sexta-feira, 29 de junho de 2012


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Solenidade de São Pedro e São Paulo

Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica
“Eis os santos que, vivendo neste mundo, plantaram a Igreja, regando-a com seu sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus”.
Meus queridos irmãos do SenhorCelebramos hoje, 29/06, a festa das duas colunas da Igreja: São Pedro e São Paulo. Pedro: Simão responde pela fé dos seus irmãos (cf. Evangelho de Mateus 16,13-19). Por isso, Jesus lhe dá o nome de Pedro, que significa sua vocação de ser “pedra”, rocha, para que o Senhor edifique sobre ele a comunidade daqueles que aderem a ele na fé. Pedro deverá dar firmeza aos seus irmãos (cf. Lc 22,32). Esta “nomeação” vai acompanhada de uma promessa infalível: as “portas” (que correspondem à cidade, reino) do inferno (o poder do mal, da morte) não poderão nada contra a Santa Igreja de Cristo, que é uma realização do “Reino do Céu” (de Deus). A libertação da prisão ilustra esta promessa na primeira Leitura. Cristo lhe confia também “o poder das chaves”, ou seja, o serviço de “mordomo” ou administrador de sua casa, de sua família, de sua comunidade ou cidade. Na medida em que a Igreja é a realização, provisória, parcial, do Reino de Deus, Pedro e seus sucessores, os Papas, são administradores dessa parcela do Reino de Deus. Eles têm a última responsabilidade do serviço pastoral. Pedro, sendo aquele que responde “pelos Doze”, administra ou governa as responsabilidades da evangelização. E recebe, ainda, o poder de ligar e de desligar, o poder de decisão, de obrigar ou deixar livre. Não se trata de um poder ilimitado, mas da responsabilidade pastoral, que concerne à orientação dos fiéis para a vida em Deus, no caminho de Cristo.
Paulo aparece mais na qualidade de fundador carismático da Igreja. Sua vocação se dá na visão de Nosso Senhor Jesus Cristo no caminho de Damasco: de perseguidor, transforma-se em mensageiro de Cristo, “apóstolo”, grande pedagogo da missão e da vida do Senhor. É Paulo que realiza, por excelência, a missão dos apóstolos de serem testemunhas do Ressuscitado até os confins da terra. As cartas a Timóteo, escritas da prisão de Roma, são a prova disso, pois Roma é a capital do mundo, o trampolim para o Evangelho se espalhar por todo o mundo civilizado daquele tempo. São Paulo é o apóstolo das nações. No fim da sua vida, pode oferecer uma vida como oferenda adequada a Deus, assim como ele ensinou. Como Pedro, Paulo experimentou Deus como Aquele que nos liberta da tribulação.
Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Os artistas da iconografia católica colocaram as chaves da Igreja em sua mão, para distinguir o seu encargo de possuidor das chaves da salvação. Paulo foi morto decapitado por ser cidadão romano, o que o impedia de ser crucificado. Os artistas da iconografia católica lhe põem sempre na mão uma espada, além de um livro, para simbolizar as várias epístolas teológicas que legou para a Igreja de Cristo.
Por isso o Evangelho nos fala da confissão de fé de Pedro e a promessa de Jesus para seu futuro. Jesus apelidara Simão de Cefas, que, em aramaico, significa "pedra". O apelido pegara a ponto de todos o chamarem de Simão Pedro ou simplesmente de Pedro. Pedro assim será o fundamento da Igreja, do novo Povo de Deus. A pedra na Bíblia significava e significa a segurança, a solidez e a estabilidade, como régio és meu penedo de salvação. Mas Jesus sabia que, sendo criatura humana, Pedro, por mais fiel que Lhe fosse, seria sempre uma criatura fraca. Por isso, se faz de Pedro o fundamento, reserva para si todo o peso e todo o equilíbrio da construção e sem a qual o inteiro edifício viria abaixo.
O simbolismo das chaves é claro. A chave abre e fecha. Possuir a chave significa garantia, propriedade, poder de administrar. Isaías tem uma profecia sobre a derrubada do administrador. Sobna e sua substituição pelo obscuro empregado Eliaquim. Põe na boca de Deus estas palavras: “Colocarei as chaves da casa de Davi sobre seus ombros: ele abrirá e ninguém fechará, ele fechará e ninguém abrirá”(cf. Is 22,22). O texto aproxima-se muito à promessa de Jesus, até mesmo na escolha de um humilde pescador para administrar a nova casa de Deus. Assim como Eliaquim não se tornou o dono da casa de Davi, também Pedro não será o dono da nova comunidade. O dono continuará sempre sendo o próprio Deus. Em linguagem jurídica, diríamos que Pedro tornou-se o fiduciário de Cristo. O binômio ligar-desligar repete o abrir-fechar das chaves. Pedro recebe o direito e a obrigação de decidir sobre a autenticidade da doutrina e comportamento dos cristãos diante dos ensinamentos de Jesus. Esta missão de todos os Papas, sucessores de Pedro, que bem podem ser definidos como os guardiões da verdade e da caridade. Celebrar São Pedro, para os cristãos, é também celebrar o Papa.
Pedro e Paulo representam duas dimensões da vocação apostólica, diferentes, mas complementares. As duas foram necessárias, para que pudéssemos comemorar hoje os fundadores da Igreja Universal. Esta complementaridade dos carismas de Pedro e Paulo continua atual na Igreja de Cristo hoje: a responsabilidade institucional e criatividade missionária, responsabilidade de todos nós!
Rezemos, pois, pelo nosso Santo Padre Bento XVI que para fiel a missão de ter o serviço da caridade de dirigir a Igreja de Cristo nos interpele para seguirmos a missão de Pedro e de Paulo para sermos testemunhas de Cristo no mundo. Amém!
Fonte:
Padre Wagner Augusto Portugal
Vigário Judicial da Campanha(MG)


