domingo, 13 de novembro de 2011

FÉ NA ONIPOTÊNCIA DE DEUS

§273 Somente a fé pode aderir aos caminhos misteriosos onipotência de Deus. Esta fé gloria-se de suas fraquezas a fim de atrair sobre si o poder de Cristo, Desta fé, a Virgem Maria é o modelo supremo, ela que acreditou que "nada impossível a Deus" (Lc 1,37) e que pôde engrandecer o Senhor. "O Todo-Poderoso fez grandes coisas em meu favor, seu nome é Santo" (Lc 1,49).


§274 "Por isso, nada é mais adequado para consolidar nossa Fé e nossa esperança do que a convicção profundamente gravada em nossas almas de que nada é impossível a Deus. Pois tudo o que [o Credo] a seguir nos propor a crer - as maiores coisas, as mais incompreensíveis, bem como as que mais ultrapassam as leis ordinárias da natureza, desde que nossa: razão tenha pelo menos idéia da onipotência divina, ela admitirá facilmente e sem qualquer hesitação".

P.54.4 Manifestações do poder de Deus

§277 Deus manifesta sua onipotência convertendo-nos dos nossos pecados e restabelecendo-nos em sua amizade pela graça ("Deus, qui omnipotentiam tuam parcendo maxime et miserando manifestas... - O Deus, que manifestais o vosso poder sobretudo na misericórdia.".

§296 Cremos que Deus não precisa de nada preexistente nem de nenhuma ajuda para criar. A criação também não é uma emanação necessária da substância divina. Deus cria livremente "do nada":

Que haveria de extraordinário se Deus tivesse tirado o mundo de uma matéria preexistente? Um artífice humano, quando se lhe dá um material, faz dele tudo o que quiser. Ao passo que o poder de Deus se mostra precisamente quando parte do nada para fazer tudo o que quer.

§648 A Ressurreição de Cristo é objeto de fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação e na história. Nela, as três Pessoas Divinas agem ao mesmo tempo, juntas, e manifestam sua originalidade própria. Ela aconteceu pelo poder do Pai que "ressuscitou" (At 2,24) Cristo, seu Filho, e desta forma introduziu de modo perfeito sua humanidade - com seu corpo - na Trindade. Jesus é definitivamente revelado "Filho de Deus com poder por sua Ressurreição dos mortos segundo o Espírito de santidade" (Rm 1,4). São Paulo insiste na manifestação do poder de Deus pela obra do Espírito que vivificou a humanidade morta de Jesus e a chamou ao estado glorioso de Senhor.

§1508 O Espírito Santo dá a algumas pessoas um carisma especial de cura para manifestar a força da graça do ressuscitado. Todavia, mesmo as orações mais intensas não conseguem obter a cura de todas as doenças. Por isso, São Paulo deve aprender do Senhor que "basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que minha força manifesta todo o seu poder" (2Cor 12,9), e que os sofrimentos que temos de suportar podem ter como sentido "completar na minha carne o que falta às tribulações de Cristo por seu

§2500 Verdade, beleza e arte sacra A prática do bem é acompanhada de um prazer espiritual gratuito e da beleza moral. Da mesma forma, a verdade implica a alegria e o esplendor da beleza espiritual. A verdade é bela em si mesma. A verdade da palavra, expressão racional do conhecimento da realidade criada e incriada, é necessária ao homem dotado de inteligência, mas a verdade também pode encontrar outras formas de expressão humana, complementares, sobretudo quando se trata de evocar o que ela contém de indizível, as profundezas do coração humano, as elevações da alma, o mistério de Deus. Antes de se revelar ao homem em palavras de verdade, Deus se lhe revela pela linguagem universal da criação, obra de sua Palavra, de sua Sabedoria: a ordem e a harmonia do cosmo que tanto a criança como o cientista descobrem , "a grandeza e a beleza das criaturas levam, por analogia, à contemplação de seu Autor" (Sb 13,5), "pois foi a própria fonte da beleza que as criou" (Sb 13,3).
A Sabedoria é um eflúvio do poder de Deus, emanação puríssima da glória do Todo-Poderoso; por isso nada de impuro pode nela insinuar-se. É reflexo da luz eterna, espelho nítido da atividade de Deus e imagem de sua bondade (Sb 7,25-26). A sabedoria é mais bela que o sol, supera todas as constelações. Comparada à luz do dia, sai ganhando, pois a luz cede lugar à noite, ao passo que, sobre a Sabedoria o mal não prevalece (Sb 7,29-30). Enamorei-me de sua formosura (Sb 8,2).

P.54.5 Onipotência divina nunca arbitrária

§271 A onipotência divina de modo algum é arbitrária. "Em Deus o poder e a essência, a vontade e a inteligência, a sabedoria e a justiça são uma só e mesma coisa, de sorte que nada pode estar no poder divino que não possa estar na vontade justa de Deus ou em sua inteligência sábia".

Fonte: Catecismo Católico

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