sexta-feira, 30 de novembro de 2012


A festa continua nesta sexta-feira


Pe. Iranildo Augusto


A programação da segunda noite da festa da Padroeira, nesta sexta-feira, 30, teve inicio às 5 horas, com caminhada penitencial e às 19 horas contará com a presença do Pe. Iranilson Augusto, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Passa e Fica. Pe. Iranildo, passou por Nova Cruz, ainda quando era seminarista, depois de ordenado Diácono, ainda permaneceu em Nova Cruz, e quando foi ordenado padre, em março de 2009, assumiu a então, Área Pastoral de São Miguel do Gostoso/RN. A programação social terá atração musical com o grupo G2 de Nova Cruz e funcionamento quermesse em frente a Igreja Matriz.

 Confira a programação (Religiosa): 


05h – Caminhada penitencial
11h – Ofício da Imaculada Conceição
12h – Bênção do Santíssimo Sacramento
18h e 30 – Recitação do Terço. Resp.: Catequese e Infância Missionária.
19h –Celebração Eucarística (Presidente): Pe. Iranildo Augusto de Assis (Paróquia N. Senhora de Fátima - Passa e Fica), Pe. Francisco de Assis Inácio e Pe. Janilson de Macedo.
TemaTransmitir o tesouro da fé aos outros é uma tarefa que o Senhor nos confiou! (cf. DA, p.17)
Noiteiros: Secretaria Municipal de Educação, Universidades, Comunidades: Lagoa da Mata, Lagoa Verde, Catolé, S. Maria Gorete, Catequese, Coroinhas e Infância Missionária 

Programação cultural

Dia 30/11 (sexta-feira)
20h - MPB e Forró com Grupo G2 de Nova Cruz/RN



Thiago e Geraldo aninarão a segunda noite da festa


Abertura da festa da padroeira



A festa da padroeira de Nova Cruz, Imaculada Conceição, teve inicio, nesta quinta-feira, 29, com carreata e missa. Foi uma que entra para história de Nova Cruz, com a participação dos fieis paroquianos que foram até a comunidade de Conceição, participaram da celebração de envio da imagem peregrina da Imaculada Conceição, depois de peregrinar por todas as comunidades. 

Após percorrer algumas ruas da cidade, a carreata chegou na Igreja Matriz, onde aconteceu missa de abertura presidida pelo Pe. Assis, concelebrada pelo Pe. Janilson, participação do Diácono José Jeová e das religiosas Filhas do Amor Divino. 

Na missa o Pároco de Nova Cruz falou sobre a importância do Ano da Fé, cujo tema da festa enfatiza: Com a Imaculada Conceição, acolhemos Jesus, razão da nossa fé!. Depois da missa aconteceu o hasteamento das bandeiras e teve inicio a programação cultural, em frente a igreja Matriz, com funcionamento de quermesse. Veja como foi a abertura: 

Saída  da carreata em Conceição


A Polícia de transito participou do trajeto organizando a carreata


Por onde a carreata passava fieis pararam pra ver

Em frente a matriz fieis aguardavam a chegada da image

chegada da imagem da padroeira


Religiosas Filhas do Amor Divino

Missa de abertura


Ministério de música animou a santa missa

Momento da Comunhão

Os missionários (Ministros da Eucaristia) levaram quadros da Imaculada  

Momentos da homenagens aos padrinhos da noite

Coroinhas com a lembrança da festa para os padrinhos 

Hasteamento das bandeiras

Programação cultural com  presença das famílias novacruzense




sábado, 24 de novembro de 2012


34º Domingo do Tempo Comum



34º Domingo (Cristo Rei)
Introdução
As leituras deste “domingo de Cristo Rei” chama atenção de cada um de nós e de toda a comunidade cristã, para que compreendamos a profunda natureza da realeza de Jesus Cristo, “a razão da nossa fé”. Ele é o Rei, mas o seu reinado tem uma outra razão de ser.
O Mestre não diz: “o meu Reino não é neste mundo”, mas sim: “o meu Reino não é deste mundo”. Não diz: “o meu reino não é aqui”, mas sim: “o meu reino não é daqui”. Com efeito, o seu Reino é aqui na Terra até o fim dos séculos... Contudo, não é daqui, porque é peregrino no mundo” (Santo Agostinho,Comentários ao Evangelho de São João).
“O Reino de Deus não pode associar-se com o Reino do pecado... Tenha Cristo em nós o seu trono” (Orígenes, padre da Igreja, ano 185).