Padre Edilson receberá título



O Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz, padre Edilson Soares Nobre receberá  o título de cidadão novacruzense, dia 5 de julho, na Câmara Municipal. A proposição do título do do vereador e presidente da Câmara, Luís da Costa Prudêncio. No dia 6, padre Edilson concederá  entrevista às rádios 107 FM e Talismã FM, quando falará do pastoreio em Nova Cruz e da recente viagem  a Roma, onde participou da celebração de entrega do pálio ao Arcerbispo  Dom Jaime Vieira. 



Arcebispos brasileiros receberam pálio




Anualmente no dia 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo acontece em Roma a imposição do pálio aos arcebispos metropolitanos. Na lista dos que receberão o pálio, nesta sexta-feira, estão 7 arcebispos brasileiros e Dom Filippo Santoro, que foi bispo de Petrópolis no Brasil e é atualmente Arcebispo de Taranto, Itália.

A Santa Sé explicou através de uma nota como se acontece a solenidade: “O rito vai permanecer substancialmente o mesmo”, diz a nota, “porém este ano, seguindo uma lógica de desenvolvimento na continuidade, foi decidido simplesmente mover de lugar o próprio rito, que agora será realizado antes da celebração eucarística”. 

A modificação foi aprovada pelo Santo Padre pelos seguintes motivos:

“1. Para tornar o rito mais curto. A lista dos novos arcebispos metropolitanos será lida imediatamente antes da abertura da procissão da entrada e o canto de "Tu es Petrus " não fará parte da celebração. O rito do Pálio terá lugar logo que o Santo Padre chegar ao altar.

2. Para garantir que a celebração eucarística não seja "interrompida" por um rito de um tempo relativamente longo (o número de arcebispos metropolitanos agora é de cerca de 45 por ano), o que poderia tornar a participação atenta e enfocada na Missa mais difícil.

3. Para fazer o rito de imposição do pálio mais de acordo ao “Cerimoniale Episcoporum”, e para evitar a possibilidade de que, sendo após a homilia (como aconteceu no passado), possa ser interpretado como um rito Sacramental. Na verdade, os ritos que ocorrem durante uma celebração eucarística após a homilia, são normalmente ritos sacramentais: o Batismo, a Confirmação, a Ordem, o Matrimônio e a Unção dos Enfermos. A imposição do pálio, por outro lado, não é de natureza sacramental".

