sábado, 28 de fevereiro de 2015

Pascom organiza pacote para o 3º Muticom RN

Coordenadores diocesanos da Pascom em reunião de preparação para o 3º Muticom
(Foto: Ezilda Batista)


A coordenação da Pastoral da Comunicação, na Arquidiocese de Natal, organizou um pacote para facilitar a participação de agentes paroquiais da Pascom e de outras pessoas no 3º Mutirão Estadual de Comunicação, que acontecerá de 24 a 26 de abril, na cidade de Caicó. 

O pacote, dividido em três parcelas, inclui inscrição no evento, hospedagem e transporte. Os interessados devem procurar a sala da Pascom, no Centro Pastoral Pio X (subsolo da Catedral), de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17 horas. O 3º Muticom RN terá como tema: “A comunicação interpessoal na era digital” e contará com uma programação com palestras, oficinas e seminários. O tema principal será abordado através de uma palestra, na abertura do evento, proferida pelo Padre Manoel Filho, da equipe da Pascom, da Arquidiocese de Salvador (BA). No sábado, dia 25, serão oferecidas oito oficinas, como Gestão e Comunicação na Igreja, Leitura Crítica da Comunicação, Rádio e roteiro para programas, Comunicação Pessoal e Grupal, Pastoral da Comunicação, entre outras. No domingo, a programação constará de missa e de dois painéis.

O primeiro  Mutirão Estadual de Comunicação foi realizado no ano de 2010, em Natal, e o segundo aconteceu em 2012, em Mossoró.

Fonte: Arquidiocese de Natal

CNBB e OAB apresentam Manifesto em defesa da Democracia

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançaram hoje, 25, o Manifesto em Defesa da Democracia. A cerimônia aconteceu na sede da CNBB, em Brasília, com a presença dos presidentes das respectivas entidades - o arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, e o advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho. Participaram do lançamento autoridades civis e políticas, sacerdotes, religiosos e representantes de entidades e organismos.

O Manifesto é uma iniciativa da Rede de instituições que compõem a Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, para a mobilização em torno do Projeto de Lei de Iniciativa Popular e da defesa do Projeto de Lei (PL) 6316/2013, em tramitação na Câmara dos Deputados.

A leitura do Manifesto foi realizada pelo presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis.  “Ao lançar este manifesto, fazemos votos de que o Congresso Nacional, enquanto representante da vontade do povo brasileiro, possa levar a bom termo a esperada reforma política, para o bem do nosso país”, disse dom Damasceno. Confira a íntegra do texto:

MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Considerando as graves dificuldades político-sociais que afligem atualmente o País, a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB –  e a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – se veem no dever de vir a público expressar –  a exemplo do que já fizeram em ocasiões semelhantes anteriores – a convicção de que acima das divergências políticas, naturais numa República, estão a ordem constitucional e a normalidade democrática.

Aos três Poderes da República cabe relacionarem-se entre si, de maneira independente, porém harmônica e cooperativa, não se admitindo que dissensões menores ou interesses  particulares – de indivíduos ou de grupos - possam comprometer o exercício das atribuições constitucionais que a cada um deles compete exercer.

Submetidos que são tais Poderes ao primordial princípio democrático pelo qual “todo poder emana do povo e em seu favor deve ser exercido”, cumpre-nos lembrar que as decisões deles emanadas somente se legitimam se estiverem adequadas a esse princípio maior.

A inquestionável crise por que passam, no Brasil, as instituições da Democracia Representativa, especialmente o processo eleitoral, decorrente este de persistentes vícios e distorções, tem produzido efeitos gravemente danosos ao próprio sistema representativo, à legitimidade dos pleitos e à credibilidade dos mandatários eleitos para exercer a soberania popular.

Urge, portanto, para restaurar o prestígio de tais instituições, que se proceda, entre outras inadiáveis mudanças, à proibição de financiamento empresarial nos certames eleitorais, causa  dos principais e reincidentes escândalos que têm abalado a Nação, afastando-se, assim, a censurável influência do poder econômico do resultado das eleições, o que constitui uma prática inconstitucional, conforme os votos já proferidos pela maioria dos Excelentíssimos Senhores Ministros integrantes do Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4650),  ora em andamento naquela egrégia Corte.