1ª leitura (Dn 7,13-14)

                Para facilitar melhor a compreensão dos dois versículos desse trecho (7, 13-14), faz-se necessário uma consideração precisa a respeito de todo o capítulo.
                Daniel na sua narração, chama atenção para alguns pormenores:
Ele começa dizendo (7,2-8): “Tive uma visão noturma... quatro feras gigantescas saíam do mar. Trata-se de Leão, urso, leopardo com quatro asas, uma outra com dez chifres. Em meio à visão, Daniel diz que viu também um ancião sentado num trono. E por aí segue a narração.
O que significa a presença de desses animais no contexto da leitura? O próprio agente do texto indica a explicação: trata-se dos grandes reinos que se sucederam no mundo e que oprimiam os filhos de Deus.
O leão é (a Babilônia); o urso e o leopardo (os povos dominadores: A Média e a Pérsia); a quarta e a mais terrível, significa (o reino de Alexandre Magno e seus sucessores), ou seja, especialmente, Antíoco IV, o perseguidor dos israelitas. Esse último rei está no poder, exatamente no período em que profetiza Daniel.
O melhor está aqui: o vidente contempla outra cena importante: no céu são instalados alguns tronos e um ancião (que simboliza o próprio Deus) senta-se para o devido julgamento.
Há um “final feliz”: Entra em cena a sentença: os animais são privados de poder e a última é trucida, destruída e atirada na fornalha (Dn 7,912).
Pois em, é nesse alvo que se encontra o texto. Daniel procura mostrar “um ser semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu”. Logo é possível chegarmos a esse denominador: É Deus confiando o seu poder, a glória e o reino. E mais: As Ações justas e misericordiosas em prol da vida não vêm do mar, com os seus monstros, mas do céu, de Deus.
Clareando melhor o que acabo de dizer no parágrafo anterior, a profecia se realizou em toda a sua plenitude só com a vinda de Jesus. Porque é Ele, não tenhamos dúvida, aquele que dá início ao Reino dos Santos do Altíssimo (Mc 14,62).

Segunda leitura (Ap 1,5-8)
                É incontestável a informação de que um cristão chamado João, autor de um dos Evangelhos, das Cartas (Primeira, Segunda e Terceira) e do chamado Apocalipse de São João, tenha vivido confinado numa ilha por confessar Jesus Cristo. Ele próprio se autodenomina João (1,1.4.9;22,8).
                O objetivo do autor é proporcionar coragem para os que fazem a comunidade da Ásia Menor (é possível ser exatamente aquela à qual ele pertencia), que está condenada a enveredar pela dispersão por causa da terrível perseguição.
                Antes de qualquer outra preocupação, João lembra aos fiéis cristãos a condição fundamental da fé: “Cristo é o príncipe dos reis da terra” (v. 5). Eis a razão da esperança para todos aqueles que ainda hoje são vítimas de injustiças: Jesus Cristo é o Senhor da nossa vida.
                Nele, cada cristão é sacerdote porque apresenta a Deus o único sacrifício que lhe agrada: a vida doada aos irmãos.
                A última parte da leitura (vv. 7-8) alude as palavras de Daniel: “Eis que Ele (Jesus) vem do meio das nuvens”, e todos poderão Vê-lo. É a concelebração da sua mais expressiva vitória.
                Atenção: Diante do sofrimento e injustiças da vida, jamais busquemos o revide diante dos nossos inimigos e também de Cristo. Não! Com Cristo, procuremos transformar os corações “deles”: reconhecerão os seus erros e se converterão ao Amor que, infelizmente, nem sempre é amado.