Entre os 44 arcebispos que receberão o pálio em Roma, estão os seguintes brasileiros:

Dom Wilson Tadeu Jonck S.C.I., de Florianópolis (SC).
Dom Jose Francisco Rezende Dias, de Niterói (RJ).
Dom Esmeraldo Barreto de Farias, de Porto Velho (RO).
Dom Airton Jose dos Santos, de Campinas (SP).
Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, de Teresina (PI).
Dom Paulo Mendes Peixoto, de Uberaba (MG).
Dom Jaime Vieira Rocha, de Natal (RN).

terça-feira, 26 de junho de 2012


Padre Janilson está a frente da Paróquia de Nova Cruz




O Vigário Paroquial de Nova Cruz, Padre Janilson Francisco de Macedo, responde pela Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz, no período em que o Pároco Pe. Edilson Nobre viaja a Roma para participar da solenidade de entrega do pálio, pelo Papa Bento XVI a Dom Jaime.

Pe. Edilson está em Roma desde o último dia 26 de junho, onde permanece até dia 2 de julho. Ele está acompanhando do Arcebispo, Dom Jaime, dos arcebispos eméritos, Dom Heitor Sales e Dom Matias Patrício de Macêdo, alguns sacerdotes do clero natalense, e um grupo de leigos. A solenidade de entrega do pálio acontecerá no próximo dia 29, na Basílica Vaticana.


Para o Vigário Geral e Pároco de Nova Cruz, Padre Edilson Soares Nobre, participar ao lado de Dom Jaime de uma solenidade é motivo de alegria e grande significado para Igreja. “É motivo de alegria poder acompanhar o nosso pastor numa ocasião tão significativa em que ele recebe das mãos do Papa Bento XVI uma insígnia de significado relevante, denominado de pálio. Através destes sinais nós identificamos em nossa Igreja indícios de uma comunidade de fé que se preocupa sempre em manter a unidade por meio dos nossos pastores”.           

domingo, 24 de junho de 2012


Nascimento de João Batista



Nascimento de São João Batista.
Por Tintoretto, atualmente no Museu Hermitage, em São Petersburgo.



Nascimento de João Batista (ou Dia de São João ouNascimento do Precursor) é uma festa cristã celebrando o nascimento de João Batista, um profeta que previu oadvento do Messias na pessoa de Jesus Cristo e o batizou. Esta festa é amplamente comemorada no mundo cristão no dia 24 de junho e é uma das festas  Juninas.

Festa de Santa Maria Gorette começa dia 25



                                                                

A Paróquia de Nova Cruz realiza festa em homenagem a Santa Maria Gorette, padroeira do bairro do mesmo nome da santa,  de 25 de junho a 6 de julho. No dia 25 de junho será realizado a missa de abertura presidida pelo Pe. Iranildo Augusto, de Passa e Fica, e acolhida dos quadro de Santa Maria Gorette que peregrinaram pelas casas das famílias do bairro. A festa deste ano tem como tema: Silêncio e Palavra na vida de Santa Maria Gorette.
Durante o período festivo acontecerá caminhadas penitenciais; às 5h, celebrações todas as noites, às 19h, seguida de quermesse. No dia 30 de junho será realizado Cristoteca, às 20h; No dia primeiro de julho acontecerá o II Arraia de Gorette com apresentações de quadrilha junina. No dia 5 de julho, haverá festival de prêmios. A festa termina dia 6 de julho com procissão com a imagem de santa maria gorette pelas ruas do bairro, seguido de missa presidida pelo Pe. Edilson Nobre e concelebrada pelo Pe, Janilson Macedo. 

