sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

FORÇA MILITAR E FORÇAS HUMANAS

F.17.7 Força militar







§2309 É preciso considerar com rigor as condições estritas de uma legítima defesa pela força militar. A gravidade de tal decisão a submete a condições rigorosas de legitimidade moral. É preciso ao mesmo tempo que:


* o dano infligido pelo agressor à nação ou à comunidade de nações seja durável, grave e certo;


* todos os outros meios de pôr fim a tal dano se tenham revelado impraticáveis ou ineficazes;


* estejam reunidas as condições sérias de êxito;



* o emprego das armas não acarrete males e desordens mais graves do que o mal a eliminar. O poderio dos meios modernos de destruição pesa muito na avaliação desta condição.



Estes são os elementos tradicionais enumerados na chamada doutrina da "guerra justa".


A avaliação dessas condições de legitimidade moral cabe ao juízo prudencial daqueles que estão encarregados do bem comum.




F.17.8 Forças humanas



§60 O povo originado de Abraão será o depositário da promessa feita aos patriarcas, o povo da eleição, chamado a preparar o congraçamento, um dia, de todos os filhos de Deus na unidade da Igreja; será a raiz sobre a qual serão enxertados os pagãos tornados crentes.

§405 Embora próprio a cada um, o pecado original não tem, em nenhum descendente de Adão, um caráter de falta pessoal. É a privação da santidade e da justiça originais, mas a natureza humana não é totalmente corrompida: ela é lesada em suas próprias forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado (esta propensão ao mal é chamada "concupiscência"). O Batismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e faz o homem voltar para Deus. Porém, as conseqüências de tal pecado sobre a natureza, enfraquecida e inclinada ao mal, permanecem no homem e o incitam ao combate espiritual.


§661 Esta última etapa permanece intimamente unida à primeira, isto é, à descida do céu realizada na Encarnação. Só aquele que "saiu do Pai" pode "retomar ao Pai": Cristo. "Ninguém jamais subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem" (Jo 3,13). Entregue a suas forças naturais, a humanidade não tem acesso à "Casa do Pai" à vida e à felicidade de Deus. Só Cristo pôde abrir esta porta ao homem, "de sorte que nós, seus membros, tenhamos a esperança de encontrá-lo lá onde Ele, nossa cabeça e nosso princípio, nos precedeu".


§822 A preocupação de realizar a união "diz respeito à Igreja inteira, fiéis e pastores". Mas é preciso também "ter consciência de que este projeto sagrado, a reconciliação de todos os cristãos na unidade de uma só e única Igreja de Cristo, ultrapassa as forças e as capacidades humanas". Por isso depositamos toda a nossa esperança "na oração de Cristo pela Igreja, no amor do Pai por nós e no poder do Espírito Santo".


Fonte: Catecismo da Igreja Católica

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