Evangelho (Jo. 18,33b-37)
               
Jesus Cristo, Rei do Universo. “Sou Rei! O meu Reino não é deste mundo”.
                A Festa de Cristo Rei encerra o Ano Litúrgico. Tem, por isso, uma dimensão escatológica e parusíaca: Ele há-de-vir de novo, no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos e entregar o mundo ao Pai, que será tudo em todos. Ele é o Princípio e o Fim, o Alfa e Ômega.
Quem instituiu esta festa foi o Papa Pio XI, no ano de 1925. Foi uma iniciativa que teve como objetivo, pelo menos naquele momento, de contrariar os comportamentos laicistas e ateístas que continuam a desenvolver-se na sociedade.
                Algumas considerações sobre esta realidade:
                De que Reino se trata?
                Falar de realeza em tempo de democracia pode soar a saudosismo palaciano ou o triunfalismo. Mas trata-se de uma realeza de outra esfera, de outra dimensão: o reinado de Cristo é servir! Ele mesmo disse que veio “não para ser servido, mas para servir e dar a vida”. O seu Reino não é deste mundo. Reina desde a Cruz. Os reis e “príncipes” deste mundo (reis, presidentes, primeiros-ministros, etc.) muitas vezes servem-se a si mesmos, são narcisistas, gostam de poder. Não é assim com Jesus que se sacrificou por nós e fez da Cruz o Seu trono. O cristão tem de tentar “reinar” ao jeito de Jesus: servindo, sacrificando-se pelos irmãos. “Não podemos servir a dois senhores” – a nós (ou ao mundo) e a Deus. Devemos aderir de alma e coração ao Reino de Deus que está em Jesus Cristo e na Sua Igreja e dentro de nós: “o Reino de Deus está dentro de vós!” “Eu sou Rei!” “O meu jugo é suave, e leve a minha carga. Venha a nós o vosso Reino!”.
                Durante toda a sua vida pública, Jesus teve extremo cuidado para que não se desse uma interpretação política à sua missão. De quanto em vez, queriam fazê-lo rei, mas ele sempre procura evitar tratar de tal proposta.
                Tratando-se das características do Reino de Cristo, o Prefácio da Missa de hoje aponta algumas delas: Reino de Verdade (num mundo de tanta mentira verbal e vital) e de Vida (num mundo cheio de morte: aborto, eutanásia, terrorismo, guerras, homicídios, suicídios, assaltos mão-armada, perseguição política, etc. ...); Reino de justiça (tanta injustiça feita aos pobres!), de Amor (tanto ódio, ressentimentos e egoísmo!) e de Paz (entre tantas guerras e guerrilhas que começam dentro de nós e nas famílias). Outras características podiam inspirar-se nas bem-aventuranças.
                “É preciso que Ele reine!”, exclama São Paulo:
                Um fiel soldado deve estar ao lado dos seus superiores e nunca lhes voltar às costas. É necessário combater com eles e por eles! Antigamente celebrava-se hoje (domingo) a festa da Ação Católica. É preciso agir na sociedade. Ser sal e luz, num mundo insosso e às escuras. Mas muitos cristãos estão a cadência do indiferentismo, estão dormindo. Urge despertar. Todos à obra no apostolado, na evangelização, na ação sócio-caritativa, no testemunho verbal e vital. É preciso que Ele reine! Só Ele deve reinar! Com os três poderes: legislativo (cuja Constituição é o Evangelho, e Ele o Mestre), executivo (é Pastor, Servo) e judicial (é Juiz e Advogado universal dos direitos humanos – já vai fazendo justiça e há-de fazer no fim dos tempos: “Vinde, benditos de meu Pai...”).

                Propósitos
1)      Reinar desde a Cruz: foi assim que fez Jesus;
2)      Estar mais disposto a servir do que a ser servido;
3)      Combater pela verdade, pela justiça, pelo amor, pela paz.


Pe. Francisco de Assis

quinta-feira, 22 de novembro de 2012


Mensagem do papa Bento XVI para a 28ª Jornada Mundial da Juventude



"Ide e fazei discípulos entre as nações!" (cf. Mt 28,19)

Queridos jovens,

Desejo fazer chegar a todos vós minha saudação cheia de alegria e afeto. Tenho a certeza que muitos de vós regressastes a casa da Jornada Mundial da Juventude em Madrid mais «enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé» (cf. Col 2,7). Este ano, inspirados pelo tema: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fil 4,4) celebramos a alegria de ser cristãos nas várias Dioceses. E agora estamo-nos preparando para a próxima Jornada Mundial, que será celebrada no Rio de Janeiro, Brasil, em julho de 2013.

