio, Confessor
 
Primeira Leitura da Carta de São Paulo aos Coríntios 2,1-5

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios:
 
1Irmãos, quando fui à vossa cidade anunciar-vos o mistério de Deus, não recorri a uma linguagem elevada ou ao prestígio da sabedoria humana. 2Pois, entre vós, não julguei saber coisa alguma, a não ser Jesus Cristo, e este, crucificado. 3Aliás, eu estive junto de vós, com fraqueza e receio, e muito tremor. 4Também a minha palavra e a minha pregação não tinham nada dos discursos persuasivos da sabedoria, mas eram uma demonstração do poder do Espírito, 5para que a vossa fé se baseasse no poder de Deus e não na sabedoria dos homens.
 
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus
 
Salmo 118
 
Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei! Permaneço o dia inteiro a meditá-la.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
Vossa lei me faz mais sábio que os rivais, porque ela me acompanha eternamente.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
Fiquei mais sábio do que todos os meus mestres, porque medito sem cessar vossa Aliança.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
Sou mais prudente que os próprios anciãos, porque cumpro, ó Senhor, vossos preceitos.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
De todo mau caminho afasto os passos, para que eu siga fielmente as vossas ordens.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
De vossos julgamentos não me afasto, porque vós mesmo me ensinastes vossas leis.
 
R: Quanto eu amo, ó Senhor, a vossa lei!
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 4,16-30

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
 
Naquele tempo: 16Veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado, e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18'O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor.' 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante, e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: 'Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir.' 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: 'Não é este o filho de José?' 23Jesus, porém, disse: 'Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.' 24E acrescentou: 'Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo: no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu, havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio.' 28Quando ouviram estas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até ao alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
 
- Palavra da Salvação.

- Glória a Vós, Senhor
 
Comentário ao Evangelho do dia feito por João Paulo II
Carta apostólica «Novo Millenio Inuente», § 4 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)
umpriu-se hoje»
 
«Graças Te damos, Senhor, Deus Todo-poderoso» (Ap 11, 17). [...] Penso, antes de mais, na dimensão do louvor. Realmente é daqui que parte toda a autêntica resposta de fé à revelação de Deus em Cristo. O cristianismo é graça, é a surpresa de um Deus que, não satisfeito com criar o mundo e o homem, saiu ao encontro da Sua criatura e, depois de ter falado muitas vezes e de diversos modos pelos profetas, «falou-nos agora, nestes últimos tempos, pelo Filho» (Heb 1, 1-2).
 
Agora! Sim, o Jubileu fez-nos sentir que passaram dois mil anos de história sem se atenuar a pujança daquele «hoje» referido pelos anjos, quando anunciaram aos pastores o acontecimento maravilhoso do nascimento de Jesus em Belém: «Hoje, na cidade de David, nasceu-vos um Salvador, que é o Messias, Senhor» (Lc 2, 11). Passaram dois mil anos, mas permanece viva como nunca a proclamação que Jesus fez da Sua missão aos conterrâneos na sinagoga de Nazaré, deixando-os atónitos ao aplicar a Si próprio a profecia de Isaías: «Cumpriu-se hoje esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir» (Lc 4, 21). Passaram dois mil anos, mas volta sempre, cheio de consolação para os pecadores necessitados de misericórdia - e quem não o é? -, aquele «hoje» da salvação que, na Cruz, abriu as portas do Reino de Deus ao ladrão arrependido: «Em verdade te digo: hoje estarás Comigo no Paraíso» (Lc 23, 43).


















































sexta-feira, 27 de agosto de 2010

SANTA MÔNICA: SOUBE SER ESPOSA E MÃE


 pela a força da oração.

