quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Arquidiocede de Natal comemorará 13 anos da beatificação dos Protomártires

 Monumento aos Mártires, em Uruaçu
Foto: Cacilda Medeiros
 
Os 13 anos da beatificação dos Protomártires do Brasil vão se completar no próximo dia 5 de março. Para comemorar a data, a Arquidiocese está organizando uma celebração solene em ação de graças, no dia 9, às 18 horas, no Monumento aos Mártires de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante. A missa vai ser presidida pelo Arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha. A beatificação dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu ocorreu em 5 de março de 2000, no Vaticano, presidida pelo então Papa João Paulo II.

Fonte: Arquidiocese de Natal

Arquidiocese de Natal lança calendário em comemoração dos 50 anos da CF



A coordenação de Campanhas, na Arquidiocese de Natal, confeccionou um calendário de mesa, destacando, a cada mês, um dos cartazes da Campanha da Fraternidade, nestes 50 anos. Em janeiro, o cartaz em destaque é do ano de 1964; em fevereiro, o de 1966; em março, o de 1970; em abril, de 1972; em maio, o de 1981; em junho, de 1982; em julho, de 1992; em agosto, do ano 2000; em setembro, de 2006; em outubro, de 2008; em novembro, de 2011, e, em dezembro, o cartaz de 2013.

O calendário, com 12 páginas, foi produzido por ocasião da comemoração dos 50 anos da Campanha da Fraternidade. Ainda pode ser adquirido, ao preço de três reais, a unidade, na Livraria da Paróquia da Catedral.



Fonte: Arquidiocese de Natal

Após a renúncia, o Papa continuará a chamar-se “Sua Santidade Bento XVI”

 
O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, realizou na manhã desta terça-feira (26), mais uma coletiva de imprensa, em que esclareceu algumas das muitas dúvidas dos jornalistas.

Uma delas é sobre como Bento XVI será chamado a partir do dia 28 de fevereiro. O diretor respondeu que continuará a chamar-se “Sua Santidade Bento XVI”, mas também será chamado “Papa Emérito” ou “Romano Pontífice Emérito”.

Sobre as vestes: branca, simples, sem mantelete. Não são mais previstas os sapatos vermelhos. “Parece que o Papa ficou muito satisfeito com os sapatos que lhe presentearam no México, em Leon”, disse padre Lombardi.

Não usará mais o anel do pecador, para o qual o Camerlengo, com o decano, darão o fim que a Constituição prevê.

Sobre o dia de hoje, o Papa a transcorrerá em oração e preparação para a transferência a Castel Gandolfo.

Para a Audiência Geral de quarta-feira, foram distribuídos 50 mil bilhetes. Prevê-se o mesmo esquema: um amplo giro com o papamóvel. Não terá lugar o “beija-mão” – este será feito após a Audiência Geral, na Sala Clementina, para algumas autoridades, como o Presidente da Eslováquia, o Presidente da região da Baviera.

Quinta-feira, às 11h, haverá a saudação aos Cardeais, com o discurso do Decano no início. Às 16h55 (hora local), a partida de carro do pátio de São Dâmaso, saudação dos superiores. No heliporto, haverá a saudação do Cardeal Decano. Às 17h15, a chegada a Castel Gandolfo, onde estarão presentes o Bispo de Albano e outros autoridades. Às 17h30, no Pátio interno o Papa saúda os fiéis – a última saudação pública do Santo Padre. Às 20h, a Guarda Suíça, fecha a porta do Palácio Apostólico, encerrando o serviço para o Papa como chefe da Igreja.

Fonte: CNBB


Presidente da CNBB: "Muitos comparavam o papa Bento 16 aos grandes padres do início da igreja"


Em entrevista concedida ao jornal "Folha de Sâo Paulo", o cardeal dom Raymundo Damasceno trata de várias questões relacionadas ao momento presente vivido pela Igreja, elogia o Papa Bento XVI e fala da expectativa da eleição do novo Papa.

Folha – O que significa “sinais dos tempos” para o senhor?

Dom Raymundo Damasceno Assis – Significa mudanças profundas que todos nós experimentamos. Estamos falando hoje de uma mudança de época, e não de uma época de mudanças. Não são mudanças superficiais, mas que atingem a pessoa, os seus valores, o seu modo de viver, o seu estilo de vida, a sua maneira de julgar as coisas e de se relacionar com Deus, com o próximo, com a natureza.

O avanço das comunicações está afetando as pessoas no comportamento, nos valores, nas relações. Basta pensarmos hoje no celular, na internet, em todos esses meios modernos de comunicação, blog, YouTube etc.

Há a crise pela qual a família passa, o modelo de família hoje. São muitas as mudanças que estamos enfrentando, e a igreja tem de estar atenta a isso. São sinais dos tempos que nos falam também e que, portanto, o papa e nós, os bispos, temos de estar atentos para responder pastoralmente.

São muitos os desafios, não podemos desconhecer que a igreja também vive neste mundo, numa realidade histórica, não é só humana e divina. E a missão da igreja é responder a esses desafios com o anúncio do Evangelho. Sem perder a fidelidade do Evangelho, mas tem de atualizá-lo. Como fazer? Com que linguagem? De que maneira? Esses são os grandes desafios que nós temos pela frente.

Qual legado o papa Bento 16 deixará para a igreja?

Ele nos deixa um legado muito rico quanto ao magistério. Grande teólogo, grande pensador, mesmo antes de ser papa, como sacerdote, como professor em uma das principais universidades da Alemanha. Depois, como cardeal em Munique e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, ele publicou muitos textos, muitos livros.