Em vista do exposto, as entidades abaixo firmadas entendem inadiável a aprovação nas Casas do Congresso Nacional de uma Reforma Política Democrática que estabeleça normas e procedimentos capazes de assegurar, de forma efetiva e sem influências indevidas, a liberdade das decisões do eleitor.

Com este Manifesto, a CNBB e a OAB, unidas a inumeráveis organizações e movimentos sociais integrantes da sociedade civil, conclamam o povo brasileiro a acompanhar ativamente a tramitação, no Congresso Nacional, das proposições que tratam da Reforma Política e a manter-se vigilante e atento aos acontecimentos políticos atuais para que não ocorra nenhum retrocesso em nossa Democracia, tão arduamente conquistada.

Para tanto, é necessário que todos os cidadãos colaborem no esforço comum de enfrentar os desafios, que só pode obter resultados válidos se forem respeitados os cânones constitucionais, sem que a Nação corra o risco de interromper a normalidade da vida democrática.

Por fim, reivindicam as entidades subscritoras que, cada vez mais, seja admitida e estimulada a participação popular nas decisões que dizem respeito à construção do futuro da Pátria, obra comum que não pode dispensar a cooperação de cada cidadão, de cada organização, dando-se, assim, plena eficácia ao conteúdo do artigo 14 da Constituição da República. 

Fonte: CNBB

CF 2015 é apresentada à imprensa potiguar

Na foto, da esquerda para a direita: Pe. Antônio Teixeira, pároco de Felipe Camarão; Pe. João Nascimento, coordenador arquidiocesano de Campanhas; Dom Jaime Vieira Rocha, arcebispo metropolitano de Natal; e o padre Francisco Lucas, coordenador do 4º zonal – 
FOTO: Luiza Gualberto



A Arquidiocese de Natal apresentou à imprensa potiguar, na manhã desta terça-feira (24), as ações da Campanha da Fraternidade 2015, cujo tema deste ano é “Fraternidade: Igreja e sociedade” e lema “Eu vim para servir (Mc 10,45)”. Entre as atividades previstas, em nível de Arquidiocese, estão a missa de lançamento, na Escola Veríssimo de Melo, no bairro Felipe Camarão, em Natal, às 09h, além de sessão solene na Assembleia Legislativa, no dia 06 de março e na Câmara Municipal de Natal, no dia 17, ambas às 10h. Estiveram presentes na coletiva, o arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o coordenador arquidiocesano de Campanhas, o padre João Nascimento e os padres Francisco Lucas e Antônio Teixeira, coordenador do 4º zonal e pároco da Paróquia de Nossa Senhora Auxiliadora, no bairro Felipe Camarão, respectivamente, representando o local escolhido para a missa de abertura.

De acordo com o arcebispo, Dom Jaime, a proposta da CF 2015 é aprofundar, à luz do Evangelho, o diálogo com a sociedade. “A Igreja sempre esteve inserida na realidade social, dialogando o com o povo. A proposta deste ano nos chama a atenção para o aprofundamento das relações da Igreja com a sociedade. Podemos citar como exemplo, a iniciativa da reforma política, proposta pela CNBB”, destaca.

Segundo o padre João Nascimento, o bairro de Felipe Camarão foi o local escolhido para o lançamento da Campanha, em virtude do trabalho social que desenvolve junto ao povo. “Lá, a Igreja tem uma atuação significativa, principalmente no que diz respeito à promoção humana”, diz. Ainda de acordo com o sacerdote, desde o ano passado a Arquidiocese de Natal, em parceria com entidades da sociedade civil organizada, formaram uma equipe, no sentido de combater e propor um debate sobre as situações e problemas enfrentados pela sociedade atual. “Como a CF do ano passado tratou sobre a questão do tráfico humano, pensamos em unir forças para dialogar sobre as mazelas enfrentadas pelo povo na atualidade e intitulamos de “Rede pela vida”. Tivemos uma forte atuação durante a realização da Copa do Mundo, em Natal, no ano passado, e permanecemos com encontros periódicos, com o objetivo de buscar soluções para os problemas sociais”, pontua. Em nível nacional, a Campanha da Fraternidade foi lançada no último dia 18 de fevereiro, quando a Igreja viveu a celebração da quarta-feira de cinzas e início do período quaresmal.