Imagem de Santa Maria Gorete 
Foto: Flavio Luiz

quarta-feira, 20 de junho de 2012


Arcebispo de Natal divulga nota sobre padres na política



NOTA À IMPRENSA


Dom Jaime Vieira Rocha - arcebispo metropolitano de Natal, movido pelo zelo e solicitude pastoral para com o Povo de Deus a si confiado, frente às últimas notícias veiculadas pela imprensa potiguar, de que algum padre do clero natalense estaria disposto a participar do pleito eleitoral que se aproxima, como candidato a um cargo político, vem, por este comunicado, prestar os seguintes esclarecimento aos fiéis católicos e à opinião pública em geral:
1. É de pleno conhecimento dos padres da Arquidiocese de Natal as reiteradas exortações publicadas pelos Bispos que nos precederam no governo da Igreja Católica no Rio Grande do Norte, nas quais deixam claro a posição dessa mesma Igreja vedando a participação ativa de qualquer padre em partidos políticos ou como candidatos no processo eleitoral;
2. Que a aplicação das normas da Igreja, funda-se nos preceitos canônicos a que todos já conheceram, antes da ordenação, e que de livre e espontânea vontade aderiram e prometeram obediência, em benefício da promoção e manutenção da paz e da concórdia entre os homens, fundamentada na justiça.
3. Que o Código de Direito Canônico, que é o Direito universal da Igreja Católica, a que todos os fiéis obrigam-se à observar, ao tratar do que é conveniente ou não ao estado clerical, prescreve:
a) Cân. 285 - § 1º. Os clérigos se abstenham completamente de tudo o que não convém a seu estado, de acordo com as prescrições do direito particular.
b) § 2º. Os clérigos evitem tudo o que, embora não inconveniente, é, no entanto, impróprio ao estado clerical.
c) § 3º. Os clérigos são proibidos de assumir cargos públicos que impliquem participação no exercício do poder civil.
d) Cân. 287 - § 1º. Os clérigos promovam sempre e o mais possível a manutenção, entre os homens, da paz e da concórdia fundamentada na justiça.
e) § 2º. Não tenham parte ativa nos partidos políticos e na direção de associações sindicais (...).
Temos a convicção de que é dever de cada fiel batizado, e de cada padre, em particular, participar ativamente das lutas do povo pela efetividade dos direitos sociais básicos, como educação, saúde, segurança e moradia, entre outros, com consciência e maturidade. No entanto, torna-se imperativo para cada padre, para o bem do Povo de Deus, conservar incólume sua identidade sacerdotal, mantendo-se fiel ao que é específico do ministério ordenado e observando as orientações do Magistério da Igreja.
É votando que os cidadãos exprimem livremente a sua opção
política. Assim, as eleições democráticas são a garantia de legitimidade no exercício do
poder político.
Então, todos devemos colaborar para que o processo eleitoral
que se aproxima seja assumido pelos candidatos e eleitores como mais uma
oportunidade do exercício da democracia e da cidadania ativa, com eleições livres,
equitativas e transparentes.
Assim, todos temos o dever, como pastores, de animar a todos
os cristãos a participar na vida política, enquanto que a Igreja continuará, na sua missão
profética, a denunciar os abusos e todas as formas de chantagem no processo eleitoral.
Podemos, sim, ser a voz crítica, objectiva e realista dos que não
têm voz, sem comprometer a nossa imparcialidade e autoridade de pastores. Em
nenhum caso devemos assumir uma posição em favor de algum candidato ou partido
político.
Por fim, tornamos público o apelo que fazemos a cada padre,
que porventura esteja filiado a algum partido político, que, em nome da solicitude e
caridade pastoral que devotamos ao Povo de Deus, realizem a desfiliação, como sinal e
testemunho pessoal de fé e de caridade, de profunda adesão ao dever que temos de
promover a unidade, como fruto da espiritualidade vivida, de renúncia e despojamento
de si mesmo, em favor de toda a Igreja de Cristo.

Natal-RN, 14 de junho de 2012.
DOM JAIME VIEIRA ROCHA
Arcebispo Metropolitano de Natal

terça-feira, 19 de junho de 2012


Apresentado Instrumentum laboris do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização


Promover uma cultura mais profundamente radicada no Evangelho para oferecer uma resposta adequada aos sinais dos tempos: essa é a nova evangelização, tema da  Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, programada para realizar-se, no Vaticano, de 7 a 28 de outubro próximo.
Foi feita na manhã desta terça-feira (19), na Sala de Imprensa da Santa Sé, a apresentação do Instrumentum laboris, ou seja, o documento de trabalho da Assembleia. Subdividido em quatro capítulos, o documento foi publicado em latim, italiano, francês, inglês, alemão, espanhol, português e polonês.
Após ter repercorrido em síntese os pontos principais do documento sobre o qual se concentrará o trabalho dos padres sinodais e ter ilustrado aos representantes da mídia internacional o significado e a finalidade da nova evangelização, o Secretário-Geral do Sínodo dos Bispos, dom Nikola Eterović, respondeu às perguntas dos jornalistas ressaltando a importância do testemunho de todos os cristãos e do contato pessoal na transmissão da fé. Nesse sentido, o arcebispo destacou dois setores prioritários:
"O setor da missão 'ad gentes' (além-fronteiras) e o setor da nova evangelização voltada para os nossos irmãos e irmãs que se distanciaram da Igreja."
A nova evangelização deve levar em consideração os novos cenários em que a Igreja se encontra atuando e transmitir a fé com novos instrumentos – ressaltou o Secretário-Geral do Sínodo. O ponto de força central na nova evangelização é a família cristã, pequena Igreja doméstica, no âmbito da qual justamente a figura da mulher desempenha um papel determinante:

"No Instrumentum laboris se evidencia a importância dos leigos, homens e mulheres na transmissão da Fé. Muitas respostas deram conta de que a maioria dos catequistas são mulheres, verdadeiramente merecedoras de grandes elogios pelo papel desenvolvido na transmissão da Fé. Também na família cristã as mulheres, as mães são as primeiras evangelizadoras."

A nova evangelização deve também ser entendida no sentido de uma profunda renovação interna da própria Igreja – observou Dom Eterović. Uma tarefa imprescindível, sobretudo à luz dos recentes escândalos que a atingiram.

"A nova evangelização não pode ter bom êxito se antes não houver o momento de conversão, de purificação de todos os membros envolvidos nessa tarefa. Devemos sempre ressaltar a imagem do sal da terra. Não é tanto a quantidade, mas a qualidade de seus membros que será também a força portadora da nova evangelização."

Fonte: CNBB 

Rio+20: CNBB pede que mundo acorde para cuidado com Meio Ambiente




“Que o mundo acorde para a necessidade do cuidado do meio ambiente.” Com este propósito, a Igreja Católica está presente na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e na Cúpula dos Povos, em andamento na cidade do Rio de Janeiro.

No domingo, 17, a participação da Igreja foi apresentada numa coletiva de imprensa organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em parceria com a Arquidiocese do Rio e da Aliança Internacional de Agências Católicas de Desenvolvimento (CIDSE).

No evento, estavam presentes, entre outros, o representante do Papa na Rio+20, Cardeal Odilo Pedro Scherer e o Observador Permanente da Santa Sé na ONU em Nova Iorque, Dom Francis Chullickatt. O mediador da coletiva foi o Secretário-Geral da CNBB, Dom Leornado Steiner, que explicou aos ouvintes do Programa Brasileiro o motivo da presença da Igreja na Rio+20:

“Trata-se de nós, como Igreja Católica, marcarmos uma presença na Rio+20, colocarmos o pensamento da Igreja Católica quanto ao cuidado do meio ambiente, da natureza, sermos uma presença também com outras entidades, outras pastorais, com as pastorais da sociais da Igreja Católica, para assim darmos também visibilidade a questões fundamentais não apenas econômicas em relação ao meio ambiente, mas principalmente da relação com o meio ambiente.”

Durante a coletiva, os membros da CIDSE divulgam uma mensagem aos líderes mundiais que participam da Conferência da ONU.

A finalidade da mensagem é incentivar ações em favor de um mundo mais justo e sustentável, em que “mulheres e homens reconheçam que são uma parte integral da criação, vivendo em harmonia e respeito, consigo e com os outros. A tarefa é urgente, porque construímos um mundo onde ainda demasiadas pessoas não têm alimentação, água e energia suficientes para viverem com dignidade”.

Os membros da CIDSE afirmam no texto que atuam diariamente com as pessoas em maiores dificuldades, que estão cada vez mais vulneráveis às ameaças ambientais. A degradação “tem sido a origem de violentos conflitos no mundo inteiro e a luta pelos recursos naturais tornar-se-á ainda mais intensa nas gerações vindouras”.

“Temos de assegurar que os resultados da Rio+20 sejam tão ambiciosos quanto possível. Como aliança internacional de 16 organizações membros e parceiros em todo o mundo, a CIDSE está intensificando esforços para alcançar um mundo mais justo e sustentável. A mudança também começa por nós.”


Fonte: noticias.cancaonova.com

domingo, 17 de junho de 2012


Pe. Edilson vai a Roma participar da entrega do Pálio a Dom Jaime




No próximo dia 29 de junho, Solenidade de São Pedro e São Paulo, dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo de Natal (RN), estará entre os arcebispos do mundo todo que receberão o Pálio das mãos do Santo Padre, o papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. Na ocasião o pároco de Nova Cruz participará da solenidade em companhia de outros padres da Arquidiocese de Natal.