Como papa, infelizmente não deixou as três encíclicas que esperávamos. Deixou uma sobre a caridade, sobre a esperança, mas faltou a encíclica sobre a fé. As homilias, as audiências gerais às quartas-feiras são riquíssimas.

Muitos comparavam o papa Bento 16 aos grandes padres do início da igreja, tamanha a riqueza teológica. Será apreciado ainda mais com o passar do tempo.

O papa Bento 16 é chamado de conservador, mas inovou ao renunciar pela primeira vez em mais de 600 anos. O ato abriu uma discussão sobre os rumos da igreja, como a fala recente de um cardeal escocês a favor do fim do celibato?

Primeiramente, você vê que esse termo conservador/progressista é relativo. Muitas vezes, chama-se um papa de conservador e ele faz inovações extraordinárias.

João 23 (1958-63) era considerado conservador. Ele começou a usar aquela toca que nenhum papa mais usava e estabeleceu o latim para a igreja, para Roma, num sínodo em que ele realizou.

E, no entanto, foi ele quem convocou o Concílio Vaticano 2º, que maior repercussão teve na vida da igreja.

O papa Bento 16 realmente inovou nesse sentido. Ninguém esperava essa renúncia. Sabíamos que o papa estava fragilizado fisicamente, faltava força, vigor, como ele disse, do ponto de vista físico e também de espírito.

Isso todo mundo sentia e via pela televisão, mas não se esperava que viria a renunciar. Foi um gesto de humildade, porque reconheceu as suas limitações e não ficou apegado ao poder. Quantos ficam apegados ao poder mesmo estando doente, que não largam de jeito nenhum, que se acham insubstituíveis?

Foi também um gesto de coragem, porque ele tem consciência da repercussão que teria o seu ato. Estamos vendo pelos meios de comunicação o impacto que a renúncia teve em toda a igreja.

E é um sinal profético. Se nós estamos preocupados com poder, com carreirismo na igreja, como ele fez aceno em algumas homilias, que é um dos pecados da igreja, essa busca do poder que cria divisão na igreja, então ele diz: “Eu renuncio, o cargo não é fundamental pra mim, eu cumpri a minha missão até quando eu podia cumprir. O apego ao poder, as honras, a glória do cargo, entrego a quem conduzir melhor a igreja no momento de hoje”.

Com a consciência tranquila de quem cumpriu seu dever diante de nós. É um exemplo pra todos. Aqui em Aparecida, o papa nos deu um exemplo de humildade, de simplicidade, até um pouco tímido.

O sr. mencionou o carreirismo. Esse é o grande motivo da divisão interna?

O papa Bento 16 fez uma alusão a isso. Muitas vezes a pessoa está usando o seu cargo não para servir. [Mas] muitas vezes, quem sabe, em busca de benesses, até para se promover mais ainda.

Ele não citou nomes, mas deu a entender que a comunhão é fundamental na igreja, que é fundamental entender na igreja que todo cargo é serviço, serviço à igreja, à comunidade, à sociedade.

Cargo na igreja não é honra, não é poder no sentido como entendemos, de opressão às outras pessoas, ou de ser favorecido pelo cargo. Nesse sentido, a sua renúncia é um gesto profético.

Em 2007, o sr. disse que havia chegado a hora de a América Latina evangelizar a Europa. Essa percepção deveria ser levada em conta na escolha do papa?

Eu digo sempre que o continente não é decisivo, mas a América Latina está contribuindo hoje para a evangelização da Europa, da África, da Ásia. É um fato, é verdade.

Quantos brasileiros hoje, padres, membros de novas comunidades e leigos consagrados estão na Europa no campo da evangelização, da comunicação?

Então a América Latina está contribuindo para a Europa, embora não tanto quanto nós gostaríamos.

Mas isso não quer dizer que seja o critério decisivo para a escolha do papa.

Então quais são esses critérios?

Um perfil que atenda às necessidades de hoje da igreja. Isso se faz num processo de discernimento, num clima de oração e reflexão, de partilha de experiências durante o conclave, talvez até antes do conclave, nos contatos entre os cardeais.

É muito difícil antecipar isso, mas, de um modo geral, é uma pessoa de experiência pastoral, de diálogo, que promova o diálogo no mundo de hoje entre os povos, entre as religiões, cristãs e não cristãs, uma pessoa sensível aos problemas sociais. E preparado também do ponto de vista teológico, filosófico, intelectual. É um conjunto de elementos.

Como presidente da CNBB, o que o senhor quer falar ao novo papa?

Os nossos anseios são de uma igreja missionária, dinâmica, uma igreja capaz de renovar-se para cumprir sua missão, que quer justamente estar no estado permanente de missão. Essa missão não é só dos bispos, mas de todo cristão e de todo batizado.

Uma igreja solidária com os pobres sobretudo, que esteja a serviço do mundo, e não o mundo a serviço da igreja.

Fonte: CNBB


Ex-núncio apostólico no Brasil será o secretário do Conclave

 
O atual secretário da Congregação para os Bispos, dom Lorenzo Baldisseri, que foi núncio apostólico no Brasil entre 2002 e 2012, terá uma atuação importante no Conclave que vai eleger, no próximo mês, o sucessor de Bento XVI. Como também ocupa o cargo de secretário do Colégio Cardinalício, o bispo assumirá a função de Secretário do Conclave.