Mônica nasceu em Tagaste (África do Norte) a uns 100 quilômetros da cidade de Cartago no ano 332. Seus pais encomendaram a formação de suas filhas a uma mulher muito religiosa mas de muito forte disciplina.
Ela desejava dedicar-se à vida de oração e da solidão (como seu nome indica) mas seus pais dispuseram que tinham que casar-se com um homem chamado Patrício.
Este era um bom trabalhador, mas com um terrível mal gênio, e além disso mulherengo, jogador e sem religião e nem gosto pelo espiritual.
A fez sofrer o que não está escrito e por trinta anos ela teve que agüentar os tremendos estalidos de ira de seu marido que gritava pelo menor motivo, mas este jamais se atreveu a levantar a mão contra ela. Tiveram três filhos : dois homens e uma mulher. Os dois menores foram sua alegria e consolo, mas o mais velho Agostinho, a fez sofrer por dezenas de anos.
Fórmula para não brigar
Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão.
Mônica respondeu-lhes: “É que quando meu marido está de mal humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisam de dois e eu não aceito a briga…não brigamos”. Esta formula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa.
Patrício não era católico, e ainda que criticasse o muito rezar de sua esposa e sua generosidade tão grande com os pobres, nunca se opunha a que ela se dedicasse a estas boas obras, e quiçá por isso mesmo conseguiu sua conversão.
Mônica rezava e oferecia sacrifícios por seu marido e ao fim alcançou de Deus a graça de que no ano 371 Patrício se deixasse batizar, e que o mesmo o fez a sogra, mulher terrivelmente colérica que por meter-se demasiadamente no lar de sua nora tinha amargado a vida da pobre Mônica. Um ano depois de seu batismo, morreu santamente Patrício, deixando a pobre viúva com o problema do filho mais velho.
Patrício e Mônica tinham se dado conta de que seu filho mais velho era extraordinariamente inteligente, e por isso o enviaram à capital do estado, a cidade de Cartago, para estudar filosofia, literatura e oratória. Mas Agostinho teve a desgraça de que seu pai não se interessasse por seus progressos espirituais. Somente lhe importava que tirasse boas notas, que brilhasse nas festas sociais e que se sobressaísse nos exercícios físicos, mas sobre a salvação de sua alma, não e interessava nem lhe ajudava em nada. E isto foi fatal para ele, pois foi caindo de mal a pior em pecados e erros.
A conversão do filho
Em Milão: Mônica se encontrou com o Santo mais famoso da época, Santo Ambrósio, arcebispo dessa cidade. Nele encontrou um verdadeiro pai cheio de bondade e de sabedoria que foi guiando-a com seus prudentes conselhos.
Além disso, Agostinho ficou impressionado por sua enorme sabedoria e a poderosa personalidade de Santo Ambrósio e começou a escutá-lo com profundo carinho e a mudar suas idéias e entusiasmar-se pela fé católica.
E aconteceu que no ano 387, Agostinho, ao ler umas frases de São Paulo sentiu a impressão extraordinária e se propôs a mudar de vida. Enviou longe a mulher com a qual vivia em união livre , deixou seus vícios e maus costumes. Se fez instruir na religião e na festa da Páscoa da Ressurreição desse anos fez-se batizar.
Agostinho, agora convertido, dispôs voltar com sua mãe e seu irmão, a sua terra, na África, e foram ao porte de Ostia a esperar o barco.
Mas Mônica já tinha conseguido tudo o que esperava nesta vida, que era a conversão de seu filho. Já poderia morrer tranqüila. E aconteceu que estando aí em uma casa junto ao mar, à noite ao ver o céu estrelado conversando com Agostinho sobre como serão as alegrias que teria no céu ambos se emocionavam comentando e meditando as alegrias celestiais que os esperavam.
Em determinado momento exclamou entusiasmada: “E a mim, o que mais pode me amarrar à terra? Já obtive meu grande desejo, o ver-te cristão católico. Tudo o que desejava consegui de Deus”. Pouco depois invadiu-lhe uma febre, e em poucos dias se agravou e morreu. A única coisa que pediu a seus dois filhos é que não deixassem de rezar pelo descanso de sua alma. Morreu em 387 aos 55 anos de idade.
Milhares de mães e de esposas encomendaram-se em todos estes séculos a Santa Mônica, para que as ajude a converter a seus maridos e filhos, e conseguiram conversões admiráveis.

SANTA MÔNICA , ROGAI POR NÓS .




Fonte : canção nova.






quinta-feira, 26 de agosto de 2010

DOM MATIAS CONHECERÁ REALIDADE DA AMAZÔNIA






 Dom  Matias viaja nesta quarta-feira
 para conhecer a Amazônia



Foto Cacilda Medeiros
                                                                                 
O Arcebispo de Natal, Dom Matias Patrício de Macêdo, juntamente com um grupo de outros bispos, de várias regiões do Brasil, estão na Amazônia. Dom Matias viaja no dia 25 a Brasília e, de lá, junta-se ao grupo e parte para a Região Amazônia, onde ficam até 3 de setembro. “Nestes dias, teremos a oportunidade de conhecer a realidade do povo da floresta, assim como vamos conhecer o território de missão da Igreja Católica, nas terras amazônicas”, disse o Arcebispo.
                                                                             
Um dos lugares a serem visitados é a Prelazia de Tefé, onde está o Pe. Joaquim Barbosa, natural da Arquidiocese de Natal. Ele é natural da cidade de Poço Branco, estudou no Seminário de São Pedro e há mais de dez anos está na Prelazia de Tefé, em missão.
A iniciativa é a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. A viagem é organizada pela Arquidiocese Militar do Brasil, que tem como Arcebispo Dom Osvino José Both, com o apoio do Ministério da Defesa.