Desejo, em primeiro lugar, renovar a vós o convite para participardes nesse importante evento. A conhecida estátua do Cristo Redentor, que se eleva sobre àquela bela cidade brasileira, será o símbolo eloquente deste convite: seus braços abertos são o sinal da acolhida que o Senhor reservará a todos quantos vierem até Ele, e o seu coração retrata o imenso amor que Ele tem por cada um e cada uma de vós. Deixai-vos atrair por Ele! Vivei essa experiência de encontro com Cristo, junto com tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixai-vos amar por Ele e sereis as testemunhas de que o mundo precisa.


Fonte: http://www.rio2013.com/

  1. Missionários estrangeiros visitam sede da CNBB
    Cenfi109CNBB
    Os participantes da 108ª edição do Curso de Iniciação à Missão no Brasil (Cenfi), promovido pelo Centro Cultural Missionário visitaram, na tarde desta quinta-feira, 22 de novembro, a sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF). Foram acolhidos por dom Esmeraldo Barreto de Farias, arcebispo de Porto Velho (RO) e membro da Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

  2. Fonte: CNBB
CNBB promove missa voltada a parlamentares - 22/11/2012 - 10:37


Na manha desta quinta-feira, 22 de novembro, foi realizada na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, a Missa com os Parlamentares. A celebração eucarística contou com a presença de deputados e senadores de diversos partidos. A missa foi presidida assessor político do Secretariado Geral da CNBB, padre Geraldo Martins Dias.

A celebração contou com a presença de cerca de 40 pessoas, entre deputados, senadores, assessores parlamentares e colaboradores da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e da CNBB.

A celebração da eucaristia com a participação dos parlamentares é tradicional na CNBB. Organizada pela Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e pela assessoria de política, é celebrada sempre na terceira quinta-feira de cada mês, às 8h.

Após a missa, os parlamentares, seus familiares e assessores são convidados para um café, o que é uma oportunidade para fortalecer  laços fraternos e de amizade.

Fonte: CNBB
 

Padres da Arquidiocese participarão da Festa da Padroeira em Nova Cruz


Pe. Assis preside dia 29 de Novembro e Pe. Janilson concelebra

Na alegre expectativa da Festa da nossa Padroeira a Imaculada Conceição, a “Mãe diletíssima”, a “Sem mancha”, a “Toda bela”, a “Cheia de Graça”, que ocorrerá no período de 29/11 a 08/12, do corrente ano, vimos com o coração repleto das disponibilidades do Espírito, conclamar a todos, para que, cada vez mais conheçamos, amemos e sigamos a Jesus. E isso, o faremos rezando, ouvindo a Palavra de Deus, celebrando a Eucaristia e amando o nosso semelhante

Assim o pároco Pe. Assis abre a programação da festa da padroeira de Nova Cruz, a Imaculada Conceição. Durante o período vários padres da Arquidiocese de Natal foram convidados para presidir as missas. A Paróquia da Imaculada Conceição divulga os nomes desse padres e dias que estarão em Nova Cruz.   



Pe. Assis preside dia 29 de Novembro e Pe. Iranildo Augusto preside dia 30

Pe. Matias Soares preside dia 01 de dezembro e Pe. Roberio preside dia 02/12



Pe. Edilson Nobre preside dia 03 de dezembro e Pe. Jose Adelson preside dia 04/12

Dom Matias preside dia 05 de dezembro e Pe. Mário Gomes preside dia 06/12

Pe. Assis preside dia 7 e Dom Heitor preside missa de encerramento dia 8


Fonte: Pascom Nova Cruz/RN

sábado, 17 de novembro de 2012


Festa da Padroeira de Nova Cruz já tem programação definida

Arte da festa: Ação Gráfica


No período de 29 de novembro a 8 de dezembro a Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz promoverá a Festa da Padroeira "Imaculada Conceição". Uma vasta programação religiosa e social será desenvolvida durante o novenário. "Considerando a abertura do Ano da Fé, uma iniciativa tomada pela Sua Santidade o Papa Bento XVI, em 11 de outubro de 2012, e que terminará no dia 24 de novembro de 2013, (solenidade da Festa de Cristo Rei), o tema geral escolhido para o Novenário da Festa deste ano é: Com a Imaculada Conceição, acolhemos Jesus, razão da nossa fé!, o qual objetiva ser "um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, único Salvador do mundo" (Porta Fidei, 6), Disse o Pároco Pe. Francisco de Assis, na mensagem de abertura da programação.