De acordo com o número 46 da Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, que determina como deve ser realizada a eleição do novo papa, é o Secretário do Colégio Cardinalício quem desempenha as funções de Secretário da assembleia eleitoral. O único brasileiro que ocupou esta função foi o Cardeal Lucas Moreira Neves (1979-1987). Porém, durante o seu mandato, não foi realizado nenhum Conclave.

Fonte: CNBB

(1Cor 12,4-5)

Há diversidade de dons, de ministérios, diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. (1Cor 12,4-6)

domingo, 24 de fevereiro de 2013


2º Domingo da Quaresma - Comentário litúrgico



O trecho do EVANGELHO deste domingo trata da iluminação que Jesus recebeu sobre a realização da sua missão, que acontecerá não em meio ao triunfalismo, mas através do serviço, da humilhação e da cruz. Jesus procura conscientizar os seus discípulos a respeito de tal projeto, mas só depois da ressurreição é que eles vão conseguir entender tudo.
A SEGUNDA LEITURA continua o ensinamento do Evangelho e convida o cristão a enfrentar a morte, em solidariedade a Jesus e aos seus semelhantes.
A PRIMEIRA LEITURA, em sintonia com a liturgia deste domingo, apresenta o ancião Abraão, que pela sua fé em Deus, recebeu a promessa de uma terra e de uma numerosa descendência.
Assim como aconteceu com Abraão, nós os cristãos, se tivermos a incondicional confiança em Deus, poderemos, sim, aos olhos de alguns, dar a impressão do fracasso, mas na verdade realizar-se-á o que Eterno pretende.

 Evangelho (Lc 9,28b-36)
Comecemos a refletir sobre as Sagradas Escrituras, a partir do Evangelho. Esta passagem é interpretada por alguns como uma breve antecipação da experiência do paraíso concedida por Jesus a um grupo de amigos discípulos, com o objetivo de prepará-los para suportar as duras provas da sua paixão.
Prestemos atenção aos detalhes pedagógicos indicados pelo evangelista Lucas.
Primeiro detalhe: Antes de tudo, ele revela Jesus indo á montanha para rezar (v. 28). É durante um destes períodos espiritualmente intensos que Jesus, com clareza, toma consciência de que foi escolhido para salvar os homens, não através da vitória, mas da derrota. É, pois, compreensível que ele se questione sobre o caminho que o Pai quer que ele percorra. Por isso “sobe a montanha para orar”.
Segundo detalhe: Lucas mostra que durante a oração, o rosto de Jesus muda de aspecto (v. 29). Todo encontro autêntico com Deus deixa marcas visíveis no rosto do homem. Quem é que não reconhece que, após um encontro catequético bem feito, porque foi bem preparado, bem como um momento eucarístico “bem celebrado”, todos voltam para suas casas mais felizes. Também os nossos corações e semblantes ficam resplandecentes nessas circunstâncias, não é assim?
Terceiro detalhe: aparecem dois personagens: Moisés e Elias (vv. 30-31). Eles simbolizam a Lei e os Profetas. Sem Jesus o Antigo Testamento se torna incompreensível, como também Jesus sem o Antigo Testamento permanece um mistério.
Quarto detalhe: Os três discípulos – Pedro, Tiago e João, o que entendem de tudo o que está acontecendo (vv. 32-33)? Há aqui uma minúcia surpreendente: quando se trata de problemas relacionados com a paixão e morte de Jesus, estes três discípulos sempre são dominados pelo sono. É estranho! Por que nos momentos mais cruciais os seus olhos estão sempre pesados de sono?
Tal comportamento é compreensível: Indica que eles não entendem nada do que está se passando com Jesus. É que para eles, só interessa o Jesus glorioso. Agora, porém, quando se trata da doação da própria vida, eles não querem entender.
Quinto detalhe: As três tendas. As três tendas talvez signifiquem o desejo de Pedro de parar para perpetuar a alegria experimentada num momento de intensa oração na companhia do Mestre. Certamente passamos pela mesma experiência. Os problemas e dramas concretos que devemos enfrentar nos atemorizam.
Depois de termos descoberto na oração o caminho que devemos percorrer, temos que iniciar a caminhada em companhia de Jesus, que sobe para Jerusalém para doar a própria vida.
Sexto detalhe: As nuvens. Na concepção bíblica, indica a presença de Deus. Os discípulos compreenderam também que esse será o destino deles. Por isso eles têm medo.
Sétimo detalhe: Da nuvem sai uma voz. É a interpretação de Deus sobre tudo o que aconteceu. O Pai não só reconhece o seu Filho, mas tem a seu respeito, como sendo o “eleito” e  “servo fiel”, no qual ele se compraz.
Oitavo detalhe: Jesus fica sozinho. Moisés e Elias desapareceram. O que significa isto? A Palavra de Jesus agora é o suficiente para a comunidade.
Concluindo: Não é nada fácil acreditar na proposta de Jesus. Muito menos segui-lo. Pedro, Tiago e João, após descer da montanha, “naqueles dias calaram-se e a ninguém disseram coisa alguma do que tinham visto” (v. 36). Nós, hoje, saindo das nossas igrejas, podemos, ao invés, anunciar tudo o que a fé nos permitiu: quem doa a própria vida por amor, entra na glória de Deus.