Fonte: www.arquidiocesedenatal.org.br








"NEM TODOS ENTENDEM"

Jesus nos dá um ensinamento sobre a aliança que o homem e a
mulher fazem diante de Deus no sacramento do matrimônio. O
amor que une os dois é motivo pelo qual o Senhor os abençoa
 e é este amor quem os faz serem uma só carne. A união que é
confirmada por Deus homem nenhum poderá desfazê-la.Outro
ensinamento que o Mestre nos dá é o de que nem todos os
homens e mulheres são chamados ao estado de vida de casados
(as), mas somente aqueles (as) que se comprometem com os
encargos e responsabilidades que o matrimônio exige.
A gente recebe isso pela resposta que o Senhor dá aos discípulos
quando argumentam: "Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se" Portanto que cada um tenha bastante consciência quando quiser assumir o sacramento
do matrimônio.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

25 DE AGOSTO DIA DO SOLDADO

Você conhece, já conhece esta música? "Nós somos da Pátria  guarda,/ Fiéis soldados,/ Por ela amados./ Nas cores de nossa farda/ Rebrilha a glória,/ Fulge a vitória."

Ela se chama "Canção do Exército" e foi composta por Alberto Augusto Martins e por T. de Magalhães para homenagear o exército brasileiro. Soldado é aquele que defende a Pátria e todos os seus cidadãos. Mas para ser soldado não basta usar uma farda verde-oliva com metais dourados.
 
História
 
É preciso ter muitas qualidades para ser um soldado de verdade. É preciso coragem, disciplina, dedicação, grandeza de caráter. Luís Alves de Lima e Silva - o duque de Caxias - tinha isto de sobra. Ele comandou o exército brasileiro. Lutou para consolidar a nossa independência. Conteve revoltas em várias regiões do Brasil e defendeu a Pátria na Guerra do Paraguai.
O dia em que o Duque de Caxias  nasceu - 25 de agosto de 1803 - tornou-se o Dia do Soldado. Ele é o Patrono do Exército Brasileiro. Caxias era valente, justo, corajoso e preferia vencer pelo diálogo. Por isso foi chamado de o Pacificador. Quando obtinha a vitória numa batalha, era generoso com os vencidos.
Mas não são só os homens que são bons soldados. A primeira mulher-soldado do nosso exército também era muito valente. Seu nome é Maria Quitéria e ela lutou na Bahia, onde os portugueses se recusavam a aceitar a independência do Brasil. Maria Quitéria usou um uniforme de homem como disfarce para lutar pela independência do Brasil. Ganhou até uma medalha de ouro de D. Pedro 1º., pela sua coragem.
Hoje em dia, na verdade, em vários países do mundo, entrar para as forças armadas não é mais um privilégio masculino. Há mulheres nos vários exércitos, nas marinhas e nas forças aéreas.









terça-feira, 24 de agosto de 2010

ORAÇÃO A SÃO BARTOLOMEU

Glorioso São Bartolomeu, modelo sublime de virtude e puro frasco das graças do Senhor! Proteja este seu servo que humidamente se ajoelha a seus pés e implora que tenha a bondade de pedir por mim junto ao trono do Senhor.
São Bartolomeu, use todos os recursos para me proteger dos perigos que diariamente me rodeiam! Lance seu escudo protetor em minha volta e me proteja do meu egoísmo e de minha indiferença a Deus e ao meu vizinho.
São Bartolomeu , me inspire em imita-lo em todas as minhas ações. Derrame em mim suas graças para que eu possa servir e ver a Cristo nos outros e trabalhar para a Vossa maior gloria.
Graciosamente obtenha de Deus os favores e as graças que eu muito necessito, nas minha misérias e aflições da vida. Eu aqui invoco sua poderosa intercessão, confiante na esperança que ouvirás minhas orações e que obtenha para mim esta especial graça e favor que eu reclamo de seu poder e bondade fraternal, e com toda a minha alma imploro que me conceda a graça ...(mencionar aqui a graça desejada ), e ainda a graça da salvação de minha alma e para que eu viva e morra como filho de Deus, alcançando a doçura do Vosso amor e a eterna felicidade. Amem



SÃO BARTOLOMEU, APÓSTOLO DE CRISTO, 24 de Agosto.