Dia 29 deste mês acontecerá a abertura com uma carreata conduzindo a imagem centenária da Imaculada. a partir das 18 horas saindo da comunidade de Conceição, para Igreja Matriz, onde haverá missa presidida pelo Pe.Francisco de Assis e concelebrada pelo Pe. Janilson Macedo. 

Durante o novenário a programação diária consta de Caminhada penitencial, às 5 horas; Ofício da Imaculada Conceição, às 11 horas; Bênção do Santíssimo Sacramento, 12 horas;  Recitação do Terço; às 18h30 e Celebração Eucarística, às 19 horas, presidida por padres da Arquidiocese de Natal. A partir das 20 horas será desenvolvida a programação sócio cultural, com barraca em frente a Igreja Matriz, onde haverá apresentação de grupos musicais, ao vivo. 

Serão nove noites de muita animação com atrações musicais no período de 29 de novembro a 6 de dezembro, em frente a Igreja Matriz, após a santa missa. No dia 7 de dezembro a Paróquia realizará mais um festival de prêmios, com 6 prêmios em cinco chamadas. Este ano a programação está bastante diversificada com show´s religiosos e grupos musicais de Nova Cruz, valorizando os artistas da terra. 





33º Domingo do Tempo Comum





Introdução

               A temática central deste 33º domingo do Tempo Comum é a“consumação da história, coma parusia do Senhor”. “Parusia”, quer dizer “no último dia” (Jo 6,39-40. 44.54; 11,24); “no fim do mundo” (LG 48). Também a terminologia “escatologia”, carrega cosigo o mesmo sentido, ou seja, “para entrar na casa de Deus, é preciso atravessar o limiar, símbolo da passagem do mundo ferido pelo pecado para o mundo da vida nova ao qual todos os homens são chamados. Finalmente, a Igreja tem um significado escatológico” (CIC, n. 1186).
            A (I leitura) ao tratar da consumação, preanuncia a ressurreição, no final dos tempos, daqueles considerados os justos; eles receberão a vida eterna.
            Também e, sobretudo, o (evangelho), nos estimula a descobrir os sinais de um mundo novo que está nascendo das cinzas do reino do mal.
            E a (II leitura), o que tem a nos dizer? O sacerdócio de Cristo garante para o homem desesperado: Cristo foi ontem, é hoje e será amanhã, a esperança, porque Ele derrotou e derrotará sempre o pecado, fazendo reinar a vida.

I leitura (Dn 12,1-3)
O texto (12,1-3) faz parte do livro de Daniel e é conhecido como um texto “apocalíptico”. Apocalipse, o que significa? Alguns pensam que esta palavra significa “confusão”, “mistério estranho”. Nada disso.
Apocalíptico é uma forma literária na qual os ensinamentos são transmitidos através de imagens, aparentemente misteriosas, mas explicáveis.
A I leitura e o evangelho deste domingo utilizam a linguagem apocalíptica, porque falam do “sol que escurece”, das “estrelas que caem”, dos “anjos que convocam os eleitos dos quatro cantos do mundo”, do “filho do homem que vem dobre as nuvens do céu”, do “arcanjo Miguel, do tempo da grande aflição”, da “ressurreição dos mortos”. 
É válido salientar que esse livro surgiu no tempo de muitas dificuldades para o povo de Deus (II século a.C). O autor procura mostrar, portanto, o conflito entre o povo de Deus e os dominadores para daí tirar lições de vida.
Quanto ao objetivo do livro e desse modo de escrever é animar o povo para a resistência diante dos opressores, sobretudo da dominação selêucida, com Antíoco IV Epífanes [morto no ano 164 a.C.] (cf. Pe. Bertolini, Roteiros Homiléticos, p. 483). O povo não está sozinho, mas pode contar com Deus, o seu Eterno parceiro.
A lição que poderá ser tirada é esta aqui: se a luta é sincera, isto é, é em prol da vida e tem Deus como parceiro, ela não será improfícua. Ou seja, nenhum sofrimento, nenhuma lágrima se perderá. A nossa fidelidade acelerará o alvorecer do mundo novo.