ü II leitura (Fl 3,17-4,1)
     “Já vos disse muitas vezes, e agora repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo”. Quem são os inimigos de Cristo, na compreensão de Paulo? Os ateus? Não, são ao invés, alguns cristãos da comunidade de Felipe. Eles reduzem a fé ao compromisso de algumas práticas tradicionais: circuncisão, abstenção de alguns alimentos, jejuns. Mas também há cristãos que “se comportam como inimigos de Cristo” (v. 18).
     Mas então, o que devemos fazer para sermos “amigos da cruz de Cristo”? “Os amigos da cruz de Cristo” renunciam a tudo o que nega o seu projeto de vida, pois sabem que são estrangeiros nesta terra, viajantes, nômades como Abraão, a caminho de uma nova realidade.

ü I leitura (Gn 15,5-12.17-18)
     Abraão é um nômade, esposo de Sara, que partiu de um país distante, durante anos se deslocou de um lugar para outro, como um retirante sem rumo. Já está velho e não tem filhos. Mas, num certo dia, recebe uma revelação do Senhor, que lhe promete as duas coisas que ele sempre desejou, mas nunca conseguiu: um pedaço de chão (vv. 7.10) e uma descendência numerosa como as estrelas do céu (9 v. 5).
     Por que Deus fez estas promessas? Na concepção dos rabinos, Abraão tinha atraído as bênçãos do Senhor porque tinha cumprido obras de misericórdia e de justiça. Abraão teve, como único “mérito” – posterior, não anterior – “confiar no Senhor e o Senhor lho imputou para justiça” (v. 6). Abraão manteve esta confiança sem limites no seu Deus.
         A leitura descreve a resposta do Senhor a esta fé: depois de ter feito a sua promessa, Deus cumpre um rito para sancioná-la.
       Segundo os costumes dos antigos povos da Mesopotâmia, quando alguém queria fazer uma promessa muito comprometedora, era realizada esta cerimônia: tomava-se um animal que era esquartejado; as pessoas envolvidas no juramento de fidelidade passavam entre os pedaços de carne, pronunciando esta fórmula: “Se eu quebrar a aliança, aconteça-me o mesmo que aconteceu a este animal”.
         Na segunda parte da leitura (vv. 9-17) se diz que Deus quis confirmar as suas palavras, cumprindo este rito de aliança. O Senhor exige que Abraão mate alguns animais e coloque as suas carnes nos dois lados de uma vereda; em seguida, como uma chama de fogo, ele passou no meio das vítimas.
         Vejamos bem: Deus cumpriu o gesto da aliança. Não precisou que Abraão passasse no meio das carnes dos animais. A promessa de Deus foi feita sem qualquer condição: ele não exigiu nada em troca.

Pe. Francisco de Assis Inácio
Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição
Nova Cruz - RN

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013


“Deus é caridade: da caridade de Deus tudo provém, por ela tudo forma, para ela tudo tende” (Papa Bento XVI)


   
O papa Bento XVI durante os seus oito anos de pontificado deixou um verdadeiro legado. Suas obras científicas permearão pela eternidade como um aprendizado para as atuais e futuras gerações. Como membro de várias academias científicas da Europa, e com oito doutorados honoríficos de diferentes universidades, o Santo Padre sempre foi um intelectual, e profundo conhecedor da essência humana.

Na Carta Encíclica, Caritas in Veritate, dos documentos pontifícios, Bento XVI chama a atenção para temas contemporâneos como os desvios e esvaziamento do sentido da caridade na atualidade, que a excluem da vida ética, e ainda impedem a sua correta valorização. No documento intitulado “O Desenvolvimento Humano Integral na Caridade e na Verdade”, Bento dedica aos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas, fiéis leigos, e a todos as pessoas de boa vontade, uma intensa reflexão sobre a caridade, via mestra da doutrina social da Igreja.

“A caridade é amor recebido e dado; é graça. A sua nascente é o amor fontal do Pai pelo Filho no Espírito Santo. É amor, que, pelo filho, desce sobre nós. É amor criador pelo qual existimos; amor redentor, pelo qual somos recriados.”. Descreve um trecho da Carta.

Perante uma realidade de um mundo cada vez mais individualista, o Sumo Pontífice faz um chamamento ao “bem comum”. “Amar alguém é querer o seu bem e trabalhar eficazmente pelo mesmo. Ao lado do bem individual, existe um bem ligado à vida social das pessoas: o bem comum. É o bem daquele “nós-todos”, formados por indivíduos, famílias e grupos intermediários que se unem em comunidade social. Não é um bem procurado por si mesmo, mas para as pessoas que fazem parte da comunidade social e que, só nela, podem realmente e com maior eficácia obter o próprio bem. Querer o bem comum e trabalhar por ele é exigência de justiça e de caridade.”

O papa ainda questiona o sentido e os critérios que a sociedade se baseia para “diferenciar” os seres humanos. “A vocação ao progresso impele os homens a “realizar, conhecer e possuir mais, para ser mais”. Aqui levanta-se o problema, sobre o que significa “ser mais”? Para responder a esta indagação Bento XVI lembra Paulo VI: “O que conta para nós é o homem, cada homem, cada grupo de homens, até se chegar à humanidade inteira”.

Fonte: CNBB

CF 2013 tem site oficial



A Equipe de Comunicação da Campanha da Fraternidade (CF) 2013, formada por jovens que representam pastorais, movimentos, comunidades de todos os cantos do país, criou um espaço importante para a partilha das ações da Campanha. É o hotsite www.cf2013.org.br, que aliado aos perfis nas redes sociais, visa colaborar na mobilização da Igreja no Brasil na reflexão do tema “Fraternidade e Juventude”.