Fonte: Arquidiocese de Natal

Crismando de Nova Cruz participarão de encontros e reuniões



Jovens da Paróquia da Imaculada Conceição, de Nova Cruz, que estão se preparando para receber o Sacramento da Crisma, vão participar de uma série de encontros. O calendário foi organizado pela coordenação paroquial da Pastoral da Catequese. O primeiro encontro acontece próximo domingo, 01 de março, das 8 às 12 horas, no Colégio Nossa Senhora do Carmo. Na ocasião, haverá uma apresentação das ações realizadas pelas pastorais, movimentos e serviços da Paróquia. No período de 2 a 5 de março, os jovens participarão de uma bate papo com o pároco, Padre Francisco de Assis Inácio, na casa paroquial. No mês de abril, no dia 12, haverá outro encontrão. Nos dias 21 e 22, acontecerá atendimento de confissões. A celebração do Sacramento da Crisma está agendada para o dia 26 de abril.



FOTOS:
LEGENDA: Encontro com os Crismandos, da Paróquia da Imaculada Conceição, em 2014
CRÉDITO: Flávio Luiz

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

“Nós não somos donos da verdade, mas queremos fazer uma proposta”, afirma dom Damasceno


O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno Assis, afirmou durante cerimônia de lançamento do Manifesto em Defesa da Democracia, ocorrida nesta quarta-feira, 25, em Brasília (DF), que as 106 entidades envolvidas no projeto da Reforma Política Democrática pretendem oferecer uma sugestão de mudança que acreditam ser mais adequada ao país.
 “Nós, eu creio, com a OAB aqui representada pelo seu presidente, não somos donos da verdade, mas queremos fazer uma proposta que é apoiada por esta Coalizão bastante ampla, bastante significativa enquanto representante da sociedade brasileira, para justamente provocar o debate no Congresso Nacional”, afirmou.
Dom Damasceno, ao lado do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, apresentou o Manifesto em que as duas entidades posicionam-se a favor da democracia, com “a convicção de que acima das divergências políticas, naturais numa República, estão a ordem constitucional e a normalidade democrática”.
Em seu pronunciamento, o cardeal Raymundo Damasceno Assis falou da presença da Igreja Católica na “vida e na história da sociedade brasileira” e recordou a Campanha da Fraternidade de 2015, cujo tema é “Fraternidade: Igreja e sociedade” e o lema “Eu vim para servir”. O presidente da CNBB expressou o desejo da Igreja em “continuar contribuindo, respeitando a laicidade do Estado e a autonomia das realidades terrestres, com a dignificação do ser humano”.
Dom Damasceno ressaltou durante a cerimônia a missão da Igreja em ensinar critérios e valores para orientar os cristãos. “A Igreja, como todos sabem, ela não se identifica, é claro, como os partidos políticos, nem com interesses de partidos. A Igreja tem uma missão muito especial, espiritual e religiosa. E na sua missão, cabe à Igreja, sobretudo, ensinar critérios e valores, orientar as consciências, educar nas virtudes individuais e políticas e ser advogada da justiça e da verdade”, explicou.
Para ele, essa atuação na vida pública, “presença da Igreja no coração do mundo”, deve ser assumida pelos cristãos leigos e leigas, à luz “dos ensinamentos do Evangelho e da Doutrina Social da Igreja com a construção de uma sociedade humana e solidária, opondo-se a toda forma de injustiça”. O cardeal aproveitou a oportunidade para felicitar os que atuam neste meio, “que fazem da política um serviço ao bem comum, à sociedade brasileira, um serviço inspirado na ética, no Evangelho”.
Ao final, dom Damasceno pediu para que haja acompanhamento ativo da tramitação no Congresso Nacional das várias propostas de reforma política. “Sabemos que esta reforma terá certamente um longo itinerário a percorrer, não será tão fácil, caberá ser discutida pelo Congresso, mas, sobretudo acompanhada pela população, para que esse processo da reforma chegue a bom termo”, disse.