O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma.

Nos primeiros séculos da era cristã, o Pálio era usado exclusivamente pelos Papas. A partir do sexto século é que passou a ser usado também pelos arcebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar principal da Basílica Vaticana. No dia 29 de junho, os Pálios são dali levados para a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.

No início de seu pontificado, o papa Bento XVI se referiu ao Pálio com as seguintes palavras: “tecido em lã pura, que me é colocado sobre os ombros (…), a lã do cordeiro pretende representar a ovelha perdida ou também a doente e frágil, que o pastor coloca sobre os ombros e conduz às águas da vida”. Afirmou ainda, “o pálio diz antes de tudo que todos nós somos guiados por Cristo (…), ao mesmo tempo convida-nos a levar-nos uns aos outros.” O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo e, as cruzes bordadas em lã negra lembram as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora.

Cada ano cerca de 35 arcebispos do mundo inteiro recebem o pálio. Quando retornam para suas arquidioceses, levam não só o colarinho de lã que lhes foi imposto pelas mãos do sucessor de São Pedro, mas também o compromisso de traduzir nas atividades pastorais aquilo que esse tradicional sinal litúrgico representa, isto é, a fé em Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador, o compromisso de imitar o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, e a comunhão com a Sé Apostólica.

sexta-feira, 15 de junho de 2012



CONSAGRAÇÃO A NOSSA SENHORA

ECC promove arraiá


A Equipe de Casais do ECC da Paróquia de Nova Cruz promove o Arraiá neste sábado, dia 16, na AABB, a partir das 21 horas, com churrasco, comidas típicas, brincadeiras, quadrilha junina e música ao vivo com Thaison do Acordeon.

O arraiá do ECC já virou tradição em Nova Cruz como vem sendo realizado a cada ano a equipe dirigente faz uma grande festa em comemoração aos santos juninos.  As reservas de mesas estão sendo feita no Empório da Construção, na rua 6 de julho ou com a equipe dirigente, ao preço de R$ 5,00 para quatro pessoas.  No sábado as mesas podem ser adquiridas no local do evento ao preço de R$ 10,00.







Fotos do Arraiá do ECC em 2011


Arcebispo divulga nota sobre padres na política




Diante das últimas notícias publicas pela imprensa potiguar sobre o fato de que algum padre do clero natalense estaria disposto a participar, como candidato, nas próximas eleições municipais, o arcebispo de Natal (RN), dom Jaime Vieira Rocha, publicou uma nota sobre o assunto.

O arcebispo se fundamenta nas normas da Igreja, fundadas no Código de Direito Canônico.

Em um trecho da nota, dom Jaime adverte: "É de pleno conhecimento dos padres da arquidiocese de Natal as reiteradas exortações publicadas pelos bispos que nos precederam no governo da Igreja Católica no Rio Grande do Norte, nas quais deixam claro a posição dessa mesma Igreja vedando a participação ativa de qualquer padre em partidos políticos ou como candidatos no processo eleitoral".


Fonte: Arquidiocese de Natal

quinta-feira, 14 de junho de 2012




Caritas Internationalis divulga documento sobre a Rio+20


“Todos com fome de justiça, equidade, sustentabilidade ecológica e co-responsabilidade!”. É com esta afirmação que a Cáritas Internationalis, uma confederação mundial de 164 organizações solidárias, da qual e Cáritas Brasileira faz parte, inicia o documento que declara o posicionamento da entidade com relação a Rio+20.
O futuro na perspectiva da Caritas defende o enfoque no desenvolvimento humano, por meio do respeito e da realização dos direitos humanos. Erradicar a fome, a pobreza e a exclusão são prioridades fundamentais para a Cáritas.
“Conclamamos a uma mudança de paradigma, a uma nova civilização do amor pela humanidade, que coloque a dignidade e o bem-estar de homens e mulheres no centro de toda ação. Todo compromisso que se assuma na cúpula da Rio+20 deve validar esta perspectiva. Conclamamos os líderes do mundo a enfrentar este desafio, com valentia e confiança, a fim de que esta cúpula seja uma mensagem de esperança para a humanidade, sobretudo para os pobres e excluídos.”
Cinco elementos são apontados no documento como fundamentais para um caminho de mudança: um futuro sem fome; um futuro com visão; um futuro de cuidados com a nossa casa: A criação; um futuro com o novo marco econômico verde; e um futuro que respeite mulheres e homens criados à imagem de Deus: um novo contrato social.
Fonte: Blog CNBB