“Fundamentados no texto-base, vamos movimentar a CF 2013 com uma linguagem diferenciada, própria de nós jovens”, afirma a equipe na apresentação do hotsite. Além de oferecer os subsídios da Campanha, o espaço traz artigos e notícias sobre as iniciativas nos quatro cantos do país.

Os jovens podem colaborar com o hotsite, enviando a notícia de como está sendo realizada a Campanha em sua diocese, paróquia, congregação, movimento ou comunidade. Basta clicar na aba “Seja um correspondente”. A coordenação é da equipe “Jovens Conectados”, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.

A CF é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica desenvolvida na quaresma em preparação para a Páscoa. A campanha tem a missão de despertar o espírito comunitário e cristão; educar para a vida em fraternidade; e renovar a consciência da responsabilidade social.

Fonte: CNBB

ECC de Nova Cruz realizará carnaval fora de época



 Foto: Carnaval do ECC realizado em 2012


Os Casais do ECC da Paróquia de Nova Cruz promoverá carnaval fora de época, dia 2 de março, no Lions Club, a partir das 20 horas. A entrada é a compra da camiseta do evento que já está a venda com membros da equipe dirigente, na Drogaria Confiança e na loja Mulher Moderna. 

A camiseta custa apenas R$ 10,00. A animação ficará por conta da Orquestra de Frevo Pé no Chão de Nova Cruz. Alegria, descontração, diversão e momento de confraternização fazem parte da programação. Este ano é o terceiro carnaval do ECC, sendo o primeiro fora de época. 


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Paróquia de Várzea receberá novo administrador


Padre Francisco de Assis  
Foto: José Bezerra

O Arcebispo Metropolitano, Dom Jaime Vieira Rocha, nomeou o Padre Francisco de Assis Silva Rodrigues Lima para a função de administrador da Paróquia de São Pedro Apóstolo, formada pelos municípios de Várzea e Jundiá. A posse será dia 28 de fevereiro, às 19 horas, na Igreja Matriz de Várzea. Ele sucede o Padre Luiz Martins de Carvalho que assumiu a função de vigário paroquial de São Gonçalo do Amarante.
Padre Francisco Lima nasceu em 4 de maio de 1979 e foi ordenado sacerdote em 7 de outubro de 2008.

Fonte: Arquidiocese de Natal

Penúltimo "Angelus" de Bento XVI




Manhã de inverno, fria e enevoada, em Roma, neste primeiro domingo de Quaresma, com um tépido sol que pouco a pouco se foi manifestando. A 10 dias da cessação do ministério petrino de Bento XVI, por sua livre decisão de renúncia, anunciada segunda-feira passada, milhares e milhares de fiéis, sobretudo romanos, se concentraram na Praça de São Pedro, para este penúltimo encontro dominical do Angelus do pontificado do Papa Ratzinger. Presente também o presidente da Câmara da cidade, com vereadores e os estandartes municipais.


Depois da recitação das Ave-Marias, a concluir as saudações em diversas línguas, Bento XVI agradeceu aos numerosos presentes na Praça de São Pedro, mais este “sinal de afeto e de presença espiritual”, “manifestado nestes dias”. “Estou-vos profundamente grato”. 

Um especial “muito obrigado” reservou-o o Papa às autoridades municipais de Roma e a “todos os habitantes desta amada Cidade”.

A concluir, para além de desejar a todos bom domingo e boa caminhada quaresmal, Bento XVI recordou os Exercícios Espirituais que iniciará ao fim do dia, juntamente com os responsáveis dos principais organismos da Cúria Romana. "Permaneçamos unidos na fé" - foi o pedido dirigido a toda a multidão, que o aplaudiu longamente.

“A Quaresma é um tempo favorável para redescobrirmos a fé em Deus como base da nossa vida e da vida da Igreja.” – esta a versão portuguesa do tweet enviado hoje por Bento XVI aos seus “seguidores”. 
Uma mensagem concisa que bem resume a breve catequese proposta pelo Papa antes da reza do Angelus, comentando como habitualmente o Evangelho do dia, neste caso, as tentações de Jesus, na versão do Evangelho de São Lucas.

No momento de iniciar o seu ministério pública – explicou o Papa – “Jesus teve que desmascarar e rejeitar as falsas imagens do Messias que o tentador lhe propunha”. Aliás – observou – “esta tentações são também falsas imagens do homem, que em todos os tempos insidiam as consciências, disfarçando-se de propostas convenientes e eficazes, e porventura até mesmo boas. Três as tentações propostas pelos evangelistas Mateus e Lucas: “O núcleo central (destas tentações de Jesus) consiste sempre em instrumentalizar Deus para os próprios fins, dando mais importância ao sucesso ou aos bens materiais”.

O tentador é insidioso: não impele diretamente ao mal, mas a um falso bem, fazendo crer que as verdadeiras realidades são o poder e aquilo que satisfaz as necessidades primárias.
“Deus torna-se secundário, fica reduzido a um meio, em última análise torna-se irreal, deixa de contar, dissipa-se. Em última análise, nas tentações está em jogo a fé, porque está em jogo Deus. Nos momentos decisivos da vida – mas, bem vistas as coisas, em cada momento – estamos perante uma encruzilhada: queremos seguir o nosso eu ou Deus – o interesse individual ou o verdadeiro Bem, aquilo que realmente é bem?”