São Bartolomeu - filho de Tholmai - é um dos doze apóstolos. Muitos o identificam com Natanael, mencionado em João 1,45: Jesus viu Natanael vindo até ele, e disse a seu respeito: "Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fraude". Natanael exclamou: "Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel". Jesus respondeu-lhe: "Crês só porque te disse: 'Eu vi-te sob a figueira'? Verás coisas maiores do que essas".



Além de João, Mateus, Marcos, Lucas, os Atos referem-se a ele como um dos Doze. Uma antiga tradição armênia afirma que o apóstolo Bartolomeu, que era da Galiléia, foi para a Índia.



Pregou àquele povo a verdade do Senhor Jesus segundo o Evangelho de São Mateus. Depois de, naquela região, ter convertido muitos a Cristo, sustentando não poucas fadigas e superando muitas dificuldades, passou para a Armênia Maior, onde levou a fé cristã ao rei Polímio, a sua esposa e a mais de doze cidades. Essas conversões, no entanto, provocaram uma enorme inveja nos sacerdotes locais, que, por meio do irmão do rei Polímio, conseguiram obter ordem para tirar a pele de Bartolomeu e depois decapitá-lo.








segunda-feira, 23 de agosto de 2010

EVANGELHO DO DIA 23/08/2010

Salve Maria!
 
Evangelho segundo São Mateus 13,44-46

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44'O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo

Segunda-feira, 23 de Agosto de 2010.
 
SANTO DO DIA: Santa Rosa de Lima, virgem; São Zaqueu, Bispo
 
Primeira Leitura: Segunda carta aos Coríntios 10,17-11,2

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios:
 
Irmãos: 17Quem se gloria, glorie-se no Senhor. 18Pois é aprovado só aquele que o Senhor recomenda e não aquele que se recomenda a si mesmo. 11,1Oxalá pudésseis suportar um pouco de insensatez, da minha parte. Na verdade, vós me suportais. 2Sinto por vós um amor ciumento semelhante ao amor que Deus vos tem. Fui eu que vos desposei a um único esposo, apresentando-vos a Cristo como virgem pura.
 
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus
 
Salmo 148
 
Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
 
R: Vós jovens, vós moças e rapazes, louvai todos o nome do Senhor! OU R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
 
Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o! Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos.
 
R: Vós jovens, vós moças e rapazes, louvai todos o nome do Senhor! OU R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
 
A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra. Ele exaltou seu povo eleito em poderio ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.

R: Vós jovens, vós moças e rapazes, louvai todos o nome do Senhor! OU R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,44-46

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
 
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44'O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido.Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola.
 
- Palavra do Senhor.

- Glória a Vós, Senhor




















































MENSAGEM DO DIA

Reflexão


Procure desfrutar
os bons momentos
da vida com alegria e intensidade.
No entanto,
não se deixe influenciar
por passatempos ou pessoas
que somente lhe causarão prejuizo.
Seja suficientemente maduro
para diferenciar o que é bom
do que não é.

Meditação

No equilíbrio,
está a paz verdadeira e duradoura.

Confirmação

"Quanto àquela que se entrega
aos prazeres, já morreu,
embora esteja ainda viva"
(1Tm 5,6).

sábado, 21 de agosto de 2010

EVANGELHO DO DIA 21/08/2010

Salve Maria!
 
Evangelho segundo São Mateus 23,1-12

Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés.

Sábado, 21 de Agosto de 2010.
 
SANTO DO DIA: São Pio X, Papa; São Quadrado, Bispo e mártir
 
Primeira Leitura de Ezequiel 43,1-7a

Leitura da Profecia de Ezequiel:
 
1O homem conduziu-me até a porta da casa do Senhor que dá para o nascente, 2e eu vi a glória do Deus de Israel, vinda do oriente; um ruído a acompanhava, semelhante ao ruído de águas caudalosas, e a terra brilhava com a sua glória. 3A visão era idêntica à visão que tive quando ele veio destruir a cidade, bem como à visão que tive junto ao rio Cobar; e eu caí com o rosto no chão. 4A glória do Senhor entrou no Templo pela porta que dá para o nascente. 5Então o espírito raptou-me e me levou para dentro do pátio interno e eu vi que o Templo ficou cheio da glória do Senhor. 6Ouvi alguém falando-me de dentro do Templo, enquanto o homem esteve de pé junto a mim. 7aEle me disse: 'Filho do homem, este é o lugar do meu trono, é o lugar em que coloco a planta dos meus pés, o lugar onde habitarei para sempre no meio dos israelitas.
 
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus
 
Salmo 84
 
Quero ouvir o que o Senhor irá falar: é a paz que ele vai anunciar; Está perto a salvação dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.
 