Procissão marca o quarto dia do Congresso Eucarístico Internacional

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50congressoeucaristicointernacionalMilhares de pessoas participaram da procissão eucarística na noite de quarta-feira, 13 de junho, ao redor da Royal Dublin Society, onde está acontecendo o 50° Congresso Eucarístico Internacional (CEI 2012, 10-17 de junho).
O cortejo desfilou pelas ruas da cidade entre orações, cantos, leituras do Evangelho e reflexões de Bento XVI, João Paulo II e do cardeal Newman. Aberta com uma Cruz, seguida pelo sino e os ícones do Congresso, a procissão se ‘coloriu’ com a presença da Brigada dos Jovens da Igreja da Irlanda, dos Escoteiros e Guias do país. Também participaram os membros da comunidade cristã indiana do rito sírio-malabarense residente na Irlanda. No centro da procissão, o ostensório foi levado à mão por quatro pessoas, seguidas por todos os bispos e cardeais presentes, pelos Cavalheiros do Papa, de Malta e do Santo Sepulcro.
Padre Robert Mann, sacerdote de uma paróquia de Dublin, destacou que “a perda de sentido do sagrado, que está dominando a nossa sociedade, pode ser revista com este Congresso e com sinais visíveis, como esta procissão. Precisamos de momentos semelhantes, em que caminhamos juntos e vivemos uma fé comunitária. Escondemos nossa fé durante muito tempo”.
Muitos jovens participaram da procissão, e entre eles, Christopher O’Dweyr, 19 anos, que se disse entusiasta do Congresso e da procissão, porque “são uma grande expressão de fé; finalmente se veem cristãos que não têm vergonha de mostrar publicamente sua crença”.
Fonte: CNBB