Quase a concluir a sua catequese, antes do Angelus deste domingo, Bento XVI recordou ainda que, para os Padres da Igreja, as tentações fazem parte da “descida” de Jesus na nossa condição humana, no abismo do pecado e das suas consequências. Uma “descida” que Jesus percorre até ao fim, até à morte de cruz e até aos “infernos” do extremo afastamento de Deus. É precisamente assim que Ele é a mão que Deus estende ao homem, à ovelha extraviada, para a trazer a salvo. Não tenhamos medo de enfrentarmos também nós a combate contra o espírito do mal: o importante é que o façamos com Ele, com Cristo, o Vencedor.

Fonte: CNBB

sábado, 16 de fevereiro de 2013


Campanha da Fraternidade 2013 é lançada em Natal


Momento contou com a participação do secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner;  presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, da CNBB, Dom Eduardo Pinheiro, além de diversos bispos do Nordeste
 Momento do lançamento da CF2013, na abertura do Seminário

 Dom Eduardo Pinheiro e Dom Leonardo Steiner, na coletiva de imprensa

Fotos: Cacilda Medeiros

Cerca de duas mil pessoas, entre fiéis, grupos e caravanas jovens da capital e de diversas cidades do interior do estado e até de estados vizinhos, lotaram o Centro de Convenções, na Via Costeira de Natal, nesta sexta-feira (15), para o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade – CF 2013, que tem como tema “Fraternidade e Juventude”. Um seminário marcou as comemorações alusivas ao jubileu da Campanha, que teve origem na Arquidiocese de Natal, na comunidade de Timbó, município de Nisia Floresta. A solenidade de lançamento contou com a participação do secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, bem como, do presidente da Comissão Episcopal para a Juventude, da CNBB, e bispo auxiliar de Campo Grande (MS), Dom Eduardo Pinheiro, arcebispo metropolitano de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, além de diversos bispos do Regional Nordeste 2.

Em suas palavras, Dom Jaime ressaltou a importância de viver este período na Arquidiocese, destacando o papel da Campanha da Fraternidade para a Igreja. “Podemos destacar neste momento, a contribuição da Campanha da Fraternidade, como ação social e evangelizadora da Igreja. Vivemos com muito empenho e alegria, este momento em nossa Arquidiocese”, comemora.

Segundo o secretário geral da CNBB, a importância da CF se dá, principalmente, pelo objetivo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma reflexão, promovendo uma discussão entre Igreja e sociedade. Além disso, hoje a campanha dispõe de subsídios que auxiliam nos debates nas escolas, e isso mostra a ação social que a CF desempenha”, pontua.

Para Dom Genival Saraiva, presidente do Regional Nordeste 2, da CNBB, e bispo diocesano de Palmares (PE), voltar às origens da Campanha da Fraternidade, remete ao trabalho pastoral que a Igreja Católica realiza. “Lembro a iniciativa de Dom Eugênio Sales, de investir nas ações sociais da Igreja, e os resultados dessa proposta, nós podemos observar ao longo do tempo, com diversos projetos que hoje a Igreja financia. Isso sem dúvida contribuiu para a ação evangelizadora da Igreja”, ressaltou.

Durante a solenidade de lançamento da CF, o vigário-geral da Arquidiocese de Natal, padre Edilson Nobre, leu uma carta enviada pelo núncio apostólico no Brasil, Dom Giovanni D’aniello, em razão dos 50 anos da Campanha da Fraternidade. Na carta, Dom Giovanni ressaltou a importância de Dom Eugênio Sales, na difusão desta iniciativa, que contribuiu para a caminhada de solidariedade e de esperança da Igreja no Brasil. “Este é um momento celebrativo, e também, um momento de revisão da Campanha da Fraternidade, frisando a necessidade de um aprimoramento do conteúdo da Campanha, para que esta possa ser sempre mais um forte poder de evangelização”, frisou.

Ainda de acordo com a carta do núncio, a celebração adquiriu uma maior representatividade, considerando que a Igreja vive o Ano da Fé. “Como afirmou o Santo Padre, foi instituído para suscitar “em cada crente, o anseio de confessar a fé e com renovada convicção, com confiança e esperança” (Carta Apostólica Porta Fidei, 9)”, realçou.

Coletiva
Após o lançamento nacional da CF, Dom Leonardo Steiner e Dom Eduardo Pinheiro participaram de uma coletiva de imprensa, que contou com a participação de diversos veículos de comunicação da capital potiguar, interior do estado, e também, de outros estados brasileiros.
Durante suas palavras, Dom Eduardo destacou a importância de realizar uma Campanha que aborde o tema juventude, tendo em vista também, a preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai ser realizada no Rio de Janeiro, no próximo mês de julho. “O contexto da Jornada, que acaba movimentando muitos jovens, provocou em nós, que o tema da Campanha deste ano, que atinge todas as comunidades, em todo o Brasil, refletisse sobre esse tema, que é tão atual, já que estamos vivendo a preparação para a JMJ”, destacou.

Palestras
A programação do seminário foi realizada durante todo o dia, e contou com a presença de diversos convidados, que abordaram aspectos históricos da Campanha da Fraternidade, além de mesa redonda sobre a realidade atual da juventude. Entre os convidados, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, o professor Otto Santana, que atuou no início da CF, e ainda, o missionário Dunga, da Canção Nova, que falou sobre o tema da Campanha deste ano “Fraternidade e Juventude”. O seminário encerrou com uma palestra do padre Fábio de Melo, que falou sobre o lema da CF 2013, que é “Eis-me aqui, envia-me”.