O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, ressaltou a fala de dom Damasceno em relação à proposição do projeto de Reforma Política, em que os agentes das entidades não têm a presunção de se portarem como “donos da verdade”, mas "sujeitos que querem ser ouvidos, considerados", como "protagonistas deste importante debate que acontece na sociedade brasileira”.
O presidente da OAB recordou a última articulação das entidades envolvidas na Coalizão que resultou na Lei da Ficha Limpa.  “Enquanto a Lei da Ficha Limpa cuida das consequências, o projeto por eleições limpas, que é o projeto de reforma política democrática, busca cuidar das causas destes problemas. E a principal causa no nosso entendimento é o financiamento empresarial a candidatos e partidos políticos”, explicou.
Ao finalizar seu pronunciamento, o presidente da OAB afirmou que as 106 entidades que propõem o projeto de lei de iniciativa popular pela Reforma Política Democrática seguirão juntas “respeitando as opiniões divergentes e também querendo que este movimento seja respeitado, entendendo que nós não podemos fazer do debate numa sociedade democrática a utilização de um instrumento que é o de diminuir ou desqualificar a proposta que eu não concordo desqualificando o proponente, desqualificando o movimento para dizer que é ideológico, ou partidário ou que não tem a independência necessária”, alertou. Ao fazer um convite para que as pessoas discutam as propostas,  Furtado defendeu o respeito à “Coalizão de 106 entidades que construiu uma proposta ao debate”.
 Leia o discurso do cardeal Raymundo Damasceno Assis:
DISCURSO DO CARDEAL DAMASCENO ASSIS DURANTE O LANÇAMENTO DO
MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA
Bom dia e minhas cordiais boas-vindas a todas e a todos, presentes à sede do Secretariado Nacional da CNBB, em Brasília/DF, para o lançamento do manifesto em defesa da democracia que expressa o anseio de inúmeras entidades da sociedade civil organizada por uma reforma política democrática.
A Igreja Católica, como recorda a CF 2015 - Igreja e Sociedade, sempre esteve presente na vida e na história da sociedade brasileira e deseja continuar contribuindo, respeitando a laicidade do estado e a autonomia das realidades terrestres, com a dignificação do ser humano. Para tanto, ela se propõe a trabalhar junto com os demais cidadãos e instituições, para o bem comum de todos os brasileiros e brasileiras.
A Igreja não se identifica com os políticos, nem com interesses de partidos. Sua missão, nesse campo, é ensinar critérios e valores irrevogáveis, orientar as consciências, educar nas virtudes individuais e políticas e ser advogada da justiça e da verdade.
São os cristãos leigos e as cristãs leigas, presença da igreja no coração do mundo, que devem assumir sua responsabilidade, na vida pública, contribuindo, à luz do evangelho e do ensino social da Igreja, com a construção de uma sociedade humana e solidária, opondo-se a toda forma de injustiça.
Ao lançar este manifesto, fazemos votos de que o Congresso Nacional, enquanto representante da vontade do povo brasileiro, possa levar a bom termo a esperada reforma política, para o bem do nosso país.
Conclamamos o povo brasileiro a acompanhar ativamente a tramitação, no congresso nacional, das proposições que tratam da reforma política e a manter-se vigilante e atento aos acontecimentos políticos atuais, para que a expectativa da sociedade não seja frustrada.
Muito obrigado!
Brasília, 25 de fevereiro de 2015
Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Papa Francisco nomeia três novos bispos para o Brasil