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.

verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão;da terra brotará a fidelidade, e a justiça olhará dos altos céus.
 
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.
 
O Senhor nos dará tudo o que é bom, e a nossa terra nos dará suas colheitas; justiça andará na sua frente e a salvação há de seguir os passos seus.
 
R: A glória do Senhor habitará em nossa terra.
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,1-12

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés.3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo.5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.'
 
- Palavra da Salvação.

- Glória a Vós, Senhor.
















GRANDE PROPAGADOR DA ORDEM CISTERCIENSE ABADE DE CLARVANIX

São Bernardo - Abade e Doutor

São Bernardo, descendente de família da alta nobreza, nasceu em 1091 no castelo Fontaines, perto da cidade de Dijon, na Borgonha. O nome do pai era Tezelin e da mãe Aleth (Alice, Isabel), era da casa dos Montbar. Entre sete irmãos, era ele o terceiro, o mais querido da mãe que, devido a um sonho misterioso, o consagrou a Deus de um modo particular, e com esmerado cuidado o enveredou para uma vida cristã toda exemplar. Dos cônegos de Chatillon recebeu seu preparo lingüístico e dialético. Tinha dezenove anos, quando perdeu a mãe.
De formosura singular, inteligente e de modos cativantes, o mundo estendeu seus tentáculos, para prendê-lo nas suas malhas. Instintivamente Bernardo recuou. Seu amor era mais nobre, mais sublime. Dizem seus biógrafos que, esperando ele pelo começo da missa da meia-noite, na véspera do Natal, apareceu-lhe o Menino Jesus, envolto num encanto e beleza celestiais, visão esta que o fez renunciar por completo ao amor mundano. Diferente dos seus irmãos que seguiram a carreira militar, Bernardo tratou de abandonar o mundo e obter admissão na Ordem de Citeaux, havia pouco antes fundada. Em 1112 entraram ele e mais 30 companheiros, entre estes um tio, e mais quatro amigos, além de muitos outros jovens das suas relações. Tão forte era a influência que exercia sobre o espírito dos seus amigos mais chegados, que as mães e esposas procuravam dele afastar os filhos e maridos, com receio de lhes serem arrebatados.
Três Anos de profissão tinha Bernardo, quando foi nomeado abade na nova fundação de Clairvaux. O lugar inóspito, o terreno, o clima úmido e frio, exigiu árduos sacrifícios dos monges que, como pioneiros, foram destacados para aquele deserto, esconderijo de ladrões, bandidos e salteadores. Mais de uma vez foi ventilado o plano de abandonar aquela estação e o jovem abade não se sentia com coragem de dirigir palavras de edificação e animação aos seus religiosos. Ele mesmo chegou a tal ponto de esgotamento, que se viu forçado a passar algum tempo fora do convento e tratar de sua saúde, seriamente abalada. As coisas, entretanto, mudaram. O trabalho dos monges produziu frutos inesperados, e Bernardo, testemunha que foi da dedicação, do heroísmo e do sofrimento de seus confrades, se convenceu da necessidade de mudar de sistema: Em vez de governar com todo o rigor de superior principiante e inexperiente; de se deixar levar nos ímpetos de gênio fogoso, condoer-se das fraquezas de seus discípulos e tratá-los com mais paciência e caridade.
Era o tempo das Cruzadas, época da criação das Ordens Militares. Para algumas delas, Bernardo recebeu ordem de lhes elaborar uma regra.
Dos Santos Padres, não há quem alcance S. Bernardo na interpretação do divino amor, na beleza da forma retórica, na doçura e no encanto da expressão. A Igreja honrou-o com o título de Doutor melífluo.
. O corpo do santo, teve seu último repouso na capela do mosteiro, aos pés do altar de Nossa Senhora, cujo delicioso trovador o santo de sua vida tinha sido. Bernardo faleceu com 63 anos de idade. Foi canonizado em 1165 por Alexandre III e, em 1830, por Pio VIII, Doutor da Igreja.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MENSAGEM DO DIA

Reflexão

A paciência é um dom
concedido por Deus.
Ao cultivá-la,
as pessoas se fortalecem na fé
o obtêm autodomínio
 e equilíbrio emocional.
Lembre-se de que,
quanto mais encarar
os desafios com naturalidade,
mais fácil você conseguirá resolvê-los.