Fonte: Arquidiocese de Natal/RN

Bento XVI: Caridade é anúncio do Evangelho



Bento XVI: Caridade é anúncio do EvangelhoNo final da manhã desta sexta-feira, Bento XVI recebeu na Sala dos Papas, no Vaticano, os membros da Associação belga “Pro Petri Sede”.

Essa Associação atua na Bélgica, em Luxemburgo e nos Países Baixos no acolhimento dos pobres e dos estrangeiros, vivendo o ideal evangélico de entreajuda espiritual e material.

Em seu discurso, Bento XVI falou do testemunho da caridade neste Ano da Fé. “Como já tive ocasião de dizer na Carta Apostólica Porta fidei, o Ano da Fé é uma boa oportunidade para intensificar o testemunho da caridade. A fé sem a caridade não dá fruto e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente Pa outra realizar o seu caminho "(n. 14).

Para viver este testemunho de caridade, disse ainda o Papa, o encontro com o Senhor, que transforma o coração e os olhos do homem, é indispensável. “Na verdade, é o testemunho do amor de Deus por todos os nossos irmãos que dá o verdadeiro sentido da caridade cristã. Não se trata só de ajuda material, também ela necessária, mas caridade é participação ao amor de Cristo recebido e partilhado.”

O Pontífice recorda que toda obra de autêntica caridade é uma manifestação concreta do amor de Deus pelos homens e, assim, torna-se anúncio do Evangelho. “Neste tempo de Quaresma, que os gestos de caridade permitam a todos de se dirigir a Cristo, que continua a vir ao encontro dos homens!”

Fonte: Rádio Vaticano 
Local:Cidade do Vaticano

Os últimos compromissos de Bento XVI



Na quinta-feira, 14 de fevereiro, a agenda do Papa incluiu mais um encontro significativo: trata-se de uma reunião com o clero de Roma, na “Sala Paulo VI”. Depois, nos próximos dias, haverá encontros e audiências marcadas com alguns grupos de bispos italianos, com o Presidente da Romênia e com o Presidente da Guatemala, respectivamente sexta-feira e sábado de manhã, encontros que já tinham sido marcados há algum tempo.

No final da semana ainda há espaço para receber dois políticos italianos, Mário Monti e o Presidente Giorgio Napolitano, audiências que terão lugar, praticamente, a uma semana das eleições italianas.

No próximo domingo, teremos ainda o Angelus ao meio-dia e depois, o Papa entra em retiro durante toda a semana, não havendo, por isso, audiência geral na quarta-feira. O retiro já estava previsto e tem o Cardeal Ravasi como pregador. Quando terminar o retiro, Bento XVI volta, pela última vez, à janela do seu apartamento para o seu último Angelus de domingo dia 24 de fevereiro.

Na segunda-feira seguinte, o Papa recebe os cardeais da Cúria Romana em audiência privada. Terça-feira, dia 26, é dia livre e a grande despedida está prevista para a audiência geral de quarta-feira, dia 27. Excepcionalmente, esta audiência realiza-se na Praça de São Pedro para poder acolher todos os fiéis que se quiserem despedir do Papa.

E chegamos ao seu último dia de Papa. No dia 28 de Fevereiro às 11h00 (hora de Roma) saúda todos os Cardeais que se encontrarem em Roma e pelas 17h locais parte de helicóptero para Castel Gandolfo, onde provavelmente ficará até o novo Papa ser eleito. (SP)

Fonte: CNBB

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013


Eventos Nacionais e Regionais da juventude



ENCONTRO NACIONAL DE JOVENS
Cerca de cem jovens, de vários estados do Brasil, se reunirão no Centro de Treinamento de Ponta Negra, em Natal, de 14 a 17 de fevereiro. Será o encontro dos responsáveis nacionais pelas pastorais e movimentos juvenis, acompanhados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB. O encontro contará com a presença dos três bispos que compõem a Comissão: Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS); Dom Bernardino Marchió, bispo de Caruaru (PE); e Dom Vilson Basso, de Caxias (MA); além dos assessores da CNBB, Padre Sávio Ribeiro e Padre Antônio Ramos do Prado e do Grupo Jovens Conectados.
Durante o encontro, haverá o lançamento do novo documento da Igreja Católica, no Brasil,  sobre a evangelização da juventude. Na sexta-feira, à tarde, os jovens participarão do Seminário comemorativo aos 50 anos da Campanha da Fraternidade, organizado pela Arquidiocese de Natal, no Centro de  Convenções, e, à noite, da missa e da vigília, na Catedral Metropolitana.
O Encontro também é uma preparação para a Semana Missionária, que será realizada em todas as dioceses do Brasil, de 16 a 20 de julho deste ano, e da  Jornada Mundial da Juventude, que acontecerá de 23 a 28 de julho, no Rio de Janeiro.
Será a primeira vez que a CNBB reunirá, em único local,  coordenadores de todas as expressões juvenis da Igreja Católica.