O papa Francisco nomeou hoje, 24, o padre José Aristeu Vieira como bispo da diocese de Luz (MG) (foto, à esquerda). Atualmente, padre Aristeu exerce a função de pároco da paróquia Imaculada Conceição, em Buritizeiro (MG).
Acolhendo a solicitação do arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa, o papa também nomeou, como bispo auxiliar da arquidiocese de Campo Grande, frei Janusz Danecki, pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima em Juruá, na Prelazia de Tefé (AM).
Na mesma data, foi nomeado para a diocese de Três Lagoas (MS) o padre Luiz Gonçalves Knupp, atualmente pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marialva (PR).
Perfil e missão
Padre José Aristeu Vieira é natural de Rio Vermelho (MG), nascido em 14 de julho de 1952. Foi ordenado sacerdote em 13 de outubro de 1979. Em sua trajetória presbiteral de 35 anos, padre Aristeu exerceu diferentes atividades pastorais. Durante 18 anos atuou na Pastoral Vocacional Arquidiocesana. Foi coordenador de pastoral da arquidiocese, coordenador do regional da Pastoral Vocacional do Leste 2 e membro do Grupo de Animação e Reflexão Vocacional (GAV) da CNBB. No período de 2003 a 2006, esteve como presidente da Comissão de Presbíteros no Leste 2. Em 2007, foi eleito membro Permanente do Conselho Geral do Prado, residindo em Lyon, na França até 2013. Atualmente, exerce a presidência da Associação dos presbíteros da Arquidiocese de Diamantina (APAD).
Auxiliar de Campo Grande
Natural de Sochaczew, na Polônia, frei Janusz Marian Danecki, pertence à Ordem dos Frades Menores Conventuais (OFMConv). Nasceu em 8 de setembro de 1951, Ingressou no Seminário Menor de Niepokalanów aos 14 anos. Foi ordenado presbítero no dia 19 de junho de 1977, em Sochaczew. Por oito anos exerceu o ministério sacerdotal na Polônia, passando por diversas paróquias e também na arquidiocese de Varsóvia até 1984. Desempenhou atividade na Pastoral Vocacional e no Centro Vocacional de Niepokalanów. Em 14 de abril de abril de 1985, foi enviado à Missão de São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil.
Na arquidiocese de Brasília e diocese de Luziânia (GO), ocupou a função de pároco em diferentes paróquias. No período d e1987 a 1994, exerceu atividade de formador no Seminário Propedêutico da Ordem dos Frades Menores Conventuais, no Jardim da Imaculada, em Luziânia e no Seminário São Francisco de Assis, em Brasília . Foi diretor Nacional do Movimento Milícia da Imaculada e vigário da Província São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil de 2003 a 2007. Em 2008, seguiu para a Missão Franciscana na Amazônia, onde está como paróco, na prelazia de Tefé (AM).
Bispo de Três Lagoas
Padre Luiz Gonçalves Knupp é paranaense, nascido em 29 de novembro de 1967, na cidade de Mandaguari (PR). Sua ordenação presbiteral ocorreu em 24 de abril de 1999. Possui Pós-graduação em Formação de Educadores pela Faculdade Jesuíta de Filosofia de Teologia. Na arquidiocese de Maringá exerceu a função de pároco nas paróquias Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Fátima e paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier.
Em sua caminhada sacerdotal, exerceu atividade de assessor arquidiocesano da Pastoral da Juventude até 2001, assessor dos diáconos permanentes e organizador e coordenador da Escola Diaconal e diretor Espiritual da Comunidade Emaús, de 2003 a 2004. Também foi diretor Espiritual do Seminário de Teologia Santíssima Trindade, em Londrina (PR), de 2007 a 2013, e membro da equipe de coordenação da Animação Bíblico Catequética do regional Sul 2, no mesmo período. Desde 2013 está como membro da coordenação da Ação Evangelizadora da arquidiocese de Maringá e do Conselho Presbiteral.
Fonte CNBB