Meditação

O grande segredo
das pessoas calma e equilibradas
é a paciência e a fé

Confirmação

'Mas, se esperamos o que não vemos,
é porque o aguardamos
com perseverança"
(Rm 8,25).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

MARIA: "MÃE DE DEUS" E "MEDIANEIRA"


Nós, católicos, temos uma devoção muito especial por Maria. Em outubro temos a festa de Maria como a Nossa Senhora da Conceição de Aparecida, a padroeira do Brasil. Muitos foram os nomes e os títulos dados carinhosamente a ela na história destes dois mil anos de cristianismo. Entre eles, dois em particular merecem ser lembrados pela sua importância, mas também pelo seu significado polêmico: Maria Mãe de Deus e Maria Medianeira de todas as graças (este último apareceu no mês de agosto em um folheto litúrgico comum em nossas paróquias, gerando alguns questionamentos, razão deste artigo).
É preciso entender, desde logo, que toda a atenção devotada a Maria está relacionada à sua maternidade para com Jesus Cristo. Isto significa que toda Mariologia (reflexão teológica sobre Maria) tem seu fundamento último na Cristologia (reflexão teológica sobre Cristo). Ou seja, os títulos dados a Maria adquirem sentido somente à luz de Cristo.
Na oração da Ave-Maria rezamos: “santa Maria, mãe de Deus”; também na Oração Eucarística rezamos: “Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus…” (Oração Eucarística II). O título Mãe de Deus foi dado a Maria já nos inícios do cristianismo. Sinal disso pode ser a saudação de Isabel a Maria: “Como posso merecer que a mãe do meu senhor venha me visitar?” (Lc 1,43). A arqueologia tem descoberto também resquícios com este título já na Igreja primitiva. Em grego, theotokos que significa literalmente: “que dá à luz Deus”. Este título foi oficializado pelos Concílios de Éfeso (431) e de Calcedônia (451). Embora quando o Concílio de Éfeso o definiu queria defender a fé em Cristo como verdadeiro homem e verdadeiro Deus (seu contexto é, na verdade, mais cristológico que mariológico). Mas com este título não se quer dizer que Deus como Deus tenha mãe, neste caso ela também seria divina. O que se quer dizer é que Jesus é o Filho (segunda pessoa da Santíssima Trindade), verdadeiro Deus encarnado e, portanto, Maria, enquanto mãe de Jesus, pode ser chamada de Mãe de Deus. A própria palavra maternidade não pode ser aplicada a Maria em seu significado simplesmente biológico. Em todo caso, o Concílio de Éfeso, já citado, dentro do espírito de sua época, explica assim: “Mãe de Deus, não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional, unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne” (DS 251, citado pelo Catecismo da Igreja Católica 466; pode-se consultar também o número 495). Dizer que Maria é Mãe de Deus significa dizer que Jesus é verdadeiramente homem sendo Deus. Mas não que Maria tenha gerado o Deus Trino.
Unido a esta compreensão de Maria como Mãe de Deus está a posição privilegiada que ela ocupa na história da salvação. Por isso foi chamada de mediadora de todas as graças. Mediadora (ou medianeira) significa que passa por meio dela. Também aqui é importante entender bem. O único mediador é Cristo. Basta uma citação bíblica: “Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo” (1Tm 2,5).
Quanto à aceitação de uma mediação de Maria, na história encontramos desde muito cedo alguns testemunhos. Já no século IV Maria tem um papel na intercessão pelas virgens. Papel que vai se ampliando. Bernardo de Claraval a denomina “mediadora da salvação”. Na oração da Salve Rainha a chamamos de “advogada nossa”, ou seja, que intercede por nós. O papa Leão XIII se pronunciou a este respeito em 22 de setembro de 1891 com a Encíclica Octobri mense e, posteriormente, em 22 setembro de 1896, com a Encíclica Fidentem piumque. Nesta última, o papa diz que Maria é “mediadora junto ao mediador”. O Concílio Vaticano II praticamente não se pronunciou a este respeito. João Paulo II, em sua Encíclica Redemptoris Mater, usa expressões como “mediação maternal” ou “participada e subordinada”. Karl Rahner, um dos maiores teólogos da Igreja Católica, escreveu a este respeito: “sobre este conceito [Maria “medianeira de todas as graças”], como também sobre a realidade que este exprime, a Igreja não tomou ainda uma posição magisterial. A mediação de Maria pode ser geralmente entendida à medida da intercessão dos santos no céu pela comunidade dos santos sobre a terra: não pode comparar-se à mediação de Cristo, que é eficaz por si mesma, mas deve considerar-se como humilde pedido de ‘ajuda’…”. O que com isto se quer dizer é que não se pode confundir a mediação de Jesus com aquela atribuída, às vezes, na Igreja, a Maria. O único meio de chegar ao Pai é Jesus. Embora possamos pedir a intercessão também de Maria.