quarta-feira, 13 de junho de 2012


13 de Junho

Santo Antonio de Pádua, também conhecido como Santo Antônio de Lisboa, nasceu em Lisboa, no ano de 1195, com o nome de Fernando de Bulhões y Taveira de Azevedo.
Foi batizado na Sé de Lisboa, uma semana após o seu nascimento. Era de família nobre e rica. O pai, senhor Martinho, ocupava o cargo de Prefeito de Lisboa. A mãe, Dona Teresa, pertencia à alta nobreza. O menino cresceu cercado de todos os cuidados: boa instrução moral, científica, religiosa e muito conforto. Aos poucos percebeu que a vida de riqueza não lhe agradava e sentiu o chamado de Deus.
Santo Antônio
Estudou na Catedral (onde seria também menino do coro), os rudimentos - trivium, cômputo, saltério e música. Foi lá, que aconteceu o seu primeiro milagre, quando fez uma cruz na parede, para afastar o demônio que tentava atormentá-lo.
Aos quinze anos entrou, em S. Vicente de Fora, no Mosteiro de Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, onde fez o noviciado, mudou o nome para Antonio e de lá mudou-se - apesar do voto de stabilitas loci- para Coimbra, aos vinte anos.
Em Santa Cruz ultimou sua formação e foi ordenado, sendo-lhe destinado o cargo de Porteiro, onde teve a oportunidade de conhecer os recém-chegados Frades menores de S. Francisco que habitavam o eremitério de Santo Antão, nos Olivais. Foi também em Santa Cruz, que Santo Antonio aprofundou os seus estudos teológico-filosóficos de raíz platônico-agostiniana e adquiriu a preparação necessária à escrita dos seus Sermões. Após a passagem por Coimbra das relíquias dos cinco mártires franciscanos mortos em Marrocos em tarefa missionária, se transferiu dos Cônegos Crúzios para os Olivais, onde ingressou na Ordem Franciscana e obteve permissão para pregar em Marrocos.
Após uma breve experiência contemplativa em Montepaolo reconhecem-lhe, quando da ordenação conjunta de Frades Menores e de Pregadores de S. Domingos, em Forli, grandes capacidades oratórias, e vasto conhecimento exegético. O quarto onde dormia era simples, tecia a própria roupa, e fazia os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano.
Foi nomeado então pregador na região da Romanha e encarregado por S. Francisco de ensinar teologia aos frades. Enviado ao sul da França, numa tentativa de missionação dos cátarosalbigenses, por lá permaneceu dois anos pregrando e ensinando em Toulouse e Montpellier e desempenhando vários cargos na Ordem, como o de Custódio de Limoges e de Guardião em Le Puy.
Regressou à Itália como Provincial da Emília Romanha. O navio em que voltava para Lisboa se perdeu em uma tempestade e foi parar em Messina, na Sicília, onde foi enviado ao Capítulo Geral dos Frades Menores (Capítulo das Esteiras), aí conhecendo S. Francisco de Assis. Lá então, onde Deus o esperava, começou sua vida de pregação. Multidões queriam ouvir o santo falar. Sua fala simples comovia a todos.
Já em Pádua, ensinava Teologia, e retomou o trabalho da escrita e reestrutura os seus Sermões material auxiliar a pregadores da Ordem. Ficaram célebres os sermões que proferiu em Forli, Provença, Languedoc e Paris. Em todos esses lugares suas prédicas encontravam forte eco popular, pois lhe eram atribuídos feitos prodigiosos, o que contribuía para o crescimento de sua fama de santidade.
A saúde sempre precária levou-o a recolher-se ao convento de Arcella, perto de Pádua, onde escreveu uma série de sermões para domingos e dias santificados, alguns dos quais seriam reunidos e publicados entre 1895 e 1913. Dentro da Ordem Franciscana, Santo Antônio liderou um grupo que se insurgiu contra os abrandamentos introduzidos na regra pelo superior Elias.
Santo Antônio estava muito doente, pois tinha hidropisia (Acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo).
Após as pregações da Quaresma de 1231 sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava. Decidiram então leva-lo a Pádua. Agasalharam o frei e o colocaram em um carro puxado por bois. Como a viagem era longa, o que provocou a piora do seu estado de saúde, pararam em um povoado que havia um convento franciscano.
Santo Antônio piorava, e precisava ficar sentado, pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos, se despediu de todos, e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas... "Depois ergueu os olhos para o céu e disse. "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231.
Santo Antônio morreu com apenas 36 anos de idade. Após um brevíssimo processo de canonização, o mais rápido da história da Igreja, foi elevado aos altares em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX. Em 1946 foi oficialmente proclamado Doutor da Igreja pelo papa Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.
Homem de oração, Santo Antônio se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.
Diversos fatos marcaram a vida deste santo, mas um em especial era a devoção a Maria.
Em sua pregação, em sua vida a figura materna de Maria estava presente. Santo Antônio encontrava em Maria além do conforto a inspiração de vida.
O seu culto, que tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular, é difundido por todo o mundo através da missionação e miscigenado com outras culturas (nomeadamente Afro-Brasileiras e Indo-Portuguesas).
Santo António tornou-se um dos santos de maior devoção de todos os povos e sem dúvida o primeiro português com projeção universal.
De Lisboa ou de Pádua, é por excelência o Santo "milagreiro", "casamenteiro", do "responso" e do Menino Jesus. Padroeiro dos pobres é invocado também para o encontro de objetos perdidos. Sobre seu túmulo, em Pádua, foi construída a basílica a ele dedicada.



Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br

Campanha colhe assinaturas pela aprovação do Estatuto do Nascituro


 
O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto - intensifica a coleta de assinaturas para a aprovação do Estatuto do Nascituro. As entidades que integram o movimento, como a Pastoral da Família, estão engajadas na mobilização que visa a defesa da vida humana, desde a concepção.

A campanha pretende entregar ao presidente da Câmara Federal as assinaturas que exigem a aprovação do Estatuto do Nascituro.  “A aprovação desta lei que é muito importante para garantir os direitos do bebê em gestação, desde o primeiro instante de vida, ou seja, desde a concepção”, explica Jaime Ferreira Lopes, vice-presidente do Movimento. A iniciativa tem o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

Atualmente, o projeto do Estatuto do Nascituro segue tramitando nas comissões internas da Câmara. A coleta de assinaturas está sendo realizada no site do Movimento (www.brasilsemaborto.com.br), mas também pode ser baixada no mesmo endereço a lista impressa para ser preenchida pelas pessoas que não tem acesso à internet. Esta lista deve ser devolvida via Correio para a sede do Movimento, em Brasília.

Fonte: CNBB