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

CNBB e OAB divulgam manifesto em defesa da Democracia





A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) lançam nesta quarta-feira, dia 25, o Manifesto em Defesa da Democracia. Na cerimônia, que ocorre às 10h30, na sede da CNBB, em Brasília, os presidentes das respectivas entidades - o arcebispo de Aparecida (SP), cardeal Raymundo Damasceno Assis, e o advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho – apresentam o posicionamento em favor do regime democrático.
 A iniciativa da CNBB e da OAB em divulgar o manifesto foi motivada pelas “graves dificuldades político-sociais” que ocorrem atualmente no Brasil. O texto pretende reafirmar ao país a importância da ordem constitucional e a normalidade democrática.
Os presidentes das entidades também chamarão atenção para os vícios que geram crises nas instituições da democracia, como o financiamento empresarial às campanhas políticas. Neste sentido, o manifesto defende a urgente Reforma Política Democrática para corrigir tais distorções que ameaçam a democracia e cerceiam a participação efetiva do povo nas decisões importantes para o futuro do país.

Fonte: CNBB

Papa Francisco participa de Semana de Exercícios Espirituais


“Rezem para que neste ‘deserto’ que são os Exercícios, possamos escutar a voz de Jesus e também corrigir tantos defeitos que todos nós temos e também fazer frente às tentações que a cada dia nos atacam. Vos peço, portanto, para nos acompanhar com a vossa oração”, pediu o papa Francisco na Oração do Angelus, do domingo, 22.
Acompanhado de um grupo de bispos colaboradores da Cúria Romana, o papa participa da Semana de Exercício Espirituais da Quaresma até 1º de março.
O encontro acontece na cidade de Ariccia, em Roma, na Casa “Divino Mestre”, da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Este ano, o sacerdote carmelita, padre Bruno Secondin, é o responsável pelas pregações e meditações do retiro, que tem como tema “Sair da própria Aldeia”, com leitura pastoral do profeta Elias.
Durante estes dias de Exercícios Espirituais estão suspensas as audiências privadas e especiais, inclusive a audiência geral de quarta-feira, no Vaticano. Não haverá, também, as celebrações das missas da manhã na Casa Santa Marta. 
Acolhida fraterna  
Ao chegar na Casa “Divino Mestre”, o papa Francisco foi recebido pelo recém-eleito superior da Pia Sociedade de São Paulo, o padre brasileiro Valdir José de Castro. Em entrevista à Rádio Vaticano, o sacerdote manifestou alegria pelo encontro com o papa.
“A presença do papa em nossa casa é uma confirmação para a nossa evangelização com os meios de comunicação social. Ele esteve aqui no ano passado, sendo uma grande alegria e satisfação tê-lo entre nós”, disse padre Valdir.
Em 4 de fevereiro, padre Valdir José de Castro foi eleito superior geral da Congregação dos Padres e Irmãos Paulinos. Ele é o sétimo sucessor do fundador da Congregação, padre Tiago Alberione.  Padre Valdir é jornalista, mestre em Comunicação e Mercado. É doutor em Comunicação e Semiótica. Ocupava, até a data da nomeação, a função de diretor da Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação (Fapcom) e a presidência da Pia Sociedade de São Paulo.
CNBB com informações e fotos do News.va. 

Paróquia realizou formação e abertura da CF 2015

A Paróquia da Imaculada Conceição de Nova Cruz, realizou neste ultimo domingo, dia 22, formação e abertura da Campanha da Fraternidade 2015. Agentes de pastorais, serviços e movimentos, representantes de comunidades e irmandades compareceram ao primeiro momento de formação, que aconteceu na quadra do Colégio Nossa Senhora do Carmo, às 14h. 

A formação foi ministrada pela equipe responsável pela CF na arquidiocese de Natal. Tomando base sobre o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), foi falado da importância da participação das pastorais, serviços e movimentos no empenho de alcançar o objetivo proposto pela campanha, pela unidade da população para o combate da pobreza e das necessidades sociais. O destaque do encontro foi a grande participação da juventude do crisma e dos grupos de jovens. Pe. Francisco de Assis Inácio, pároco, não pôde comparecer e participar por motivos de saúde.