ENCONTRO REGIONAL DE JOVENS
Coordenadores diocesanos de pastorais juvenis, do Regional Nordeste 2, da CNBB, se reunirão no Centro Pastoral João Correia de Aquino, da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Parnamirim, no período de 14 a 16 deste mês. O encontro começará na quinta-feira, 14, à noite. No dia 15, pela manhã, os participantes estudarão o tema da Campanha da Fraternidade 2013, que é a juventude. À tarde, participarão do Seminário comemorativo aos 50 anos da Campanha da Fraternidade, organizado pela Arquidiocese de Natal, no Centro de Convenções, na Via Costeira. À noite, o grupo irá à Catedral Metropolitana, para participar da missa e da vigília. No sábado, 16, a pauta do Encontro será a Semana Missionária e a Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, que acontecerão no mês de julho. 
A reunião contará com a participação do assessor da Comissão Episcopal para a Juventude, no Regional Nordeste 2, Padre José Tadeu Rocha, da Diocese de Palmares (PE). 
O Nordeste 2 é formado pelas 21 Arquidioceses e Dioceses dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas.

Fonte: Arquidiocese de Natal

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013


Bento XVI: um papa de transição


Ao ser eleito Papa, o cardeal  Joseph Ratzinger, foi escolhido entre os cardeais com intuído de que tivesse uma transição de Papa, fato que a bastante tempo não acontecia. Ao substituir João Paulo II, Bento XVI, já tinha a certeza que não iria ficar como chefe da Igreja Católica até a morte, pois pela sua idade sabia que com o passar do tempo a saúde ficaria frágil diante de tantos compromissos. Podemos intitular o Papa Bento XVI de "Um Papa de transição", fato que irá acontecer no próximo mês de março quando será eleito o novo Papa. Para os fieis católicos o gesto da renuncia foi de muita humildade por parte do Papa Bento XVI, como também expressou a CNBB em nota sobre a renuncia: ...Acolhemos com amor filial as razões apresentadas por Sua Santidade, sinal de sua humildade e grandeza, que caracterizaram os oito anos de seu pontificado...

Veja a matéria sobre o ultimo conclave realizado em 2005:


Como resultado da morte do Papa João Paulo II em 2 de abril de 2005, foi organizado o Conclave de 2005, no qual o 266º Papa de acordo com o Vaticano seria eleito na Igreja Católica Romana. De acordo com a lei canônica o processo de eleição deve começar entre 15 a 20 dias após a morte do último Papa (neste caso entre 17 e 22 de abril). O Colégio de Cardeais anunciou que este conclave começaria na segunda-feira, 18 de abril de 2005. Após quatro votações, em 19 de Abril de 2005 os cardeais elegeram como Papa Joseph Ratzinger, de 78 anos, que escolheu como nome Bento XVI.


Duração: De 18 a 19 de abril de 2005
Local: Capela Sistina, Vaticano
Eleito: Papa Bento XVI (Joseph Ratzinger)
Participantes: 115 (2 ausentes)
Escrutínios: 4
Decano: Joseph Ratzinger
Vice-Decano: Angelo Sodano
Camerlengo: Eduardo Martínez Somalo
Protodiácono: Jorge Medina Estévez
Secretário do conclave: Francesco Monterisi
Eleição anterior: Conclave de outubro de 1978
Eleição seguinte:  Conclave de 2013

O que é Conclave?


Um conclave é o processo pelo qual o Colégio de Cardeais escolhe um novo papa. Será a primeira eleição papal sujeita às regras definidas no documento Universi Dominici Gregis, uma constituição apostólica de 1996. Com a morte de João Paulo II em 2 de abril de 2005, havia 117 cardeais abaixo da idade de 80. O último papa criou um outro cardeal secretamente (in pectore) em 2003, mas sua identidade e idade nunca foram reveladas: a menos que João Paulo II tivesse revelado o nome de seu cardeal in pectore publicamente antes de falecer, a indicação torna-se inválida e ele não poderá votar para o novo papa. Em declaração no dia 5 de abril o porta-voz do último papa Joaquin Navarro-Valls confirmou que João Paulo II deixou de fato algum tipo de testamento para ser revelado após sua morte, mas em outra declaração em 6 de abril, Navarro-Valls disse que os cardeais leram o testamento de 15 páginas de João Paulo II durante um encontro pré-conclave e não continha o nome o cardeal in pectore, de qualquer modo a data já tinha expirado em 2 de abril.

A Universi Domenici Gregis, quebrando a tradição, diz que os cardeais não ficarão trancados na Capela Sistina por todo o conclave; mas diz que, enquanto estiverem pelo Vaticano fora de sessão, eles não terão acesso à televisão, rádio ou telefone durante o processo de eleição. Os cardeais ficarão na nova Casa de Santa Marta, distante 300 metros da Capela Sistina.

Todos, exceto três dos eleitores, foram escolhidos por João Paulo II. Foi por decreto do Papa Paulo VI em 1971 que os cardeais com mais de 80 anos de idade no início do conclave não poderiam votar para papa, uma regra modificada por João Paulo II em 1996 para especificar que agora são cardeais com mais de 80 anos de idade assim que o papa falece. Paulo VI também limitou o número máximo de cardeais eleitores para 120, mas João Paulo II não obedeceu a este limite ao elevar cardeais. No total são atualmente 183 cardeais (não contando o cardeal in pectore), todos apontados por João Paulo II (exceto 14 destes).

Os Cardeais eleitores vêm de pouco mais de 50 nações (pequeno aumento das 49 representadas em 1978) de todo o mundo, onde cerca de 30 possuem apenas um representante. Os eleitores italianos são os mais numerosos com 20, seguido pelos Estados Unidos com 11. Este será o maior número de cardeais a entrar em um conclave, sendo que cada um dos dois conclaves de 1978 possuía 111 eleitores presentes.

Conclave, abril de 2005

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Conclave_de_2005