Evangelho (Mc 13,24-32)
            Vejamos bem, o cap. 13 do evangelho de Marcos é considerado “apocalipse de Marcos”. Duas situações são tratadas pelo autor: a destruição do templo de Jerusalém, no ano 70 da nossa história (13,1-8) e o futuro da comunidade cristã dentro da história (13,9-37).
            O interesse catequético que está por trás das letras é o “final dos tempos”. Ou seja, a catequese feita  é sobre “o rumo da história e sobre a vinda do Filho do Homem”.
            A situação em que se encontra a comunidade é de perseguição, opressão, tortura e condenação à morte. Entre eles há também discórdias e divisões. Para esses cristãos, abalados pela tentação do mal, sentem-se abalados, Marcos recorda as palavras de Jesus: o Filho do homem não permitirá que eles sejam dispersos.
            Para esses cristãos, deprimidos pela tentação do desânimo, Marcos recorda as palavras de Jesus: o Filho do Homem não permitirá que eles sejam dispersos. Reuni-los-á, não para a prestação de contas, para o julgamento, mas para a salvação.
a)     “A vinda do Filho do Homem é julgamento e salvação”
Há sempre interrogações por parte dos discípulos e da comunidade a respeito de sinais sobre a vinda do Filho do Homem. O Mestre garante que a comunidade sobreviverá à destruição de Jerusalém e do Templo. A tribulação é sempre sinal de que a vinda do Filho do Homem está próxima.
A vinda do Filho do Homem é descrita no v. 26 como próprio poder de Deus que age na história.
b. O que fazer até a vinda do Filho do Homem? (vv. 28-32)
Catequeticamente falando, a metáfora da figueira mostra, por um lado, que o Reino de Deus já está presente na vida da comunidade. Mas ainda é necessário prestar atenção nos sinais e nos acontecimentos da história.
A lição a ser tomada: A esperança que nasce desse texto é que Deus salvará seus eleitos e julgará os que combateram o projeto divino de liberdade e vida. Daí nasce a urgência do compromisso que passa pelo discernimento, em vista da construção do mundo novo.

II leitura (Hb 10,11-14)
            Um detalhe: Israel herdou muito das práticas tradicionais antepassadas. No tempo dos sacerdotes ofereciam continuamente sacrifícios a Deus para destruir os pecados do povo.
            Alcançavam eles o seu objetivo? Claro que não! Como é que o sangue de animais poderia purificar o coração de pessoas?
            Só o sacrifício de Cristo tem o poder de comunicar essa purificação. Oferecido uma vez para sempre, ele libertou de fato os homens e mulheres dos seus pecados.
            Dito isto, a pergunta: Quais os inimigos de Cristo a comunidade cristã deverá submeter-lhe debaixo de seus pés? Como cristãos, qual tem sido a nossa reação enquanto aguardamos a vinda do Filho do Homem?

Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Imaculada Conceição – Nova Cruz-RN

terça-feira, 13 de novembro de 2012

13/11
Santo Estanislau Kostka 
Apelidado de "anjo" na infância, Estanislau Kostka atingiu a juventude guardando todas as virtudes, como um anjo realmente. Mas, não faltaram oportunidades para se entregar aos prazeres mundanos, pois pertencia a uma família polonesa nobre e poderosa. 

Nascido em 28 de outubro 1550, até a idade de treze anos Estanislau viveu na casa dos pais. Aos quatorze eles o enviaram para estudar no seminário dos padres jesuítas em Viena, junto com o irmão mais velho e o tutor. Mas o seminário logo foi fechado pelo imperador Maximiliano e toda a comunidade estudantil acabou abrigada no castelo de um príncipe protestante. Aquele ambiente cheio de festas e jogos de prazeres, em nada combinava com Estanislau, que buscava uma vida de virtudes e oração, dentro da doutrina cristã. 