Após o momento de formação os participantes saíram em caminhada pelas ruas da cidade com a animação de ministério de música até o bairro de São Judas Tadeu, comunidade carente, onde aconteceu a missa de abertura da CF 2015. A missa foi celebrada pelo vigário paroquial Pe. pedro Cunha.

Veja as fotos da abertura:

























Fotos: Robervânio Heverton

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Arquidiocese de Olinda e Recife acolhe novo bispo auxiliar neste domingo


Cem dias após o anúncio da nomeação, a arquidiocese de Olinda e Recife (PE) acolhe neste domingo, dia 22, o seu novo bispo auxiliar. Dom Antônio Tourinho Neto será apresentado para os fiéis na basílica do Sagrado Coração de Jesus, na Boa Vista, a partir das 15h30.
O arcebispo, dom Fernando Saburido presidirá a celebração de acolhida, que contará com a presença de leigos, seminaristas, sacerdotes, religiosos e autoridades civis. Familiares e fiéis da diocese de Jequié (BA) também estarão presentes, acompanhados pelo bispo da cidade baiana, dom José Ruy Gonçalves Lopes.
O monsenhor Antônio Tourinho Neto foi nomeado pelo papa Francisco, no dia 12 de novembro, como bispo auxiliar da arquidiocese de Olinda e Recife. Natural de Jequié, na Bahia, o sacerdote foi sagrado bispo no dia 17 de janeiro, em sua cidade natal. Durante a celebração, que foi acompanhada por uma comitiva da arquidiocese formada por sacerdotes e leigos, o novo bispo recebeu as insígnias do episcopado: mitra, báculo, anel e cruz peitoral.
A partir da Posse do Ofício, neste domingo, dom Tourinho passará a ajudar dom Fernando Saburido na administração da arquidiocese, que é formada por 19 municípios, além do arquipélago de Fernando de Noronha. A região eclesiástica tem 116 paróquias e uma população estimada em quatro milhões de habitantes. Ele residirá no Seminário Maior Nossa Senhora da Graça, em Olinda, e dará expediente diariamente na Cúria Metropolitana, que funciona no Palácio dos Manguinhos, bairro das Graças, Zona Norte do Recife.
“Neste momento tão importante da minha vida sinto a necessidade de agradecer imensamente ao Santo Padre, o papa Francisco, por tamanha confiança depositada em mim. Desejo expressar meus agradecimentos ao senhor arcebispo metropolitano, dom Antônio Fernando Saburido, em aceitar-me em sua família arquidiocesana. Por telefone, em nosso primeiro contato, ele repetia várias vezes: ‘seja bem-vindo’. Desde já, prometo-lhe ser seu fiel e principal colaborador”, declarou dom Tourinho.
Com informações da arquidiocese de Olinda e Recife e foto de Zenilton Meira

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Papa recebe bispos da Ucrânia