Fonte:*Pe. Luiz Antonio Belini*



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

ACADEMIA ELEGE NOVO IMORTAL

Pe. João Medeiros Filho,
novo ocupante da cadeira 18
(Foto: José Bezerra)
O Pe. João Medeiros Filho é o novo “imortal” da Academia Norte-Riograndense de Letras. Ele foi eleito na sexta-feira, dia 13, por 31 votos, todos dos acadêmicos residentes no Rio Grande do Norte. Apenas quatro, que residem fora do Estado, não votaram. Na Academia, o Pe. João Medeiros Filho ocupará a cadeira de número 18, que pertencia ao Arcebispo Emérito de Natal, Dom Nivaldo Monte.
Atualmente, o Pe. João Medeiros Filho reside em Natal, onde exerce a função de Assessor Acadêmico da Faculdade Dom Heitor Sales, instalada oficialmente neste ano. Nascido no dia 16 de março de 1941, na cidade de Jucurutu-RN, Pe. João Medeiros foi ordenado Padre em 25 de agosto de 1965. No próximo dia 25, às 19 horas, na Matriz de Santo Afonso Maria de Ligório, em Mirassol, ele celebrará missa em ação de graças pelos 45 anos de vida sacerdotal.
 
Fonte www.arquidiocesedenatal.org.br

terça-feira, 17 de agosto de 2010

ORAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO


Oração ao Divino Espírito Santo

(Cardeal Verdier)
 
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!

Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,

aquilo que devo dizer,

como eu devo dizê-lo,

aquilo que devo calar,

aquilo que devo escrever,

como eu devo agir,

aquilo que devo fazer,

para procurar a Vossa glória, o bem das almas e minha própria santificação.

Ó Jesus, toda a minha confiança está em Vós.

Ó Maria, Templo do Espírito Santo, ensinai-nos a sermos fiéis àquele que habita em nosso coração.
 


Súplica ao Espírito Santo

 
Vinde, Espírito Santo, terníssimo Consolador. Minha alma suspira por Vós, meu coração tem sede de Vós. Só Vós podeis saciar os meus anseios, só Vós podeis fazer-me feliz. Divino Esposo, não rejeiteis a morada de meu pobre coração. Sim,

V. Meu coração é impuro,

R. Mas podeis purificá-lo.

V. Meu coração é tenebroso,

R. Mas podeis iluminá-lo.

V. Meu coração é mau,

R. Mas podeis saciá-lo de amor.

V. Meu coração é triste,

R. Mas podeis consolá-lo.

V. Meu coração é fraco,

R. Mas podeis fortalecê-lo.

V. Meu coração é frio,

R. Mas podeis abrasá-lo.

V. Meu coração é terreno,

R. Mas podeis enchê-lo de desejos celestiais.

V. Meu coração é pecador,

R. Mas podeis orná-lo de todas as virtudes.

V. Meu coração é inconstante,

R. Mas podeis torná-lo perseverante.

Vinde, pois, ó Espírito Santo, Pai dos pobres, vinde, inundai-me de Vosso amor!





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

XX SENMANA COMUM*


Salve Maria!
 
Evangelho segundo São Mateus 19,16-22

16Alguém aproximou-se de Jesus e disse: 'Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?'

Segunda-feira, 16 de Agosto de 2010.
 
SANTO DO DIA: São Roque; Santo Estêvão da Hungria, rei; Beata Petra de São José, virgem
 
Primeira Leitura de Ezequiel 24,15-24

Leitura da Profecia de Ezequiel:
 
15A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 16'Filho do homem, vou tirar de ti, por um mal súbito, o encanto de teus olhos. Mas não deverás lamentar-te nem chorar ou derramar lágrimas. 17Geme em silêncio, sem fazer o luto dos mortos. Põe o turbante na cabeça, calça as sandálias nos pés, sem encobrir a barba, nem comer o pão dos enlutados.' 18Eu tinha falado ao povo pela manhã, e à tarde minha esposa morreu. Na manhã seguinte, fiz como me foi ordenado. 19Então o povo perguntou-me: 'Não nos vais explicar o que têm a ver conosco as coisas que tu fazes?' 20Eu respondi-lhes: 'A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 21Fala à casa de Israel: Assim diz o Senhor Deus: Vou profanar o meu santuário, o objeto do vosso orgulho, o encanto de vossos olhos, o alento de vossas vidas. Os filhos e as filhas que lá deixastes, tombarão pela espada. 22E fareis assim como eu fiz: Não cobrireis a barba, nem comereis o pão dos enlutados, 23levareis o turbante na cabeça, as sandálias nos pés, sem vos lamentar nem chorar. Definhareis por causa de vossas próprias culpas, gemendo uns para os outros. 24Ezequiel servirá para vós como sinal: Fareis exatamente o que ele fez; quando isso acontecer, sabereis que eu sou o Senhor Deus.
 
- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus
 
Salmo Dt 32

a Rocha que te deu à luz, te esqueceste, do Deus que te gerou, não te lembraste. Vendo isto, o Senhor os desprezou, aborrecido com seus filhos e suas filhas.
 
R: Esqueceram o Deus que os gerou.
 
E disse: Esconderei deles meu rosto e verei, então, o fim que eles terão, pois, tornaram-se um povo pervertido, são filhos que não têm fidelidade.

R: Esqueceram o Deus que os gerou.

Com deuses falsos provocaram minha ira, com ídolos vazios me irritaram; vou provocá-los por aqueles que nem povo são, através de gente louca hei de irritá-los.
 
R: Esqueceram o Deus que os gerou.
 
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 19,16-22

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
 
16Alguém aproximou-se de Jesus e disse: 'Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?' 17Jesus respondeu: 'Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos.' 18O homem perguntou: 'Quais mandamentos?' Jesus respondeu: 'Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo.' 20O jovem disse a Jesus: 'Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?' 21Jesus respondeu: 'Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me.' 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
 
- Palavra da Salvação.

- Glória a Vós, Senhor












SIGNIFICADO DA ORAÇÃO

Mt 7.7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.

Mt 7.8 Porque aquele que pede recebe; e o que busca encontra; e, ao que bate, se abre.
 
Amados irmãos, a oração é a comunicação entre o homem e Deus, onde mantemos nosso relacionamento com nosso Pai.

Oração significa invocar a Deus, clamar ao Senhor, levantar nossa alma ao Senhor, buscar ao Senhor, chegar perto de Deus.

A Bíblia nos ensina a orar sempre, pois Deus honra a permanência na oração (1 Ts 5.17 orai sem cessar ). Orai sem cessar significa permanecer na presença do Pai, pedindo continuamente sua graça e benção. Sem cessar não significa robotizar a oração, significa sim orar em todas as ocasiões de nossa vida, seja na alegria ou na tristeza.

Todas as nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus (Jo 14.14 Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei).
 
Em Mt 7.7,8 , vemos que devemos perseverar na oração.

Pedir fala da consciente necessidade e confiança que Deus ouve nossa oração.

Buscar significa levar nossas súplicas, pedidos e necessidades a Deus.

Bater fala da perseverança em buscar a Deus quando Ele não responde imediatamente .

A garantia de Jesus de que nossa orações serão atendidas baseia-se em: buscar primeiro o reino de Deus, orarmos de conformidade com a vontade de Deus e na bondade e amor paternais de Deus.
 
Alguns exemplos de orações atendidas na Bíblia:

Jz 16.28 Sansão orou pedindo uma última chance para derrotar os filisteus.

1 Rs 18.36,37 Elias orou ao Senhor pedindo que manisfesta-se seu poder afim de derrotar os 450 profetas da Baal.

Dn 6 nos mostra o livramento que Daniel teve ao sair ileso da cova dos leões.

Jn 2.1 nos mostra Jonas orando ao Senhor pedindo perdão enquanto estava no ventre da baleia.
 
A Bíblia nos ensina a superar as tentações através da oração.

Mt 26.41 Vigiai e orai , para que não entreis em tentação; na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
 
Vemos também que Jesus orava constantemente.

Lc 6.12 E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus.

Depois desta noite em oração foi que Jesus escolheu os 12 que iriam segui-lo.
 
Isto nos mostra que, se Jesus, o perfeito Filho de Deus, passou uma noite em oração afim de tomar uma importante decisão, nós então, com todas as nossas fraquezas, devemos orar muito e buscar sempre uma maior comunhão com Deus.

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - DOMINGO DIA 15


A Assunção Gloriosa da Mãe de Deus



A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita.
Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa.
Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste.
Na casião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus.
Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum.
A morte de Nossa Senhor foi suave, chamada de "dormição".
Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de s. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato.
Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria.
D. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo.
Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor.
S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora.
Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava.
Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial!
o o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável.
Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451.
Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição".
Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida".
Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem.
Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".
É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade.
Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora?
Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro:
1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica.
 
2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho.
 
3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte.
 
4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer.
 
Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera.
 
Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima.
 
Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado!
 
Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora.
 
A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus.
 
Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa.
 
Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc.
 
Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe".
Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte?
A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne.
Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45).
 
Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa.
Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória?
 
Tudo isso se levanta dos Evangelhos.
A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo.
Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória.
Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho.
Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte.
Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens".
Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!