A situação para ele era das mais inadequadas, entretanto agradou o irmão e o tutor, que passaram a requisitar sua participação nesses jogos. Não bastasse isso, o tal príncipe protestante queria impedir os católicos de irem à missa receber a comunhão. Depois também era atormentado pelos colegas, que zombavam muito de sua preferência pela vida religiosa. 

Mas a luta contra o ambiente hostil e a vida de privações a que se obrigava acabaram por minar a saúde do rapaz. Frágil, ficou doente a ponto de quase perder a vida, mas o salvaram a fé profunda e a confiança em Maria Santíssima, de quem era devoto. Durante um sonho, um anjo apareceu para lhe dar a Eucaristia, e a Virgem Mãe também, curando-o ao colocar-lhe o Menino Jesus nos braços. Maria, em sua aparição, também o convidou a ingressar na Companhia de Jesus. 

Estanislau, que já pensava em ser um padre jesuíta, contou tudo à família que fora à Viena verificar como os filhos estavam vivendo e estudando. Aproveitou para dizer que queria mesmo ser um sacerdote. A oposição dos seus pais foi total. Tentou insistir mais foi inútil. Então, fugiu sozinho, a pé e vestido de mendigo para despistar se o perseguissem. 

De Viena, na Áustria foi para Treves, na Alemanha, percorrendo setecentos quilômetros até chegar a uma casa provincial dos jesuítas. O provincial na época era Pedro Canísio que o recebeu com amabilidade, mas teve de enfrentar a reação do pai do jovem que ameaçou fazer expulsar todos os jesuítas da Polônia, caso o filho não voltasse ao convivo da família. Mas Estanislau se manteve irredutível. 

Aos dezessete anos Estanislau foi enviado para Roma, com uma carta de recomendação ao superior geral da Ordem, São Francisco de Borja, que com carinho o encaminhou para complementar o noviciado e os estudos de teologia no Colégio Romano. Foram apenas nove meses entre os jesuítas, mas plenos de trabalho, estudo, dedicação e disciplina, exemplares. Até ser acometido por uma febre misteriosa e, no dia 15 de agosto de 1568, festa da Assunção de Nossa Senhora, ele partiu docemente ao encontro de Deus. 

O seu túmulo se tornou local de muitas graças e rota de peregrinação. O Papa Bento XIII o canonizou em 13 de novembro de 1726, e designou essa data para celebrar a festa em memória de Santo Estanislau Kostka, padroeiro dos noviços.

Fonte:TV Catolicanet

sábado, 10 de novembro de 2012


Santa Cruz vive Semana Missionária


Santuário Santa Rita de Cássia
Foto: José Bezerra



A paróquia de Santa Rita de Cássia, de Santa Cruz, realizará semana missionária a partir de domingo, 11 de novembro, até o dia 18, com o tema “Vão vocês também para a minha vinha”, uma citação do Evangelho de São Mateus. A programação de abertura das atividades consta de concentração dos missionários, às 15 horas, no Instituto Cônego Monte. Às 18 horas, acontece caminhada missionária para a Matriz de Santa Rita, onde haverá a missa e envio dos missionários, presidida pelo Pe. Vicente Fernandes.

Nos demais dias, haverá acolhida dos missionários, na residência de uma família, às 14 horas; confissões, às 15 horas; reza do terço, às 18h30, e missa, às 19 horas. Essa programação se repetirá até o dia 18, quando haverá o encerramento da Semana Missionária. A cada dia, essas atividades serão realizadas em um dos setores da paróquia.

No sábado, dia 17, as atividades serão na Matriz de Santa Rita, começando às 8 horas, com a acolhida dos missionários, seguindo-se visitas à delegacia de polícia e ao hospital. O encerramento, no dia 18, acontecerá na capela de Nossa Senhora das Graças. Além de encerrar as missões, também será feita a abertura da festa de Nossa Senhora das Graças, padroeira da comunidade.
Foto: José Bezerra.


Fonte: Arquidiocese de Natal