“Estou particularmente próximo a vocês com minhas orações pelos mortos e por todos que foram afetados pela violência”, disse o papa Francisco aos bispos ucranianos durante reunião, na Sala Clementina do Palácio Apostólico. Estiveram com o papa os bispos da igreja Greco-católica ucraniana, o bispo de Mukachevo, de rito bizantino e os da Conferência Episcopal da Ucrânia.
A visita ocorre em um momento no qual a Ucrânia enfrenta grave e prolongado conflito. “Conheço os acontecimentos históricos que têm marcado vossa terra e estão todavia presentes na memória coletiva. São questões que têm, em parte, uma base política. Porém, também há tragédias socioculturais e humanas que esperam vossa contribuição direta e positiva. Em tais circunstâncias, o importante é escutar com atenção as vozes procedentes do território, onde vivem as pessoas confiadas ao vosso cuidado pastoral”, pediu Francisco.
O papa expressou esperança ao dizer que a busca da paz é possível. Fez também um apelo a todas as partes interessadas “para que se apliquem iniciativas alcançadas de mútuo acordo, se respeite o princípio do direito internacional e, em particular, se observe a trégua firmada recentemente e todos os demais compromissos que são condições necessárias para evitar a retomadas das hostilidades”.
Francisco recordou aos bispos que, em âmbito local, eles têm entre si acordos específicos e práticos herdeiros de duas tradições espirituais legítimas: oriental e latina, estendidas a outros cristãos presentes em suas comunidades. “Esta atitude é uma honra que merece ser reconhecida”, assinala. O papa reitera que, em âmbito nacional, “são cidadãos de pleno direito de seu país e, portanto, têm direito a expor, também de forma comum, vosso pensamento sobre o seu destino”, de modo a reafirmar os valores que compõem o elemento coagulante da sociedade ucraniana, perseverando na incansável busca da harmonia e do bem comum.
Ao final do discurso, Francisco exortou-os a prestar atenção aos pobres. “São vossa riqueza. E vocês são os pastores de um rebanho; sede cada vez mais conscientes disso, inclusive em vossas instituições internas de autogoverno que devem conceber-se sempre como instrumentos de comunhão e de profecia”, acrescentou.
Fonte: CNBB

Comissão publica texto sobre 5ª Semana Social Brasileira


A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicou o subsídio “5ª Semana Social Brasileira – Processo, conclusões e perspectivas”. O texto ressalta o “jeito próprio de olhar” a realidade das entidades e movimentos sociais e eclesiais no decorrer das Semanas Sociais Brasileiras (SSB), realizadas desde 1981.
O livreto recorda os 32 anos de caminhada, da primeira edição até a mais recente, cujo processo teve início em 2011 e foi concluído na assembleia realizada em Brasília, de 2 a 5 de setembro de 2013. “São longos processos de reflexão e ação, cujos resultados são percebidos pela permanência da reflexão, transformada em bandeiras de luta dos movimentos eclesiais e sociais”, explica um trecho.
A realização da SSB é um esforço conjunto das organizações sociais na defesa dos direitos humanos e da natureza como expressão da solidariedade da profecia cristã.
Dividida em 13 tópicos, a publicação sobre a 5ª SSB recorda os eventos anteriores, aborda a realidade debatida sobre o Estado brasileira e aprofunda o sentido de sua composição, suas reflexões e seu processo.
Também é apresentada no texto a motivação para a escolha da temática da última edição. “O debate sobre o ‘Estado para que e para quem?’ vem trazendo às claras os limites e o esgotamento da democracia representativa, apontando para a necessidade de uma efetiva democracia participativa e direta”, aponta o documento.
Por meio da didática do “olhar”, o livreto ainda apresenta lições para alcançar as metas traçadas durante o encontro; a mística da espiritualidade que sustentam as iniciativas; a busca pelo “Estado do Bem Viver”; os questionamentos; os fundamentos da estrutura estatal abordados nos eventos por todo o país; além de compromissos assumidos pelos diversos atores sociais presentes na Assembleia Nacional, ocorrida em Brasília.
Autoridades eclesiais e representantes de movimentos apontaram em seus discursos problemas e desafios percebidos ao longo do processo da 5ª SSB. Esses pronunciamentos estão transcritos na publicação.
Nordestão
O livro também aborda a experiência da etapa Nordeste da Semana Social, chamado de Nordestão. Realizado de 4 a 6 de abril de 2014 com o tema “O Nordeste que temos e o Nordeste que queremos”, o evento discutiu desafios e possibilidades de articulação frente à realidade no Nordeste brasileiro, onde acontecem conflitos que envolvem povos e comunidades tradicionais, além do número elevado de famílias pobres no campo, na cidade, serras e litorais.
“O Nordestão foi um grande encontro de partilha de experiências, de celebração das lutas, de reconhecimento dos processos que estamos construindo, de denuncia das injustiças e de reafirmação de nossos compromissos”, diz o texto. 

Para adquirir um exemplar do texto, entre em contato com a Comissão pelo e-mail: psocial@cnbb.org.br.
Fonte: CNBB